Ainda bem que só damos importância à vista e à audição
Ainda bem que o olfacto, tacto e paladar são completamente arredados para 2º plano.
E ainda bem porque quando nos predispomos para descobrir estas diferentes fontes de informação sobre o mundo exterior descobrimos coisas fantásticas.
A citação "Está vento"
é muito diferente de
"Sinto uma leve brisa com cheiro a terra molhada".
Experimenta ir bocadinho mais além daquilo que está habituado a obter de cada fonte de informação.
Por exemplo: Imagina uma maça nas mãos que apresenta alguma descoloração.
Se por acaso te perguntas se está velha ou não antes de a comeres já é bom.
Mas se fores mais além e tocares nas rugas, nas amolgadelas, se imaginares o que terá causado essas características, acabas por montar um enredo imenso à volta de apenas uma maça.
Como resultado, quando a comeres, de certeza que o sabor não vai ser o mesmo.
Isto é extremamente interessante e pode ser feito a todo o momento. Saborear a vida.
Agora imagina o que podemos fazer, se realizarmos este exercício não só para o tacto, olfacto e paladar mas também se deixarmos de deitar fora toda a informação que habitualmente desprezamos e que nos chega nomeadamente pelos olhos e pelos ouvidos.
Isto, à primeira vista é o que vem do Mundo Exterior.
E quando te dói uma perna? Isso é Mundo Interior físico.
Afinal, quantos sentidos temos?
Tantos quantos estivermos prontos a considerar.
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