O vídeo que vos deixo é impressionante.
Não pela espectacularidade mas sim pela sua simplicidade.
Aos poucos este Homem vai contando a sua história aparentemente simples.
Aos poucos, no meio da sua humildade, este Homem levanta o véu sobre algumas das mais importantes e comoventes lições de vida.
Acabo de ver o filme e fico quase sem palavras.
Convido-vos a ver o vídeo para depois continuarmos esta conversa:
A pergunta que fica no ar é:
Se a missão que temos a cumprir não é num Inferno como o Afeganistão então do que é que podemos nos queixar?
O conforto cega, é verdade.
Mas também não há razão para procurar a visão na adversidade.
Basta abrir os olhos.
Há pessoas no Afeganistão e pessoas ao virar da esquina, no piso de cima ou do outro lado da mesa de jantar.
A nossa missão nunca está relacionada com o espaço ou o tempo, mas sim com quem nos rodeia.
Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Amor e Ódio
O Amor estará tão mais próximo do Ódio quanto maior for o nível de auto-destronamento da sua vida, em prol da sua cara-metade.
Se algum dia o Amor cessar, nada restará senão um imenso Porquê.
Se algum dia o Amor cessar, nada restará senão um imenso Porquê.
Faces - as minhas e as dos outros
Fazer com que alguém não perca a face pode ser interpretado como um acto de nobreza.
Já a acção deliberada de não perder a face pode muitas vezes ser confundida como pura teimosia.
Teimosias descaradas que podem levar a perder muito mais do que apenas uma face.
Já a acção deliberada de não perder a face pode muitas vezes ser confundida como pura teimosia.
Teimosias descaradas que podem levar a perder muito mais do que apenas uma face.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Pormaiores
Pequenos pormenores que são porMaiores.
Este é mais um vídeo que evidencia a importância do detalhe.
De parar para Escutar.
No detalhe está sempre a diferença.
Nos detalhes encontramos sempre as Verdades.
Este é mais um vídeo que evidencia a importância do detalhe.
De parar para Escutar.
No detalhe está sempre a diferença.
Nos detalhes encontramos sempre as Verdades.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
A Árvore, o Hipopotamo, o Homem e as Cicatrizes
Para evoluir, a árvore necessita de fazer crescer em primeiro lugar as suas raízes.
Sem raízes, qualquer vento tem capacidade de a derrubar.
Só uma boa raíz permite alimento para chegar mais alto.
O Hipopótamo, animal de poder, traz também no seu dorso as cicatrizes de guerra.
O Homem, traz consigo as cicatrizes de pensamento.
Tal como o Hipopótamo ou a Árvore, o Homem deve saber curar as suas cicatrizes rapidamente.
Aprender com elas e não dar espaço a infecções.
Sem raízes, qualquer vento tem capacidade de a derrubar.
Para subir mais alto, é preciso descer mais fundo, mais dentro.
Só uma boa raiz é que permite resistir vertical, às fortes rajadas.Só uma boa raíz permite alimento para chegar mais alto.
A propósito de raízes, lembrei-me que há alturas em que se cruzam nas nossas vidas pequenos fungos com a arte de se instalarem nas nossas raízes, atacando-as, corroendo-as, minando a sua própria razão de existir - criando cicatrizes.
São as alturas para as quais sou tentado a dizer que a democracia musculada deve entrar em jogo.
Porque há fungos deveras impressionantes, de tal forma inteligentes que são capazes de moldarem supostas verdades universais, apenas para seu próprio interesse.Temos que atingir a sabedoria para conseguir tornar esses fungos passageiros em autênticas injecções de penicilina reforçando com eles o nosso organismo e tornando-nos assim mais fortes, mais capazes de poder ver que a felicidade advém inevitavelmente do facto de podermos contribuir para um bem maior, um bem que nos transcende como indivíduos.
E depois agradecer-lhes, porque o nosso crescimento é sempre feito à base de provas, ou neste caso de fungos que bem trabalhados, reforçam as nossas raízes.
O Hipopótamo, animal de poder, traz também no seu dorso as cicatrizes de guerra.
O Homem, traz consigo as cicatrizes de pensamento.
Tal como o Hipopótamo ou a Árvore, o Homem deve saber curar as suas cicatrizes rapidamente.
Aprender com elas e não dar espaço a infecções.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Foco
Nunca fui adepto de um clube em particular, mas há coisas no futebol que por vezes fascinam.
O Ricardo a defender sem luvas no Euro2004 é um caso desses.
Mas este senhor prima pela regularidade.
Esta foto é retirada de um de muitos vídeos onde o Cristiano executa este ritual de marcação de livre directo.
A capacidade de foco do Cristiano é impressionante.
Repara na expressão.
Não há mais nada.
Só ele, a bola e a baliza.
Faz-me lembrar uma locomotiva a abrir caminho.
Imparável.
O Ricardo a defender sem luvas no Euro2004 é um caso desses.
Mas este senhor prima pela regularidade.
Esta foto é retirada de um de muitos vídeos onde o Cristiano executa este ritual de marcação de livre directo.
A capacidade de foco do Cristiano é impressionante.
Repara na expressão.
Não há mais nada.
Só ele, a bola e a baliza.
Faz-me lembrar uma locomotiva a abrir caminho.
Imparável.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Onde estás?
Devias ter estado lá.
Fizeste falta.
Sabes, sempre preferi diálogos entre duas pessoas a monólogos entre várias.
Dispensava num ápice estas alturas onde se desperdiçam vidas por entre conversas da treta.
Pedaços de existência sem rumo, sem destino.
Senti-me assim perdido, deslocado.
Tive saudades de uma boa troca de ideias.
Um díálogo de crescer.
Olhar nos olhos, criar amizade, partilhar experiências, conhecimento.
Apeteceu-me sair..
Optei por ficar.
Tentei compreender,
Tentei perceber quem na realidade estava ali atrás das máscaras.
E foi assim que por entre receios e vaidades, perfumes e gargalhadas,
Entendi afinal,
que eras tu que estavas lá.
Fizeste falta.
Sabes, sempre preferi diálogos entre duas pessoas a monólogos entre várias.
Dispensava num ápice estas alturas onde se desperdiçam vidas por entre conversas da treta.
Pedaços de existência sem rumo, sem destino.
Senti-me assim perdido, deslocado.
Tive saudades de uma boa troca de ideias.
Um díálogo de crescer.
Olhar nos olhos, criar amizade, partilhar experiências, conhecimento.
Apeteceu-me sair..
Optei por ficar.
Tentei compreender,
Tentei perceber quem na realidade estava ali atrás das máscaras.
E foi assim que por entre receios e vaidades, perfumes e gargalhadas,
Entendi afinal,
que eras tu que estavas lá.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
O Trilho certo
O trilho certo é o que se percorre com um passo a seguir ao outro.
É o que se palmilha com a noção de que uma acção condiciona sempre a seguinte.
Pequenos pecados que se vão transformando em Teias paralizantes ou
Pequenas benfeitorias que aos poucos, mudam Vidas.
O trilho certo é o trilho consciente.
É o que reflete o que somos e não a percepção do que o Mundo tem de nós.
O trilho certo é o da serenidade,
O do encontro consigo próprio.
O trilho certo é aquilo que tu quiseres fazer dele.
É o que se palmilha com a noção de que uma acção condiciona sempre a seguinte.
Pequenos pecados que se vão transformando em Teias paralizantes ou
Pequenas benfeitorias que aos poucos, mudam Vidas.
O trilho certo é o trilho consciente.
É o que reflete o que somos e não a percepção do que o Mundo tem de nós.
O trilho certo é o da serenidade,
O do encontro consigo próprio.
O trilho certo é aquilo que tu quiseres fazer dele.
domingo, 30 de outubro de 2011
Mensageiros
Verdades ditas ao vento de nada valem se não houver quem as ouça.
Verdades ditas a quem as ouve de nada vale se não houver quem as entenda.
O entendimento das verdades nem sempre surge no momento certo.
A sabedoria recai nos ombros dos Mensageiros.
Dos que sabem o que necessita ser dito,
Dos que sabem quem está pronto para os ouvir.
Por vezes basta uma palavra.
Uma semente que no momento certo, pode mudar uma vida.
Uma semente que por vezes fica adormecida até ao dia em que é relembrada, desenterrada e reacendida.
E nessa altura tudo passa a fazer sentido.Tudo passa a ser óbvio.
Uma mensagem que afinal era tão simples.
Bastava apenas entendê-la.
Verdades ditas a quem as ouve de nada vale se não houver quem as entenda.
O entendimento das verdades nem sempre surge no momento certo.
A sabedoria recai nos ombros dos Mensageiros.
Dos que sabem o que necessita ser dito,
Dos que sabem quem está pronto para os ouvir.
Por vezes basta uma palavra.
Uma semente que no momento certo, pode mudar uma vida.
Uma semente que por vezes fica adormecida até ao dia em que é relembrada, desenterrada e reacendida.
E nessa altura tudo passa a fazer sentido.Tudo passa a ser óbvio.
Uma mensagem que afinal era tão simples.
Bastava apenas entendê-la.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
O agricultor
O agricultor cuida do terreno.
Mantém-no fértil. Gere o pousio.
Garante que dele brota o que de melhor a Terra pode dar.
Imagino que haja quem reconhece potencial nos seu pares e trata de garantir-lhe o melhor que a Terra pode dar.
Imagino que haja quem entende que parte do seu crescimento passa por garantir que outros possam crescer, evoluir e ter sucesso.
Imagino que esse Agricultor tenha a preocupação de tratar da Terra.
De criar estradas, levantar novas vias de ligação, no fundo de estender o tabuleiro.
Imagino que esse Agricultor crie espaço para que o Sol ilumine todo o seu campo de cultivo.
E imagino que ele garanta o mínimo de obstáculos entre aquilo que a sua horta pode dar e aquilo que efectivamente faz acontecer.
Hoje entendi a nobreza de ser Agricultor porque percebi que o Agricultor não trata da horta. Ele é mais um no terreno de cultivo, só que com uma propósito ligeiramente diferente.
Mantém-no fértil. Gere o pousio.
Garante que dele brota o que de melhor a Terra pode dar.
Imagino que haja quem reconhece potencial nos seu pares e trata de garantir-lhe o melhor que a Terra pode dar.
Imagino que haja quem entende que parte do seu crescimento passa por garantir que outros possam crescer, evoluir e ter sucesso.
Imagino que esse Agricultor tenha a preocupação de tratar da Terra.
De criar estradas, levantar novas vias de ligação, no fundo de estender o tabuleiro.
Imagino que esse Agricultor crie espaço para que o Sol ilumine todo o seu campo de cultivo.
E imagino que ele garanta o mínimo de obstáculos entre aquilo que a sua horta pode dar e aquilo que efectivamente faz acontecer.
Hoje entendi a nobreza de ser Agricultor porque percebi que o Agricultor não trata da horta. Ele é mais um no terreno de cultivo, só que com uma propósito ligeiramente diferente.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Desertos
De vez em quando, quando menos esperamos, somos presenteados com um Obrigado de quem tem a coragem para o fazer e nessas alturas ficamos a pensar, Porquê?
Um Obrigado inesperado por aquilo que damos naturalmente é no mínimo desconcertante.
E é nessas alturas que percebemos que o Obrigado tem um tamanho maior porque consegue transmitir-nos o valor perdido daquilo que damos por garantido.
Pequenos afectos em vidas afogadas em solidão são assim gotas de água do meio do Deserto.
Podemos proporcionar uma refeição, um olhar, uma conversa, um propósito.
Quiçá proporcionar tudo isso também, num Obrigado de volta.
Um Obrigado inesperado por aquilo que damos naturalmente é no mínimo desconcertante.
E é nessas alturas que percebemos que o Obrigado tem um tamanho maior porque consegue transmitir-nos o valor perdido daquilo que damos por garantido.
Pequenos afectos em vidas afogadas em solidão são assim gotas de água do meio do Deserto.
Podemos proporcionar uma refeição, um olhar, uma conversa, um propósito.
Quiçá proporcionar tudo isso também, num Obrigado de volta.
sábado, 22 de outubro de 2011
Ancião
A sabedoria de um ancião resulta essencialmente de dois factores.
Da experiência de uma vida inteira e do facto dessa mesma vida estar a chegar ao fim.
Da experiência de uma vida inteira e do facto dessa mesma vida estar a chegar ao fim.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Ladrões de tempo
Aos que preenchem os nossos minutos com as suas demonstrações de ego.
Aos sem raízes.
Aos que lhes falta perceberem que o amor e atenção que precisam não vem dos outros mas de si próprios.
Vos digo,
A demonstração de Fogo é na sua essência uma antítese da Água.
O Fogo arde e consome-se se não for alimentado.
Reduz o vosso coração a cinzas.
Extingue-se e extingue-vos.
É simples.
Basta aprender a nutrir e a ser nutrido.
Ouvir para ser ouvido.
Equilibrar.
Aos sem raízes.
Aos que lhes falta perceberem que o amor e atenção que precisam não vem dos outros mas de si próprios.
Vos digo,
A demonstração de Fogo é na sua essência uma antítese da Água.
O Fogo arde e consome-se se não for alimentado.
Reduz o vosso coração a cinzas.
Extingue-se e extingue-vos.
É simples.
Basta aprender a nutrir e a ser nutrido.
Ouvir para ser ouvido.
Equilibrar.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Círculos
Olho para o céu e vejo o Sol.
Imagino os círculos à sua volta,
A forma como os planetas gravitam.
Uns mais próximos e outros nem tanto.
Mas todos lhe dão atenção, valor e significado de existência.
Olho para a fogueira e vejo os mesmos círculos.
Os mesmos planetas , neste caso pessoas, cada uma com o seu Mundo.
Diferentes Mundos de volta da fogueira, tal como os Planetas à volta do Sol.
Na mesma procura de calor, No mesmo acto de dar ao fogo o seu significado de existência.
Por isso, quando alguém te olha nos olhos e propõe ser teu amigo, não recuses.
A vida por vezes leva-nos a desconfiar mais do que a aceitar.
Leva-nos mais a fechar do que a abrir.
Mas também nos ensina a ler nos olhos as verdades e as mentiras.
E neste caso, se é Amizade verdadeira que bate à tua porta, deixa-a entrar.
A vida é curta.
E um amigo, é um Mundo.
É um Planeta que se propôe girar à tua volta e que ao mesmo tempo é Sol de quem seu amigo é.
Uma dualidade Planeta/Sol que se quer contínua para que a amizade perdure.
A amizade franca e aberta é assim.
Um terreno fértil.
Um potencial de aprendizagem,
Um plano de crescimento,
Imagino os círculos à sua volta,
A forma como os planetas gravitam.
Uns mais próximos e outros nem tanto.
Mas todos lhe dão atenção, valor e significado de existência.
Olho para a fogueira e vejo os mesmos círculos.
Os mesmos planetas , neste caso pessoas, cada uma com o seu Mundo.
Diferentes Mundos de volta da fogueira, tal como os Planetas à volta do Sol.
Na mesma procura de calor, No mesmo acto de dar ao fogo o seu significado de existência.
Por isso, quando alguém te olha nos olhos e propõe ser teu amigo, não recuses.
A vida por vezes leva-nos a desconfiar mais do que a aceitar.
Leva-nos mais a fechar do que a abrir.
Mas também nos ensina a ler nos olhos as verdades e as mentiras.
E neste caso, se é Amizade verdadeira que bate à tua porta, deixa-a entrar.
A vida é curta.
E um amigo, é um Mundo.
É um Planeta que se propôe girar à tua volta e que ao mesmo tempo é Sol de quem seu amigo é.
Uma dualidade Planeta/Sol que se quer contínua para que a amizade perdure.
A amizade franca e aberta é assim.
Um terreno fértil.
Um potencial de aprendizagem,
Um plano de crescimento,
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Petroleiro
A vida é um Petroleiro.
Dizia-me há uns tempos atrás um gestor de topo de uma grande empresa Portuguesa, de forma algo arrogante, que a sua empresa era como um Petroleiro e estando ele aos comandos desse barco, as suas decisões tinham que ser tomadas de forma reflectida sendo que o seu efeito prático seria sempre visto no longo prazo.
Concordo.
O que não entendo é como é que um homem que afirma isso, está ao mesmo tempo a contradizer-se pela sua atitude arrogante. Seria de esperar que tivesse consciência que essa mesma arrogância faz parte de uma das suas decisões tomadas e que acabarão por ter efeito no longo prazo.
Não posso dizer que seja uma pessoa com larga experiência de vida mas posso já dizer com bastante conhecimento de causa que as nossas decisões são fruto do nosso dia-a-dia e que umas condicionam sempre as outras, para o melhor e para o pior.
Nas nossas memórias há momentos que julgamos serem mais decisivos que outros, mas talvez não seja bem verdade. Se pensarmos bem, o que nos leva a esses momentos são a soma de muitas pequenas decisões, pelo que na prática, esse momento acaba por ser uma decisão tal como tantas outras.
Atrevo-me a dizer que se calhar ao encararmos as nossas decisões desta forma, relativizando a sua carga, colocamos o peso dessa decisão no seu devido valor.
Na grande maioria dos casos uma suposta Grande Decisão é na prática o resultado de muitas Pequenas Decisões já tomadas.
É neste ponto que vale a pena realçar a importância do Carácter.
O carácter é que é o fio condutor de todas as nossas decisões.
É aquele que regula as nossas escolhas, grandes ou pequenas, conscientes ou inconscientes e é ele que nos conduz Sempre ao nosso destino.
Decisões condicionadas por um destino.
Destino delineado por um Carácter.
Carácter nascido no seio da vida experiencial.
Experiências marcantes muitas vezes resultantes de decisões imponderadas.
Mas à parte desta roda viva, há que dizer que:
"O azeite vem sempre ao de cima".
Às vezes demora, é certo, mas o Tempo é sempre Professor e não é mais do que um teste à solidez do nosso Carácter.
E no fim, nada será mais gratificante do que morrer de cabeça erguida.
Dizia-me há uns tempos atrás um gestor de topo de uma grande empresa Portuguesa, de forma algo arrogante, que a sua empresa era como um Petroleiro e estando ele aos comandos desse barco, as suas decisões tinham que ser tomadas de forma reflectida sendo que o seu efeito prático seria sempre visto no longo prazo.
Concordo.
O que não entendo é como é que um homem que afirma isso, está ao mesmo tempo a contradizer-se pela sua atitude arrogante. Seria de esperar que tivesse consciência que essa mesma arrogância faz parte de uma das suas decisões tomadas e que acabarão por ter efeito no longo prazo.
Não posso dizer que seja uma pessoa com larga experiência de vida mas posso já dizer com bastante conhecimento de causa que as nossas decisões são fruto do nosso dia-a-dia e que umas condicionam sempre as outras, para o melhor e para o pior.
Nas nossas memórias há momentos que julgamos serem mais decisivos que outros, mas talvez não seja bem verdade. Se pensarmos bem, o que nos leva a esses momentos são a soma de muitas pequenas decisões, pelo que na prática, esse momento acaba por ser uma decisão tal como tantas outras.
Atrevo-me a dizer que se calhar ao encararmos as nossas decisões desta forma, relativizando a sua carga, colocamos o peso dessa decisão no seu devido valor.
Na grande maioria dos casos uma suposta Grande Decisão é na prática o resultado de muitas Pequenas Decisões já tomadas.
É neste ponto que vale a pena realçar a importância do Carácter.
O carácter é que é o fio condutor de todas as nossas decisões.
É aquele que regula as nossas escolhas, grandes ou pequenas, conscientes ou inconscientes e é ele que nos conduz Sempre ao nosso destino.
Decisões condicionadas por um destino.
Destino delineado por um Carácter.
Carácter nascido no seio da vida experiencial.
Experiências marcantes muitas vezes resultantes de decisões imponderadas.
Mas à parte desta roda viva, há que dizer que:
"O azeite vem sempre ao de cima".
Às vezes demora, é certo, mas o Tempo é sempre Professor e não é mais do que um teste à solidez do nosso Carácter.
E no fim, nada será mais gratificante do que morrer de cabeça erguida.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Sentido
Somos a soma de sentidos.
O acumulado de tudo o que vem de fora e que nos faz pensar e reflectir,
Há-os por aí,
Uns com sentidos mais apurados e outros infelizmente com pouco ou nenhum sentido.
Não ter sentido resulta de não ter sentidos, ou melhor, de não tomar em conta as percepções.
Não escutar, não ver, não saborear, cheirar ou tocar,
Assim não se sente, e não se é.
Homens e Mulheres sem sentido e sem sentidos, que deambulam perdidos nessas noites, nesses lados tristes das suas vidas, envoltos e falsamente protegidos em bolhas de cristal, em seguranças inseguras, em vidas não vividas.
Homens e Mulheres que se desligam aos poucos, que se deixam definhar lentamente, perdendo a capacidade de sentir e de viver.
Homens e Mulheres que envelhecem.
Homens e Mulheres que se esquecem do amanhecer.
Homens e Mulheres, num desmaio eterno numa noite sem fim.
Falta-lhes o acordar,
Falta-lhes o dormir ao relento.
Falta-lhes trocar o falso conforto do calor da noite, por um fresco amanhecer.
Repara:
Se eu não te ouvir, como posso alguma vez aprender a falar a tua língua?
Se eu não te olhar nos olhos, como posso alguma vez mostrar-te a Visão?
Pára, escuta e Olha.
Concerteza já ouviste esta frase, mas será que já olhaste bem para ela e para o que nela está incrito?
Pára, escuta e Olha.
O acumulado de tudo o que vem de fora e que nos faz pensar e reflectir,
Há-os por aí,
Uns com sentidos mais apurados e outros infelizmente com pouco ou nenhum sentido.
Não ter sentido resulta de não ter sentidos, ou melhor, de não tomar em conta as percepções.
Não escutar, não ver, não saborear, cheirar ou tocar,
Assim não se sente, e não se é.
Homens e Mulheres sem sentido e sem sentidos, que deambulam perdidos nessas noites, nesses lados tristes das suas vidas, envoltos e falsamente protegidos em bolhas de cristal, em seguranças inseguras, em vidas não vividas.
Homens e Mulheres que se desligam aos poucos, que se deixam definhar lentamente, perdendo a capacidade de sentir e de viver.
Homens e Mulheres que envelhecem.
Homens e Mulheres que se esquecem do amanhecer.
Homens e Mulheres, num desmaio eterno numa noite sem fim.
Falta-lhes o acordar,
Falta-lhes o dormir ao relento.
Falta-lhes trocar o falso conforto do calor da noite, por um fresco amanhecer.
Repara:
Se eu não te ouvir, como posso alguma vez aprender a falar a tua língua?
Se eu não te olhar nos olhos, como posso alguma vez mostrar-te a Visão?
Pára, escuta e Olha.
Concerteza já ouviste esta frase, mas será que já olhaste bem para ela e para o que nela está incrito?
Pára, escuta e Olha.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Pontes
As ideias são como pontes.
Pedaços de rocha que existem apenas para ligar duas margens.
Ligam as peças e concretizam-se em projectos.
As Pontes são as somas de pedaços de vida para numa vida completa se tornarem.
A Ponte é a ligação vital entre o 1 e o 2, entre o eu e o teu, entre o agora e o depois.
Entre o que houve antes de nasceres e o que existirá depois de morreres.
Essa Ponte liga duas margens só que não são as margens de um rio, são as margens de um deserto que existe dentro da tua consciência.
É o deserto que parece ser sempre maior do que na realidade é.
Na realidade necessitamos que assim seja porque só assim colocamos à prova a convicção da estrutura das Pontes que para nós traçamos.Os desertos acabem sempre por serem afinal pequenos, muito pequenos.
Mas isso não é o mais importante.
No fim, apesar de todas as margens, de todos os desertos ou pontes o que interessa são os alicerces.
Os que existem, invisíveis a olho nu, imprescindíveis.
Ninguém dá por eles, senão quando deixam de existir.
O segredo está em descobrir os alicerces das nossas Pontes que nos pemitem sustentar todas estas ligaçoes.
O segredo está em cuidar deles.
São a base da nossa Ponte, A base da nossa Vida, do nosso Testemunho, do valor da nossa Passagem.
Pedaços de rocha que existem apenas para ligar duas margens.
Ligam as peças e concretizam-se em projectos.
As Pontes são as somas de pedaços de vida para numa vida completa se tornarem.
A Ponte é a ligação vital entre o 1 e o 2, entre o eu e o teu, entre o agora e o depois.
Entre o que houve antes de nasceres e o que existirá depois de morreres.
Essa Ponte liga duas margens só que não são as margens de um rio, são as margens de um deserto que existe dentro da tua consciência.
É o deserto que parece ser sempre maior do que na realidade é.
Na realidade necessitamos que assim seja porque só assim colocamos à prova a convicção da estrutura das Pontes que para nós traçamos.Os desertos acabem sempre por serem afinal pequenos, muito pequenos.
Mas isso não é o mais importante.
No fim, apesar de todas as margens, de todos os desertos ou pontes o que interessa são os alicerces.
Os que existem, invisíveis a olho nu, imprescindíveis.
Ninguém dá por eles, senão quando deixam de existir.
O segredo está em descobrir os alicerces das nossas Pontes que nos pemitem sustentar todas estas ligaçoes.
O segredo está em cuidar deles.
São a base da nossa Ponte, A base da nossa Vida, do nosso Testemunho, do valor da nossa Passagem.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Um brilho nos olhos
Quando olhas podes Ver.
Quando olhas podes Dar
Quando olhas podes Envolver.
Quando Olhas, estás a Amar.
Num olhar cabe um Mundo.
O Mundo que é teu.
O que constróis e resulta da forma como olhas à tua volta.
Experimenta a sinceridade. Não há ninguém que não queira um Amigo.
Por isso não te limites a olhar - Vê para lá do que está à vista.
Mostra que podes estar lá, se precisarem.
Olhares vivos que transmitem Vida,
Vida que se concretiza.
Experimenta.
Dá e vais ver que recebes mais do que esperavas.
Deixa-te surpreender.
O dia de amanhã não tem que ser igual ao de ontem.
Quando olhas podes Dar
Quando olhas podes Envolver.
Quando Olhas, estás a Amar.
Num olhar cabe um Mundo.
O Mundo que é teu.
O que constróis e resulta da forma como olhas à tua volta.
Experimenta a sinceridade. Não há ninguém que não queira um Amigo.
Por isso não te limites a olhar - Vê para lá do que está à vista.
Mostra que podes estar lá, se precisarem.
Olhares vivos que transmitem Vida,
Vida que se concretiza.
Experimenta.
Dá e vais ver que recebes mais do que esperavas.
Deixa-te surpreender.
O dia de amanhã não tem que ser igual ao de ontem.
sábado, 17 de setembro de 2011
A máscara
A máscara da arrogância.
Porque é que a usas? Do que é que te escondes?
Será de nós ou será de ti?
Não sabes que te vemos? Não vês que te conheço?
Não há razão para trazeres isso contigo.
Acredita - eu sei.
Limpa da cara essa lama que te ofusca.
Tira dos teus olhos essa poeira que te cega.
Solta os lastros.
Levanta vôo.
Sei que estás aí.
Quando é que percebes que estamos aqui?
e que todos fazemos parte de Um só?
Porque é que a usas? Do que é que te escondes?
Será de nós ou será de ti?
Não sabes que te vemos? Não vês que te conheço?
Não há razão para trazeres isso contigo.
Acredita - eu sei.
Limpa da cara essa lama que te ofusca.
Tira dos teus olhos essa poeira que te cega.
Solta os lastros.
Levanta vôo.
Sei que estás aí.
Quando é que percebes que estamos aqui?
e que todos fazemos parte de Um só?
60 horas
Imagina que estás numa fila de espera e que te dizem que só tens que esperar 60 horas para ser atendido.
60 horas!
Inadmissível.
É simplesmente inaceitável ter que ficar à espera 60 horas.
60 horas ali parado à espera de algo que está para acontecer.
Obviamente que não vou esperar.
Tenho mais que fazer.
Quando confrontado com 60 horas de espera, é fácil dizer que se tem uma vida para viver e que não se vai ficar à espera do que está para acontecer.
É fácil dizer que se tem coisas mais importantes para fazer.
Mas no entanto é curioso como por outro lado, é tão fácil também deitar 60 horas para o lixo.
Quantas 60 horas dessa vida supostamente cheia de coisas "mais importantes" já deixámos afinal passar sem na realidade fazermos nada, como se estivéssemos numa qualquer fila de espera?
A vida não é uma fila de espera.
60 horas podem ser agora, Já!
60 horas são um fim-de-semana.
Bom fim de semana.
60 horas!
Inadmissível.
É simplesmente inaceitável ter que ficar à espera 60 horas.
60 horas ali parado à espera de algo que está para acontecer.
Obviamente que não vou esperar.
Tenho mais que fazer.
Quando confrontado com 60 horas de espera, é fácil dizer que se tem uma vida para viver e que não se vai ficar à espera do que está para acontecer.
É fácil dizer que se tem coisas mais importantes para fazer.
Mas no entanto é curioso como por outro lado, é tão fácil também deitar 60 horas para o lixo.
Quantas 60 horas dessa vida supostamente cheia de coisas "mais importantes" já deixámos afinal passar sem na realidade fazermos nada, como se estivéssemos numa qualquer fila de espera?
A vida não é uma fila de espera.
60 horas podem ser agora, Já!
60 horas são um fim-de-semana.
Bom fim de semana.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Esperar ou Avançar?
O facto de alguém esperar por nós não nos obriga apenas a ser pontuais. Isso é cumprir os mínimos.
Esperar por nós significa que esse alguém tomou a decisão de abdicar de outra coisa qualquer.
Pode ter sido algo tão fútil e nefasto como um vício ou essencial e vital como um Filho.
De alguma coisa abdicou.
O que nos cai então sobre os ombros para lá do facto de termos que ser pontuais?
Recai tudo o resto.
O respeito pelo Tempo do outro.
Sim, porque o Tempo acaba. e com o passar do Tempo percebemos que os diamantes perdem o brilho perante algo incomensuravelmente mais precioso.
E se o outro se predipõe a dar-nos um pedaço dessa sua fortuna, o mínimo que podemos e devemos fazer é honrá-lo, com o melhor de nós.
Não é fácil fazer isto. Sei-o bem.
Mas tenho que o dizer novamente para mim e para ti:
"Honrar o tempo do outro com o melhor que temos de nós."
É que no fim vamos perceber que afinal o que fizémos foi melhorar o que de melhor podemos ser.
E isso, creio que é a melhor prenda que alguém nos pode dar, mesmo que nem sequer tenha tido consciência do que acabou de fazer.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Linguagem de comunicação
Vou falar da forma, não do conteúdo da comunicação.
Falar dos moldes em como nos conectamos uns aos outros, na forma como comunicamos.
N“A maneira como dizemos as coisas”
A “maneira” que condiciona a forma como o conteúdo é Ouvido.
A comunicação pode ser à base de palavras, gestos ou entoações.
Dou 2 exemplos:
1) Existem hoje em dia oradores que conseguem cativar audiências através de palavras cuidadosamente seleccionadas ou gestos previamente estudados,
2) Existem também alguns dialectos aborígenes que contêm embebidos nos verbos, mensagens implícitas sobre os pontos cardeais e isso ajuda-os a saberem sempre onde é o Norte.
Por isso, julgo que na linguagem pode existir muito mais do que aquilo que actualmente exploramos.
Pode haver muito mais do que apenas 1 única dimensão de letras.
As letras juntam-se para fazer palavras,
As palavras juntam-se para fazer frases,
As frases juntam-se para fazer textos.
Mas porquê ficar por aí?
Porquê resumirmo-nos à limitação desta nossa linguagem?
Acrescentar à nossa linguagem várias dimensões faz com que a mesma fique mais rica e de certa maneira, a fazer mais sentido.
É como uma frase que sabe bem ouvir.
É um poema, um verso, um soneto.
Mais do que isso, mais do que o conteúdo, o som que o acompanha, o ritmo, a cor.
Sabe bem ouvir, mesmo sem sabermos porquê.
Na verdade, as dimensões se calhar já lá estão. Não são é percepcionadas.
Mas às vezes, sim.
Comigo sempre houveram duas palavras mistério:
"Tungsténio" e "Zimbabwe".
Comecei inclusivamente este Blog há mais de 5 anos com uma destas palavra - Tungsténio.
São palavras que para mim dizem-me muito mais do que o que representam literalmente em Português.
Há algo na sonoridade, ou no ritmo, que ainda não consegui descortinar.
Há para mim ali algo mais para entender.
Algo que sei que está lá, para eu Ouvir mas que ainda não consegui perceber o que é.
Por isso acredito nesta força da linguagem que leva-nos para além daquilo que conscientemente conseguimos entender.
Acredito na sensação que se consegue transmitir por entre letras.
Aquela que despoleta sentimentos.
Em tempos falei de um vuuooshh que gostava de poder conseguir fazer.
Enriquecer a nossa linguagem é ser capaz de estarmos mais em sintonia uns com os outros,
Enriquecer a nossa linguagem significa ler mais do que está escrito, aprender mais do que é ensinado.
Hoje, ao ver mais uma palestra TED, finalmente surgiu uma boa pista para entender o "Tungsténio".
Convido-te a ver este vídeo que para mim é um dos mais fascinantes que assisti nos últimos tempos.
Abre um novo horizonte.
A visão de um Mundo, pelos olhos de um autista que é capaz de dizer o que lhe vai na alma, utilizando para tal a nossa linguagem crua e simples, e não a dele.
No fundo é um agregar de várias pistas soltas que tenho encontrado ao longo deste percurso, algures entre:
- o observar o Pormenor,
- o Mentalismo,
- o poder das metáforas,
- o valor dos nossos sentidos,
- Os sentimentos e a forma como afectam a nossa memória.
Aqui vai:
Falar dos moldes em como nos conectamos uns aos outros, na forma como comunicamos.
N“A maneira como dizemos as coisas”
A “maneira” que condiciona a forma como o conteúdo é Ouvido.
A comunicação pode ser à base de palavras, gestos ou entoações.
Dou 2 exemplos:
1) Existem hoje em dia oradores que conseguem cativar audiências através de palavras cuidadosamente seleccionadas ou gestos previamente estudados,
2) Existem também alguns dialectos aborígenes que contêm embebidos nos verbos, mensagens implícitas sobre os pontos cardeais e isso ajuda-os a saberem sempre onde é o Norte.
Por isso, julgo que na linguagem pode existir muito mais do que aquilo que actualmente exploramos.
Pode haver muito mais do que apenas 1 única dimensão de letras.
As letras juntam-se para fazer palavras,
As palavras juntam-se para fazer frases,
As frases juntam-se para fazer textos.
Mas porquê ficar por aí?
Porquê resumirmo-nos à limitação desta nossa linguagem?
Acrescentar à nossa linguagem várias dimensões faz com que a mesma fique mais rica e de certa maneira, a fazer mais sentido.
É como uma frase que sabe bem ouvir.
É um poema, um verso, um soneto.
Mais do que isso, mais do que o conteúdo, o som que o acompanha, o ritmo, a cor.
Sabe bem ouvir, mesmo sem sabermos porquê.
Na verdade, as dimensões se calhar já lá estão. Não são é percepcionadas.
Mas às vezes, sim.
Comigo sempre houveram duas palavras mistério:
"Tungsténio" e "Zimbabwe".
Comecei inclusivamente este Blog há mais de 5 anos com uma destas palavra - Tungsténio.
São palavras que para mim dizem-me muito mais do que o que representam literalmente em Português.
Há algo na sonoridade, ou no ritmo, que ainda não consegui descortinar.
Há para mim ali algo mais para entender.
Algo que sei que está lá, para eu Ouvir mas que ainda não consegui perceber o que é.
Por isso acredito nesta força da linguagem que leva-nos para além daquilo que conscientemente conseguimos entender.
Acredito na sensação que se consegue transmitir por entre letras.
Aquela que despoleta sentimentos.
Em tempos falei de um vuuooshh que gostava de poder conseguir fazer.
Enriquecer a nossa linguagem é ser capaz de estarmos mais em sintonia uns com os outros,
Enriquecer a nossa linguagem significa ler mais do que está escrito, aprender mais do que é ensinado.
Hoje, ao ver mais uma palestra TED, finalmente surgiu uma boa pista para entender o "Tungsténio".
Convido-te a ver este vídeo que para mim é um dos mais fascinantes que assisti nos últimos tempos.
Abre um novo horizonte.
A visão de um Mundo, pelos olhos de um autista que é capaz de dizer o que lhe vai na alma, utilizando para tal a nossa linguagem crua e simples, e não a dele.
No fundo é um agregar de várias pistas soltas que tenho encontrado ao longo deste percurso, algures entre:
- o observar o Pormenor,
- o Mentalismo,
- o poder das metáforas,
- o valor dos nossos sentidos,
- Os sentimentos e a forma como afectam a nossa memória.
Aqui vai:
A Faina
A quem tem fome, não se dá peixe, ensina-se a pescar.
Mas não basta apenas dar a cana de pesca.
É preciso ensinar a pescar, a saber pescar.
É aqui que reside a sabedoria,
no Saber Pescar.
Não em quantidade, mas sim em qualidade.
Pescar o adequado, o certo e suficiente.
E nesse pescar, usufruir e saborear o acto de pescar em si.
Olhar ao pormenor para ver as fronteiras que lá podemos encontrar e aprender com a forma como podem ser ultrapassadas.
Porque podemos viver sem fronteiras, mas isso resulta inevitavelmente numa vida sem sabor.
..Inspirado nas palavras sábias de um homem que se chama Salvador.
Mas não basta apenas dar a cana de pesca.
É preciso ensinar a pescar, a saber pescar.
É aqui que reside a sabedoria,
no Saber Pescar.
Não em quantidade, mas sim em qualidade.
Pescar o adequado, o certo e suficiente.
E nesse pescar, usufruir e saborear o acto de pescar em si.
Olhar ao pormenor para ver as fronteiras que lá podemos encontrar e aprender com a forma como podem ser ultrapassadas.
Porque podemos viver sem fronteiras, mas isso resulta inevitavelmente numa vida sem sabor.
..Inspirado nas palavras sábias de um homem que se chama Salvador.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
O bolo debaixo da cereja
Face à expressão conhecida “A Cereja em cima do bolo” acredito que de nada serve a cereja se não houver bolo.
O bolo é o que faz o enquadramento e cria o valor à volta da cereja.
Vivemos numa sociedade onde o consumo da cereja é cada vez mais frequente e se esquece por completo do bolo, da história, do enquadramento.
O sucesso é efémero e a ilusão uma constante.
Perceber a história por detrás da casta da vinha, da raça do seu mentor, do processo de fabrico e do ritual de decantação é que faz a diferença no vinho.
E o irónico é que no final, o vinho pode ser quase um qualquer.
Porque mesmo que tenha defeitos, aprendemos a gostar deles.
Os defeitos, face à história do vinho, transformam-se em particularidades, diferenças que marcam a diferença.
O “bolo” cria empatia e ecoa no interior dos nossos ossos.
Não é por acaso que são muitas vezes os mais orgulhosos da sua pátria que conhecem melhor a história do seu povo.
Conhecem as suas raízes E é dessas raízes que nasce o orgulho.
O orgulho das suas vitórias, das suas dificuldades sentidas e ultrapassadas e o respeito pelos antepassados que fizeram o mesmo e os inspiraram a seguir o exemplo.
O orgulho que nasce do Sisu - palavra finlandesa que tanto gosto.
Todos queremos saber as histórias porque foi a ouvir histórias que aprendemos a sonhar.
São as histórias que fazem as grandes palestras, os grandes artistas, os grandes produtos.
A história é o que faz o Homem, a Cultura, ou a Família chegar ao que são hoje.
A história são as experiências e as mensagens que dessas experiências são retiradas.
O Homem nada é sem a sua história.
Nada.. a não ser apenas uma cereja no meio de tantas outras à espera de serem colhidas.
O bolo é o que faz o enquadramento e cria o valor à volta da cereja.
Vivemos numa sociedade onde o consumo da cereja é cada vez mais frequente e se esquece por completo do bolo, da história, do enquadramento.
O sucesso é efémero e a ilusão uma constante.
Perceber a história por detrás da casta da vinha, da raça do seu mentor, do processo de fabrico e do ritual de decantação é que faz a diferença no vinho.
E o irónico é que no final, o vinho pode ser quase um qualquer.
Porque mesmo que tenha defeitos, aprendemos a gostar deles.
Os defeitos, face à história do vinho, transformam-se em particularidades, diferenças que marcam a diferença.
O “bolo” cria empatia e ecoa no interior dos nossos ossos.
Não é por acaso que são muitas vezes os mais orgulhosos da sua pátria que conhecem melhor a história do seu povo.
Conhecem as suas raízes E é dessas raízes que nasce o orgulho.
O orgulho das suas vitórias, das suas dificuldades sentidas e ultrapassadas e o respeito pelos antepassados que fizeram o mesmo e os inspiraram a seguir o exemplo.
O orgulho que nasce do Sisu - palavra finlandesa que tanto gosto.
Todos queremos saber as histórias porque foi a ouvir histórias que aprendemos a sonhar.
São as histórias que fazem as grandes palestras, os grandes artistas, os grandes produtos.
A história é o que faz o Homem, a Cultura, ou a Família chegar ao que são hoje.
A história são as experiências e as mensagens que dessas experiências são retiradas.
O Homem nada é sem a sua história.
Nada.. a não ser apenas uma cereja no meio de tantas outras à espera de serem colhidas.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
O porquê da "Crispação"
"Aos olhos da morte questionamo-nos sobre o porquê da Crispação entre os Homens"**.
Acredito que a crispação surge do Ego.
De querermos ser mais do que achamos ser,
quando na realidade se olharmos com atenção,
somos Muito.
** Inspirado nas palavras de um Homem que neste momento se depara com a morte de quem lhe é próximo e teve a coragem de exteriorizar o que lhe vai na alma.
Acredito que a crispação surge do Ego.
De querermos ser mais do que achamos ser,
quando na realidade se olharmos com atenção,
somos Muito.
** Inspirado nas palavras de um Homem que neste momento se depara com a morte de quem lhe é próximo e teve a coragem de exteriorizar o que lhe vai na alma.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Sensação de plenitude
Trabalhar a Espiritualidade é aprender a sair da nosso Mundo.
Aprender a Viajar.
Ser capaz de soltar amarras, de libertar lastros.
Viajar...
Para noutros Mundos reencontrarmo-nos afinal, assim espelhados,
vistos agora com outros olhos, através de diferentes prismas, em diferentes lugares.
É encontrar no que nos trancende, aquilo que faz parte de nós,
Aquilo por que choramos.
O que nos completa, que nos preenche, como um Todo.
O que nos presenteia no final de contas com aquela que é a Sensação de Plenitude.
Aprender a Viajar.
Ser capaz de soltar amarras, de libertar lastros.
Viajar...
Para noutros Mundos reencontrarmo-nos afinal, assim espelhados,
vistos agora com outros olhos, através de diferentes prismas, em diferentes lugares.
É encontrar no que nos trancende, aquilo que faz parte de nós,
Aquilo por que choramos.
O que nos completa, que nos preenche, como um Todo.
O que nos presenteia no final de contas com aquela que é a Sensação de Plenitude.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cegueira
Pergunta a um Homem que vê, se ele é cego.
A resposta fácil é: Não.
A resposta difícil é: Sim.
A resposta certa é: Às vezes, cada vez menos.
A resposta fácil é: Não.
A resposta difícil é: Sim.
A resposta certa é: Às vezes, cada vez menos.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Sonhealidade
Existe um perigoso terreno algures entre o Sonho e a Realidade.
É o pântano dos perdidos.
É a aldeia sem bússola,
O mar das sereias, ou a colina dos unicórnios.
É o Mundo por entre Mundos,
O Mundo por entre Imagens e Sensações.
O Mundo por encontrar, algures entre portas,
O Mundo da passagem,
É a linha que liga o ar do Céu à água do Oceano.
O ponto do Salto. O fim da prancha.
Mantermo-nos eternamente neste ponto, neste sítio, nesta passagem, é sermos estrangeiros na terra de ninguém.
Fracos e cheios de apegos.
Apegos sobre o que podemos perder, mas nunca tivémos,
com medo do que podemos encontrar, mas nunca teremos.
No dia em que te mostrarem a Porta, precisas estar pronto para entrar.
Precisas saber como dar o salto.
E Saber voar,
para saberes como voltar.
Porque aprender a sonhar de forma consciente, e saber voltar para concretizar os sonhos, é o segredo para criar espaço.
Espaço para que de novos sonhos surjam projectos e de novos projectos possam surgir mais sonhos,
no ciclo interminável da construção criativa.
(Texto inspirado na relação entre o "Hun" e o "Po" - dois termos presentes na antiga filosofia chinesa: ver http://en.wikipedia.org/wiki/Hun_and_po)
É o pântano dos perdidos.
É a aldeia sem bússola,
O mar das sereias, ou a colina dos unicórnios.
É o Mundo por entre Mundos,
O Mundo por entre Imagens e Sensações.
O Mundo por encontrar, algures entre portas,
O Mundo da passagem,
É a linha que liga o ar do Céu à água do Oceano.
O ponto do Salto. O fim da prancha.
Mantermo-nos eternamente neste ponto, neste sítio, nesta passagem, é sermos estrangeiros na terra de ninguém.
Fracos e cheios de apegos.
Apegos sobre o que podemos perder, mas nunca tivémos,
com medo do que podemos encontrar, mas nunca teremos.
No dia em que te mostrarem a Porta, precisas estar pronto para entrar.
Precisas saber como dar o salto.
E Saber voar,
para saberes como voltar.
Porque aprender a sonhar de forma consciente, e saber voltar para concretizar os sonhos, é o segredo para criar espaço.
Espaço para que de novos sonhos surjam projectos e de novos projectos possam surgir mais sonhos,
no ciclo interminável da construção criativa.
(Texto inspirado na relação entre o "Hun" e o "Po" - dois termos presentes na antiga filosofia chinesa: ver http://en.wikipedia.org/wiki/Hun_and_po)
terça-feira, 28 de junho de 2011
Processo criativo
Uma semente é depositada. Nem sei como, nem porquê.
Deixo-a crescer e germinar. Ao seu ritmo, à sua cadência.
Quando o momento é certo, o fruto nasce e de repente precipita-se.
Não há que esperar - é Agora. O fruto está maduro!
O processo criativo é isto. Saber dar tempo ao que precisa ser amadurecido.
Pode ser agora - Já. Pode ser depois.
É preciso estar atento e cuidar do jardim.
Terra nutrida nunca deu maus frutos.
Deixo-a crescer e germinar. Ao seu ritmo, à sua cadência.
Quando o momento é certo, o fruto nasce e de repente precipita-se.
Não há que esperar - é Agora. O fruto está maduro!
O processo criativo é isto. Saber dar tempo ao que precisa ser amadurecido.
Pode ser agora - Já. Pode ser depois.
É preciso estar atento e cuidar do jardim.
Terra nutrida nunca deu maus frutos.
Afinal de contas, somos iguais
Falámos, discutimos e existimos um com o outro, uma para o outro.
Houve um momento em que espaço foi criado entre nós.
E esse tempo fez com que algo se tornasse comum e igual entre nós.
Afinal de contas, vendo bem e por mais estranho que possa parecer, tu e eu somos iguais,
Iguais na discórdia ou iguais no consenso, mas somos iguais.
Houve um momento em que espaço foi criado entre nós.
E esse tempo fez com que algo se tornasse comum e igual entre nós.
Afinal de contas, vendo bem e por mais estranho que possa parecer, tu e eu somos iguais,
Iguais na discórdia ou iguais no consenso, mas somos iguais.
Camadas de abstracção
Ganhar idade nem sempre é ganhar sapiência.
Por entre camadas de abstracção que se acumulam, há sempre algo que se perde.
Porque não há tempo, porque não se digere, ou porque simplesmente se perde a vontade..
São os grãos de pimenta preta perdidos por entre fatias de fiambre.
Fiambre que deixa de ter riqueza e passa a ser simples fiambre, perdido numa sanduíche qualquer, para engolir à pressa.
Um nível de abstracção sobre o outro.
e outro e mais outro.
Quando damos por isso, nem reconhecemos os pormenores. Nem sabemos o que são…
Pormenor? O que é isso?
É aquilo nos dá o sabor, a cor e o calor da vida,
O aroma e a melodia da paixão.
..Desaprendemos em troca do Aprender.
Aprendemos a mover os dedos,
Com os dedos pegamos no papel,
No papel aprendemos a riscar,
Com riscos fazemos desenhos,
Com desenhos fazemos projectos,
E com projectos construímos Mundos!
Mas.... e os meus dedos? e o cheiro do papel? onde ficou? Quem o desaprendeu? Quem o não esqueceu?
Por entre camadas de abstracção que se acumulam, há sempre algo que se perde.
Porque não há tempo, porque não se digere, ou porque simplesmente se perde a vontade..
São os grãos de pimenta preta perdidos por entre fatias de fiambre.
Fiambre que deixa de ter riqueza e passa a ser simples fiambre, perdido numa sanduíche qualquer, para engolir à pressa.
Um nível de abstracção sobre o outro.
e outro e mais outro.
Quando damos por isso, nem reconhecemos os pormenores. Nem sabemos o que são…
Pormenor? O que é isso?
É aquilo nos dá o sabor, a cor e o calor da vida,
O aroma e a melodia da paixão.
..Desaprendemos em troca do Aprender.
Aprendemos a mover os dedos,
Com os dedos pegamos no papel,
No papel aprendemos a riscar,
Com riscos fazemos desenhos,
Com desenhos fazemos projectos,
E com projectos construímos Mundos!
Mas.... e os meus dedos? e o cheiro do papel? onde ficou? Quem o desaprendeu? Quem o não esqueceu?
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O poder do click
Na nossa cabeça construímos Mundos feitos com base em alicerces e pressupostos definidos.
Pressupostos e variáveis válidos no momento em que os passamos a considerar.
Mas a vida avança e mais à frente não nos lembramos que esses pressupostos podem talvez já não se aplicar.
A vida mudou, e os pressupostos e variáveis ficaram congelados no tempo.
Em vez de nos ajudarem a viver, passaram a ser a nossa prisão.
São as muralhas dentro das quais construímos a nossa vida que sem sabermos, podem desvanecer à distância de um pensamento.
Elas existem porque somos nós que as alimentamos. São o nosso conforto.
São aquilo que em tempos foi a nossa segurança e agora representam a nossa prisão.
Somos prisioneiros e carcereiros em simultâneo. Donos da chave da nossa cela.
O poder do click existe quando de repente, quando somos encostados ao limite, surge uma luz, uma inspiração, um rasgo de lucidez que nos leva a perceber que se calhar, alguns dos tais pressupostos e variáveis que tínhamos como fixos se calhar já não se aplicam e podem inclusivamente mudar.
É o dia, a hora, o minuto em que percebemos que as muralhas podem desvanecer como nevoeiro.
Afinal de contas, bastava um click.
Pressupostos e variáveis válidos no momento em que os passamos a considerar.
Mas a vida avança e mais à frente não nos lembramos que esses pressupostos podem talvez já não se aplicar.
A vida mudou, e os pressupostos e variáveis ficaram congelados no tempo.
Em vez de nos ajudarem a viver, passaram a ser a nossa prisão.
São as muralhas dentro das quais construímos a nossa vida que sem sabermos, podem desvanecer à distância de um pensamento.
Elas existem porque somos nós que as alimentamos. São o nosso conforto.
São aquilo que em tempos foi a nossa segurança e agora representam a nossa prisão.
Somos prisioneiros e carcereiros em simultâneo. Donos da chave da nossa cela.
O poder do click existe quando de repente, quando somos encostados ao limite, surge uma luz, uma inspiração, um rasgo de lucidez que nos leva a perceber que se calhar, alguns dos tais pressupostos e variáveis que tínhamos como fixos se calhar já não se aplicam e podem inclusivamente mudar.
É o dia, a hora, o minuto em que percebemos que as muralhas podem desvanecer como nevoeiro.
Afinal de contas, bastava um click.
Boca do estômago
Em artes marciais ensina-se que se tivermos que “encaixar” um soco na boca do estômago devemos baixar o centro de gravidade e contrair os abdominais. Ao baixar o centro de gravidade, o estômago fica protegido por debaixo das costelas e dos músculos fortes do abdómen.
Refiro isto porque na vida, tal como nas artes marciais, é necessário baixar o nosso centro de gravidade, quando levamos um soco no estômago.
Precisamos ter consciência da nossa raíz para trabalharmos os impactos, por vezes violentos, a que a vida nos submete.
Sucumbir a esses impactos é desistir.
Aprender com eles é aprender entre outras coisas a enraizar. Criar estrutura.
Superar e ver mais além.
Converter o nosso fígado num bom fígado - é isso que nos permite olhar em frente.
Ser capaz de olhar para os Fins ultrapassando os Meios adversos que isso por vezes implica.
No fim de tudo, chegaremos ao juízo final. Não aquele que se apregoa, realizado por uma qualquer entidade superior e externa a nós.
No fim, o juízo final faremos nós próprios ao avaliar o que nos propusemos alcançar nesta jornada e constatar o que foi realmente atingido.
A boa e a má notícia é que se não ficarmos contentes com o resultado, teremos sempre mais uma oportunidade. Não se sabe quando, e é essa incerteza que nem sempre é amiga da Felicidade.
Refiro isto porque na vida, tal como nas artes marciais, é necessário baixar o nosso centro de gravidade, quando levamos um soco no estômago.
Precisamos ter consciência da nossa raíz para trabalharmos os impactos, por vezes violentos, a que a vida nos submete.
Sucumbir a esses impactos é desistir.
Aprender com eles é aprender entre outras coisas a enraizar. Criar estrutura.
Superar e ver mais além.
Converter o nosso fígado num bom fígado - é isso que nos permite olhar em frente.
Ser capaz de olhar para os Fins ultrapassando os Meios adversos que isso por vezes implica.
No fim de tudo, chegaremos ao juízo final. Não aquele que se apregoa, realizado por uma qualquer entidade superior e externa a nós.
No fim, o juízo final faremos nós próprios ao avaliar o que nos propusemos alcançar nesta jornada e constatar o que foi realmente atingido.
A boa e a má notícia é que se não ficarmos contentes com o resultado, teremos sempre mais uma oportunidade. Não se sabe quando, e é essa incerteza que nem sempre é amiga da Felicidade.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Ombro amigo
O ombro onde podemos repousar as nossas fraquezas.
O ombro que nos escuta sem censuras.
O ombro que nos permite baixar a guarda sem receios.
O confidente.
Saúdo todas as pessoas, todos os ombros amigos que sabem criar espaços para deixar com que outros possam saciar a sede, quando no meio de um deserto se encontram.
O ombro que nos escuta sem censuras.
O ombro que nos permite baixar a guarda sem receios.
O confidente.
Saúdo todas as pessoas, todos os ombros amigos que sabem criar espaços para deixar com que outros possam saciar a sede, quando no meio de um deserto se encontram.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Aprender com os erros
Discuto com uma pessoa sobre um assunto, mas temos opiniões contrárias:
1ª hipótese: Ele(a) não sabe do que fala.
(Mas venho a saber que afinal temos o mesmo background).
2ª hipótese: Ele(a) é um(a) idiota - tem toda a informação mas não percebe.
(Mas venho a saber que é uma pessoa inteligente).
3ª hipótese: Está a contrariar-me propositadamente mesmo sabendo que eu tenho razão.
..Então e se....eu estiver errado? Isso não é hipótese?
Não. Claro que não.
Não é sequer hipótese porque a partir do momento em que passei a viver numa sociedade que aponta os erros como defeitos, como deficiências, como vergonhas, não me é concebível assumir os meus erros.
Assumir os meus erros é correr o risco de ser riscado do mapa.
Mas o problema é que todos erramos e todos tentamos na realidade esconder as nossas fraquezas.
Tal qual Lobo Alfa na matilha que esconde o seu ferimento para evitar ser destronado.
Estamos neste caso a aplicar a lei da selecção natural.
Mas com os humanos a lei da selecção natural nem sempre se aplica.
Não é por acaso que crianças que nascem com defeitos genéticos não são abandonadas.
Somos ligeiramente diferentes dos Lobos.
De tal forma somos diferentes que nos humanos até há quem goste de relatar as suas fraquezas físicas até à exaustão como forma de obter afecto e isso de certeza que não acontece nos Lobos.
Defendo que nos ouçamos com mais atenção e que passemos a conceber dentro das nossas mentes que do outro lado da discussão está também alguém em constante crescimento, e que o crescimento se faz muito à base de erros.
O respeito pelo próximo está no facto de reconhecermos nele, a vontade de aprender com os erros.
A partir daí, os erros podem ser partilhados, com quem merece o nosso respeito.
Se os partilharmos, avançamos os dois mais depressa.
1ª hipótese: Ele(a) não sabe do que fala.
(Mas venho a saber que afinal temos o mesmo background).
2ª hipótese: Ele(a) é um(a) idiota - tem toda a informação mas não percebe.
(Mas venho a saber que é uma pessoa inteligente).
3ª hipótese: Está a contrariar-me propositadamente mesmo sabendo que eu tenho razão.
..Então e se....eu estiver errado? Isso não é hipótese?
Não. Claro que não.
Não é sequer hipótese porque a partir do momento em que passei a viver numa sociedade que aponta os erros como defeitos, como deficiências, como vergonhas, não me é concebível assumir os meus erros.
Assumir os meus erros é correr o risco de ser riscado do mapa.
Mas o problema é que todos erramos e todos tentamos na realidade esconder as nossas fraquezas.
Tal qual Lobo Alfa na matilha que esconde o seu ferimento para evitar ser destronado.
Estamos neste caso a aplicar a lei da selecção natural.
Mas com os humanos a lei da selecção natural nem sempre se aplica.
Não é por acaso que crianças que nascem com defeitos genéticos não são abandonadas.
Somos ligeiramente diferentes dos Lobos.
De tal forma somos diferentes que nos humanos até há quem goste de relatar as suas fraquezas físicas até à exaustão como forma de obter afecto e isso de certeza que não acontece nos Lobos.
Defendo que nos ouçamos com mais atenção e que passemos a conceber dentro das nossas mentes que do outro lado da discussão está também alguém em constante crescimento, e que o crescimento se faz muito à base de erros.
O respeito pelo próximo está no facto de reconhecermos nele, a vontade de aprender com os erros.
A partir daí, os erros podem ser partilhados, com quem merece o nosso respeito.
Se os partilharmos, avançamos os dois mais depressa.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Espiritualidade e Trabalho
Mais e mais vezes sou confrontado com pessoas de valor incalculável e reconhecido para a sociedade que só após uma vida de trabalho começam a nascer para a sua própria espiritualidade depois de ter sido relegada para 2º plano por quase 60 anos.
Dizia no outro dia um amigo que as igrejas estão cheias de crianças e idosos.
E é verdade. O que é que afinal acontece às pessoas entre os 15 e os 65?
De tal forma é tremendo este fenómeno que se chega inclusivamente a pressupor que a espiritualidade e a vida profissional são como água e azeite. São incompatíveis.
Ou o Homem é espiritual e anda nas nuves - não trabalha.
Ou o Homem trabalha que nem um cão e esquece por completo o sentido da vida.
Também aqui há o caminho do meio.
Não vou defender a igreja A ou B. Pode ser uma qualquer igreja, credo ou filosofia.
O que te pretendo dizer é que devemos ter uma espiritualidade trabalhada e em constante crescimento como parte integrante e essencial da nossa vida.
Estou-me a lembrar por exemplo de Martin Luther King - um grande exemplo de enraizamento, intenção, objectivo, trabalho e espiritualidade.
Trabalhar a nossa espiritualidade faz de nós Seres mais completos, mais maduros, mais produtivos.
Convido-te então a olhares para ti de vez em quando.
Tal como quando olhas para o espelho, mas neste caso não para o que se vê de fora.
Olha para o que és de dentro.
Acaba de uma vez por todas com o desconhecido que há dentro de ti.
Este é apenas um pequeno passo mas que é essencial para que todos em conjunto possamos finalmente quebrar este ciclo terrível que invariavelmente nos leva às portas da Morte para só aí acordarmos para a Vida.
Dizia no outro dia um amigo que as igrejas estão cheias de crianças e idosos.
E é verdade. O que é que afinal acontece às pessoas entre os 15 e os 65?
De tal forma é tremendo este fenómeno que se chega inclusivamente a pressupor que a espiritualidade e a vida profissional são como água e azeite. São incompatíveis.
Ou o Homem é espiritual e anda nas nuves - não trabalha.
Ou o Homem trabalha que nem um cão e esquece por completo o sentido da vida.
Também aqui há o caminho do meio.
Não vou defender a igreja A ou B. Pode ser uma qualquer igreja, credo ou filosofia.
O que te pretendo dizer é que devemos ter uma espiritualidade trabalhada e em constante crescimento como parte integrante e essencial da nossa vida.
Estou-me a lembrar por exemplo de Martin Luther King - um grande exemplo de enraizamento, intenção, objectivo, trabalho e espiritualidade.
Trabalhar a nossa espiritualidade faz de nós Seres mais completos, mais maduros, mais produtivos.
Convido-te então a olhares para ti de vez em quando.
Tal como quando olhas para o espelho, mas neste caso não para o que se vê de fora.
Olha para o que és de dentro.
Acaba de uma vez por todas com o desconhecido que há dentro de ti.
Este é apenas um pequeno passo mas que é essencial para que todos em conjunto possamos finalmente quebrar este ciclo terrível que invariavelmente nos leva às portas da Morte para só aí acordarmos para a Vida.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Salto de fé
Ter coragem para abrir os olhos.
Transportarmo-nos para lá do evidente.
Encontrar o sentido onde ele não existe.
Procurar.
Crescer.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Boas raízes + maus ventos = Muitas tempestades
É importante escolher o terreno onde vamos construir as nossas raízes.
É importante seleccionar uma zona fértil para lançar as nossas sementes.
É aí que cresceremos e será aí que nos transformaremos no melhor que podemos ser.
Mas também é importante escolher bem os ventos a que nos vamos expor.
As raízes serão a base da coluna vertebral, e quanto mais fortes forem, menos susceptíveis ficaremos a não sermos fieis a nós próprios.
Mas face a ventos constantes e consistentes, apesar de não mudarmos na essência, moldamo-nos, mesmo que não nos apercebamos disso.
As raízes são importantes, é certo, mas não nos podemos esquecer dos ventos.
Principalmente dos Maus Ventos.
Tal com a água fura a pedra, o vento molda a madeira.
Umas boas rajadas são óptimas para solidificar as nossas virtudes,mas às vezes talvez seja melhor reconhecer a nossa teimosia que brota de raízes fortes e profundas e perceber que se calhar, boas raízes não chegam, não são tudo.
Perceber que talvez por muito que nos custe, valha a pena mudar de terreno.
Porque temos que ter em conta o que nos rodeia e quem nos suporta.
A madeira acabará sempre por ser moldada.
É importante saber se os ventos sopram na direcção certa.
Caso contrário, só compraremos tempestades.
Tempestades entre o que sabemos que somos e aquilo em que nos vemos transformar.
Desilusões, injustiças e amarguras das que mais doem, das que mais nos marcam.
E isto aplica-se a todas as vertentes da nossa vida.
Duas máximas da sabedoria popular que se aplicam aqui na perfeição:
• “Diz-me com quem andas, dir-te-ei que és.” e
• “Mais vale só que mal acompanhado.”
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Aprender a voar
Estas são exemplo disso.
Ser Pai é aprender a dar tudo o que de melhor conseguimos ser.
É crescer para poder dar.
Na realidade, ser Pai é alimentar e ser nutrido.
É abraçar e ser Amado.
Aos poucos vão abrindo as suas asas, e de pequenos pardais transformam-se em águias reais.
Vemo-los aprendendo a voar, ultrapassando os seus obstáculos, definindo novos limites.
Por isso, momentos como este são inestimáveis.
Momentos em que os nossos filhos nos deslumbram com a sua beleza e simplicidade e nos resumem ao pouco que somos perante aquilo que eles têm para nos ensinar.
Que voem alto.
Muito alto.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Um momento
Uma foto com muita, muita coisa para contar.
Basta só parar e olhar para ela com atenção.
O que significa,
A que diz respeito,
Quais as causas, as consequências,
O semblante das pessoas
O seu posicionamento na sala.
Muitos porMaiores.
("Sala de crise" - Casa Branca a acompanhar em directo a operação contra Bin Laden)
Basta só parar e olhar para ela com atenção.
O que significa,
A que diz respeito,
Quais as causas, as consequências,
O semblante das pessoas
O seu posicionamento na sala.
Muitos porMaiores.
("Sala de crise" - Casa Branca a acompanhar em directo a operação contra Bin Laden)
domingo, 1 de maio de 2011
Conquistas
A Liberdade que resulta da consciência tranquila.
O Orgulho que se ganha por si próprio.
Batalhas que se vencem em campos secretos.
Mundos que se conquistam em Universos privados.
Sorrisos que ateiam o nosso coração.
Fogueiras que aquecem o nosso espírito.
Ter Consciência que o tempo que nos foi concedido, não é em vão.
O Orgulho que se ganha por si próprio.
Batalhas que se vencem em campos secretos.
Mundos que se conquistam em Universos privados.
Sorrisos que ateiam o nosso coração.
Fogueiras que aquecem o nosso espírito.
Ter Consciência que o tempo que nos foi concedido, não é em vão.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Casca de ovo
A propósito de regras de etiqueta e da ausência das mesmas quando alguém já é sobejamente reconhecido como pessoa respeitável, lembrei-me da casca de um ovo.
As regras de etiqueta são como um caminho das pedras para o aprendiz.
É preciso aprender a linguagem para depois poder falar e mais importante que isso, ser ouvido.
Nessa altura já todos sabemos que a mensagem não vem de fora, vem de dentro.
Nessa altura, já ninguém liga à casca do ovo.
Estou-me a lembrar por exemplo do notável Agostinho da Silva. Ninguém olhava para a sua casca, apenas para o seu conteúdo. E haviam muitos que não só o deixavam falar, como também o ouviam.
Na realidade a casca não serve para nada - apenas para colmatar uma insegurança juvenil que surge à volta da gema.
O auto-conhecimento leva-nos a uma vida sem máscaras.
Porque é no conteúdo do ovo que está o valor, não na sua casca.
As regras de etiqueta são como um caminho das pedras para o aprendiz.
É preciso aprender a linguagem para depois poder falar e mais importante que isso, ser ouvido.
Nessa altura já todos sabemos que a mensagem não vem de fora, vem de dentro.
Nessa altura, já ninguém liga à casca do ovo.
Estou-me a lembrar por exemplo do notável Agostinho da Silva. Ninguém olhava para a sua casca, apenas para o seu conteúdo. E haviam muitos que não só o deixavam falar, como também o ouviam.
Na realidade a casca não serve para nada - apenas para colmatar uma insegurança juvenil que surge à volta da gema.
O auto-conhecimento leva-nos a uma vida sem máscaras.
Porque é no conteúdo do ovo que está o valor, não na sua casca.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A mentira
Triste é o momento em que o mentiroso é apanhado.
É triste porque se vê ressoar dentro do mentiroso uma enorme desilusão para consigo mesmo - por aquilo que se é e que se sabe que não se deveria ser.
Sei do que falo. Já menti e já fui apanhado e ainda bem que assim foi. Serviu-me de lição.
Doeu-me no peito – tinha 11 anos e falhei para com o meu melhor amigo. Mas marcou-me.
E agora compreendo este sentimento de desilusão nos olhos de quem desmascarei.
Mas tenho a dizer-te meu amigo. Não deve ser visto com tristeza, deve ser visto como uma boa oportunidade – Uma boa lição para não mais esquecer.
Mentir e ter a sorte de ser apanhado é bom quando se aproveita a oportunidade para aprender.
Assumir, Aprender e Começar de novo – de cabeça levantada.
Não tem mal – Aprender com os nossos erros é sinal de inteligência e maturidade.
O contrário é condenarmo-nos ao caminho do mentiroso compulsivo.
Tristes são os seres humanos que acreditam numa realidade que não existe senão na sua própria imaginação, criada à sua volta, envolta em milhares de mentiras, umas sobre as outras, perdendo-se a noção de quem é. E pior que isso, acreditando que todos à sua volta são cegos.
Tudo apenas para fugir à desilusão.
Tudo para negar que se é humano e que se pode errar.
Chegam a passar-se anos.
A dor não vai parar de acumular.
Pode deixar de doer, mas não vai parar de acumular e corroer por dentro como um veneno, como um ácido.
Até ao ponto em que nos tornamos num vazio só, sem sentido.
E nesse momento acordamos.
Acordamos para o pesadelo que criámos à nossa volta. Que choque. Que Morte.
Mais vale assumir e aprender.
Quanto mais cedo começarmos, melhor.
É triste porque se vê ressoar dentro do mentiroso uma enorme desilusão para consigo mesmo - por aquilo que se é e que se sabe que não se deveria ser.
Sei do que falo. Já menti e já fui apanhado e ainda bem que assim foi. Serviu-me de lição.
Doeu-me no peito – tinha 11 anos e falhei para com o meu melhor amigo. Mas marcou-me.
E agora compreendo este sentimento de desilusão nos olhos de quem desmascarei.
Mas tenho a dizer-te meu amigo. Não deve ser visto com tristeza, deve ser visto como uma boa oportunidade – Uma boa lição para não mais esquecer.
Mentir e ter a sorte de ser apanhado é bom quando se aproveita a oportunidade para aprender.
Assumir, Aprender e Começar de novo – de cabeça levantada.
Não tem mal – Aprender com os nossos erros é sinal de inteligência e maturidade.
O contrário é condenarmo-nos ao caminho do mentiroso compulsivo.
Tristes são os seres humanos que acreditam numa realidade que não existe senão na sua própria imaginação, criada à sua volta, envolta em milhares de mentiras, umas sobre as outras, perdendo-se a noção de quem é. E pior que isso, acreditando que todos à sua volta são cegos.
Tudo apenas para fugir à desilusão.
Tudo para negar que se é humano e que se pode errar.
Chegam a passar-se anos.
A dor não vai parar de acumular.
Pode deixar de doer, mas não vai parar de acumular e corroer por dentro como um veneno, como um ácido.
Até ao ponto em que nos tornamos num vazio só, sem sentido.
E nesse momento acordamos.
Acordamos para o pesadelo que criámos à nossa volta. Que choque. Que Morte.
Mais vale assumir e aprender.
Quanto mais cedo começarmos, melhor.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Imortalidade
Hoje foi mais um daqueles dias em que fui presenteado por um momento onde senti a inspiração passar ao de leve perante os meus olhos.
Ali estava ela, no fundo do meu cérebro.
Aquela pequena "sensação" de um momento só, que como que sorri na minha direcção e ao mesmo tempo foge de mim quando a tento perceber.
Como se ao tentar interpretar esta "sensação" dando corpo ao que estou a viver sob a forma de linguagem verbal, estivesse simultaneamente com este verbalizar a fazer com que o "sentir" se escape por entre as mesmas palavras que o tentam definir.
Mas acho que consegui apanhar a ideia e verbalizá-la - foi à justa, mas aqui vai:
Naquele segundo senti o que é ser imortal.
Por magia, vindo não sei de onde nem como, inundou-me um "Sentimento de Imortalidade".
Num único par de segundos libertei-me das correntes enferrujadas do Tempo e vi-me assim, tal qual como sou.
Agora,
Sem antes nem depois,
Sem idade.
Sem juventude nem velhice
Senti-me naquele segundo apenas e só o Eu que eu sou.
Em tudo aquilo que sou.
Livre, sem Tempo.
e depois, logo de seguida, foi-se embora da mesma forma que veio este "Sentimento de Imortalidade".
Sim Tu!
"Sentimento de Imortalidade", espírito em mim, que ao ires, me acordaste de novo, de volta à Terra e à idade que tenho,
de volta a tudo o que isso significa.
De volta ao que foi antes de hoje e o que virá amanhã.
Foste, mas sei que voltarás.
Porque cada vez mais te entendo e reconheço quando em mim fazes acordar a consciência ainda que de forma breve,
ainda que de forma fugaz.
Ali estava ela, no fundo do meu cérebro.
Aquela pequena "sensação" de um momento só, que como que sorri na minha direcção e ao mesmo tempo foge de mim quando a tento perceber.
Como se ao tentar interpretar esta "sensação" dando corpo ao que estou a viver sob a forma de linguagem verbal, estivesse simultaneamente com este verbalizar a fazer com que o "sentir" se escape por entre as mesmas palavras que o tentam definir.
Mas acho que consegui apanhar a ideia e verbalizá-la - foi à justa, mas aqui vai:
Naquele segundo senti o que é ser imortal.
Por magia, vindo não sei de onde nem como, inundou-me um "Sentimento de Imortalidade".
Num único par de segundos libertei-me das correntes enferrujadas do Tempo e vi-me assim, tal qual como sou.
Agora,
Sem antes nem depois,
Sem idade.
Sem juventude nem velhice
Senti-me naquele segundo apenas e só o Eu que eu sou.
Em tudo aquilo que sou.
Livre, sem Tempo.
e depois, logo de seguida, foi-se embora da mesma forma que veio este "Sentimento de Imortalidade".
Sim Tu!
"Sentimento de Imortalidade", espírito em mim, que ao ires, me acordaste de novo, de volta à Terra e à idade que tenho,
de volta a tudo o que isso significa.
De volta ao que foi antes de hoje e o que virá amanhã.
Foste, mas sei que voltarás.
Porque cada vez mais te entendo e reconheço quando em mim fazes acordar a consciência ainda que de forma breve,
ainda que de forma fugaz.
terça-feira, 22 de março de 2011
Falsos profetas
Vejo os falsos profetas como pessoas que no seu âmago gostariam de ser aquilo que apregoam.
Mas ainda não conseguem.
Falta-lhes o tempo.
Tempo para olharem para si próprios e entenderem o verdadeiro significado daquilo que defendem.
Porque no fundo, as palavras estão correctas, aquilo que as sustenta é que ainda está verde e precisa de ser amadurecido.
Mas enfim, é um princípio.
Mas ainda não conseguem.
Falta-lhes o tempo.
Tempo para olharem para si próprios e entenderem o verdadeiro significado daquilo que defendem.
Porque no fundo, as palavras estão correctas, aquilo que as sustenta é que ainda está verde e precisa de ser amadurecido.
Mas enfim, é um princípio.
segunda-feira, 21 de março de 2011
O efeito boomerang
O amor não se pede, dá-se.
Se o pedinchares, ele foge.
Se o ofereceres, ele bate-te à porta
Quanto mais o atiras ao vento, mais o vento te o traz de volta.
Semeia-o no teu quintal e repleta de frutos estará sempre a tua mesa.
Se o pedinchares, ele foge.
Se o ofereceres, ele bate-te à porta
Quanto mais o atiras ao vento, mais o vento te o traz de volta.
Semeia-o no teu quintal e repleta de frutos estará sempre a tua mesa.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Mudança de perspectiva
Avistei ao longe um homem de 30 anos a brincar sozinho com um papagaio.
Ele não estava ali, a pretexto de uma suposta ajuda ao seu filho.
Estava ali, sozinho, com o seu papagaio.
Não havia vento.
Parecia um absurdo o que ele estava a fazer.
Levantava o papagaio e ele naturalmente voltava a cair.
Mas havia um sorriso no semblante deste homem que estava ali no meio do nada, sem vento nem vergonha.
Porque ele estava apenas e só, a brincar, com o seu papagaio.
Reparei que ele estava careca. Não era careca, estava.
Percebi que provavelmente estava a atravessar mais uma ronda de faixas de quimio.
É foi aqui que tudo fez sentido.
Estar ali, mesmo sem vento não era uma parvoíce, era recuperar o tempo perdido.
O tempo que para ele de repente se tornou limitado, agora que viu o fim da aventura mais perto do que supunha.
Ele não estava ali, a pretexto de uma suposta ajuda ao seu filho.
Estava ali, sozinho, com o seu papagaio.
Não havia vento.
Parecia um absurdo o que ele estava a fazer.
Levantava o papagaio e ele naturalmente voltava a cair.
Mas havia um sorriso no semblante deste homem que estava ali no meio do nada, sem vento nem vergonha.
Porque ele estava apenas e só, a brincar, com o seu papagaio.
Reparei que ele estava careca. Não era careca, estava.
Percebi que provavelmente estava a atravessar mais uma ronda de faixas de quimio.
É foi aqui que tudo fez sentido.
Estar ali, mesmo sem vento não era uma parvoíce, era recuperar o tempo perdido.
O tempo que para ele de repente se tornou limitado, agora que viu o fim da aventura mais perto do que supunha.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Propósito
Existem momentos em que nos sentimos um tipo diferente de surfista.
No mesmo mar, na mesma onda, mas com outro propósito.
Com um propósito mais sério e profundo que só a nós nos diz respeito.
terça-feira, 1 de março de 2011
Actos
Um Homem fala sempre Melhor através dos seus actos.
Por mais inesperados ou simples que sejam, é às vezes nas pequenas acções que se distinguem os Homens.
Por intermédio da comodidade é permitido filtrar e descortinar onde fica a linha de separação entre o que diz o que faz e o que faz o que diz.
Neste caso, falar melhor não deve ser entendido como algo que se sobressai perante outro.
Neste caso, refiro-me a Melhor no aspecto de ser mais verdadeiro para consigo e para com os outros.
Esse tipo de Melhor.
Por mais inesperados ou simples que sejam, é às vezes nas pequenas acções que se distinguem os Homens.
Por intermédio da comodidade é permitido filtrar e descortinar onde fica a linha de separação entre o que diz o que faz e o que faz o que diz.
Neste caso, falar melhor não deve ser entendido como algo que se sobressai perante outro.
Neste caso, refiro-me a Melhor no aspecto de ser mais verdadeiro para consigo e para com os outros.
Esse tipo de Melhor.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Poeira
A poeira que se instala na nossa Visão é o fruto dos nossos ressentimentos.
Somos nós que lá a colocamos.
Somos nós que a conseguimos de lá tirar.
Somos nós que lá a colocamos.
Somos nós que a conseguimos de lá tirar.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Absurdo
Às vezes há alturas em que alguém nos diz algo ou reaje de certa forma que nos parece totalmente imcompreensível, desenquadrado e absurdo.
O tempo passa e eis quando se faz luz.
Por vezes são 2 segundos, outras vezes 2 anos.
E quando são 2 anos que precisamos, é porque esse foi o tempo necessário para obter a experiência devida para agora entender o que de outra forma nos parecia tão estranho.
A palavra absurdo deriva do adjetivo latino surdus, "surdo".
Chego à conclusão que não há absurdos, há é momentos de surdez.
O tempo passa e eis quando se faz luz.
Por vezes são 2 segundos, outras vezes 2 anos.
E quando são 2 anos que precisamos, é porque esse foi o tempo necessário para obter a experiência devida para agora entender o que de outra forma nos parecia tão estranho.
A palavra absurdo deriva do adjetivo latino surdus, "surdo".
Chego à conclusão que não há absurdos, há é momentos de surdez.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
À espera
À espera para Nascer,
À espera para Crescer,
À espera para Morrer.
À espera de ser Grande,
À espera do Romance,
À espera do Emprego,
À espera do Sossego,
À espera do Filho,
À espera do Destino.
A Vida não espera e a Morte também não.
Do que é que estás à espera?
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Coragem para parar
Coragem para criar espaço.
Coragem para enfrentar desafios.
Coragem para finalmente perceber que abrandar é a melhor forma de acelerar.
"Como uma árvore, com as suas raízes profundas, tronco forte e grandes ramos, vais parecer que estás imóvel. Na realidade estarás crescendo por dentro" - LAM Kam-Chuen
Coragem para enfrentar desafios.
Coragem para finalmente perceber que abrandar é a melhor forma de acelerar.
"Como uma árvore, com as suas raízes profundas, tronco forte e grandes ramos, vais parecer que estás imóvel. Na realidade estarás crescendo por dentro" - LAM Kam-Chuen
Mapa do tesouro
Meditar, escrever, cultivar o inesperado, definir objectivos ridiculamente pequenos e tangíveis e aprender a relativizar os problemas. Se no meio disto tudo conseguires ainda desenvolver compaixão pelo próximo, diria que estás no bom caminho.
É melhor ver o vídeo:
É melhor ver o vídeo:
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
O carreto primordial
Imagina um sistema de carretos de desmultiplicação.
O primeiro carreto gira a metade da velocidade do segundo.
O segundo, gira a metade da velocidade do terceiro e por aí adiante.
Imagina que o teu primeiro ano de vida representa a tua primeira roda dentada, o teu primeiro carreto.
E por cada ano que passa acrescentas mais uma roda dentada, que gira ao dobro da velocidade da anterior.
Hoje, ao olhares ao espelho, contemplas a velocidade de rotação da tua última roda dentada – a velocidade que é a tua frequência, a tua evolução – o teu estado.
O primeiro carreto gira agora de forma lenta, quase imperceptível - ele é a tua essência – difícil de rodar, difícil de modificar, de tão profundo que está.
Para que agora a tua essência se modifique é necessário que as camadas superiores, nomeadamente a última gire milhares de vezes, tome milhares de passos, suba milhares de degraus, enfrente milhares de desafios, encontre milhares de soluções na esperança de encontrar a Linha Condutora, a Solução, a Mensagem.
Por outro lado, se fizeres a tua viagem de descoberta interior aprendes algo de inestimável.
Aprendes a controlar a velocidade de cada roda dentada, independentemente da sua camada, da sua profundidade.
Ao viajares no teu interior, encontras a forma de chegar a cada carreto, a cada mudança.
E quando chegares à roda essencial e aprenderes a movê-la, descobrirás que afinal de contas ela não é pesada.
É tão leve quanto as outras.
Mas nessa altura constatarás que cada vez que rodas o carreto primordial, milhares de resoluções se repercutem nas camadas superiores, lá em cima, à tona da água do teu lago.
É a altura em que aprendes a ser um lago diferente.
Um lago de água profunda.
O primeiro carreto gira a metade da velocidade do segundo.
O segundo, gira a metade da velocidade do terceiro e por aí adiante.
Imagina que o teu primeiro ano de vida representa a tua primeira roda dentada, o teu primeiro carreto.
E por cada ano que passa acrescentas mais uma roda dentada, que gira ao dobro da velocidade da anterior.
Hoje, ao olhares ao espelho, contemplas a velocidade de rotação da tua última roda dentada – a velocidade que é a tua frequência, a tua evolução – o teu estado.
O primeiro carreto gira agora de forma lenta, quase imperceptível - ele é a tua essência – difícil de rodar, difícil de modificar, de tão profundo que está.
Para que agora a tua essência se modifique é necessário que as camadas superiores, nomeadamente a última gire milhares de vezes, tome milhares de passos, suba milhares de degraus, enfrente milhares de desafios, encontre milhares de soluções na esperança de encontrar a Linha Condutora, a Solução, a Mensagem.
Por outro lado, se fizeres a tua viagem de descoberta interior aprendes algo de inestimável.
Aprendes a controlar a velocidade de cada roda dentada, independentemente da sua camada, da sua profundidade.
Ao viajares no teu interior, encontras a forma de chegar a cada carreto, a cada mudança.
E quando chegares à roda essencial e aprenderes a movê-la, descobrirás que afinal de contas ela não é pesada.
É tão leve quanto as outras.
Mas nessa altura constatarás que cada vez que rodas o carreto primordial, milhares de resoluções se repercutem nas camadas superiores, lá em cima, à tona da água do teu lago.
É a altura em que aprendes a ser um lago diferente.
Um lago de água profunda.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Uma forma simples de ser feliz
Evitar a conversa da treta.
Reduzir ao mínimo os momentos em que se fala do Nada.
Isso faz com que se abra espaço para momentos valiosos, que se recordam, que nos fazem crescer.
Isso abre caminho à reflexão, à partilha e à descoberta.
Aos poucos começamos a gostar mais de nós próprios, de ter orgulho do que somos.
E isso, faz-nos felizes.
Reduzir ao mínimo os momentos em que se fala do Nada.
Isso faz com que se abra espaço para momentos valiosos, que se recordam, que nos fazem crescer.
Isso abre caminho à reflexão, à partilha e à descoberta.
Aos poucos começamos a gostar mais de nós próprios, de ter orgulho do que somos.
E isso, faz-nos felizes.
Dogmatismo
Quando olhamos para algo que nos é desconhecido, a primeira coisa que fazemos é enquadrá-lo em conceitos já adquiridos.
Dreads, betos, góticos, freaks, punks, diplomados, Informáticos, Operários, Professores, Políticos.
Estes são só alguns exemplos dos milhares de conceitos que temos dentro da nossa cabeça, cada um com com determinado grupo de características que se foram cimentando ao longo das nossas experiências.
O problema é que ao estereotipar, passamos a ouvir parte daquilo que a pessoa realmente diz - É como se colocássemos um filtro.
Ao decidimos que uma pessoa é de determinado género, grande parte do que ela diz parece-nos de repente estar de acordo com a nossa percepção.
(Já reparaste que sempre que decidimos comprar um determinado produto X, de repente todos à nossa volta já o têm?)
O nosso cérebro fica atento ao que lhe dizemos para ficar atento.
É isto que acontece com tudo à nossa volta e também com as pessoas que nos rodeiam.
Se dizemos na nossa cabeça que determinada pessoa é de determinada forma, então o que essa pessoa nos diz passa automaticamente a ser coincidente com a forma - A primeira impressão é importante por isso.
Digo isto sem querer chegar a extremismos, caso contrário estava a cair no próprio problema que estou aqui a identificar.
O ponto é que, se por um lado precisamos de balizar para entender, temos que ao mesmo tempo ter a preocupação de não balizar demasiado, caso contrário corremos o risco de perder a capacidade de compreender.
A propósito de compreensão, deixo-te um pequeno vídeo que fala sobre os dois lado da mesma moeda, ou neste caso, as duas mãos do mesmo corpo.
Dreads, betos, góticos, freaks, punks, diplomados, Informáticos, Operários, Professores, Políticos.
Estes são só alguns exemplos dos milhares de conceitos que temos dentro da nossa cabeça, cada um com com determinado grupo de características que se foram cimentando ao longo das nossas experiências.
O problema é que ao estereotipar, passamos a ouvir parte daquilo que a pessoa realmente diz - É como se colocássemos um filtro.
Ao decidimos que uma pessoa é de determinado género, grande parte do que ela diz parece-nos de repente estar de acordo com a nossa percepção.
(Já reparaste que sempre que decidimos comprar um determinado produto X, de repente todos à nossa volta já o têm?)
O nosso cérebro fica atento ao que lhe dizemos para ficar atento.
É isto que acontece com tudo à nossa volta e também com as pessoas que nos rodeiam.
Se dizemos na nossa cabeça que determinada pessoa é de determinada forma, então o que essa pessoa nos diz passa automaticamente a ser coincidente com a forma - A primeira impressão é importante por isso.
Digo isto sem querer chegar a extremismos, caso contrário estava a cair no próprio problema que estou aqui a identificar.
O ponto é que, se por um lado precisamos de balizar para entender, temos que ao mesmo tempo ter a preocupação de não balizar demasiado, caso contrário corremos o risco de perder a capacidade de compreender.
A propósito de compreensão, deixo-te um pequeno vídeo que fala sobre os dois lado da mesma moeda, ou neste caso, as duas mãos do mesmo corpo.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Ouvir
Mais do que ouvir, escutar.
Tomar atenção às palavras, ao olhar, à linguagem corporal, ao todo.
Entender o que nos é dito.
Porque só tomando real atenção podemos efectivamente compreender,
Para perceber o que realmente nos estão a tentar dizer.
Aquilo que em muitos casos não vem escrito nas palavras proferidas.
Tomar atenção às palavras, ao olhar, à linguagem corporal, ao todo.
Entender o que nos é dito.
Porque só tomando real atenção podemos efectivamente compreender,
Para perceber o que realmente nos estão a tentar dizer.
Aquilo que em muitos casos não vem escrito nas palavras proferidas.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Ir mais além
Ser espicaçado e conseguir reflectir.
Criar espaço e fazer uma pausa.
Encontrar discenimento e decidir Bem.
Ganhar sem Esmagar.
Vencer e Envolver.
Perceber que após a contenda o que resta de mais valioso não é o prémio, é o adversário.
Conseguir elevar o espírito e ensinar pelo exemplo, não pela repressão.
Almejar ser Magnânimo.
Criar espaço e fazer uma pausa.
Encontrar discenimento e decidir Bem.
Ganhar sem Esmagar.
Vencer e Envolver.
Perceber que após a contenda o que resta de mais valioso não é o prémio, é o adversário.
Conseguir elevar o espírito e ensinar pelo exemplo, não pela repressão.
Almejar ser Magnânimo.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Professor e Aluno
Ao olharmos para as sementes, escolhemos as mais fortes e tratamos de nutri-las para que se tornem em imponentes carvalhos.
Neste sentido, será que é o Aluno que escolhe o Professor ou é o Professor que escolhe o Aluno?
Já agora, é o Pai que escolhe o Filho ou é o Filho que escolhe o Pai?
E quem é o Professor?
O Pai ou o Filho?
Neste sentido, será que é o Aluno que escolhe o Professor ou é o Professor que escolhe o Aluno?
Já agora, é o Pai que escolhe o Filho ou é o Filho que escolhe o Pai?
E quem é o Professor?
O Pai ou o Filho?
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Bola de neve
Campeão entre Campeões. Vencedor entre Vencedores.
Paixões, Famílias, Amigos ou Colegas.
Ser Melhor, entre equipas de Melhores.
Tarefa que exige o melhor de nós e que nos eleva as fasquias e acima de tudo o espírito.
Algo que nos traz aquilo que é mais precioso: A aprendizagem sobre como reconhecer o que é mais importante.
Aprender a ser exigente, não tanto com os outros, mas em particular com nós próprios.
Ser Melhor,
no Sucesso, na Compaixão,
no Entusiasmo e na Desilusão.
Avaliar a cada momento se nesse momento o que fazemos é o melhor que podemos fazer.
Aprender a questionar, a perguntar.
E com isso levarmo-nos ao limite daquilo que podemos fazer, seja física, mental, emocional ou espiritualmente.
Tirar o melhor partido e crescer o mais possível, no pouco tempo que nos foi concedido.
Saber manter o motor entre 80 a 100%, nem mais nem menos que isso.
Ao princípio pode parecer difícil, mas depois tomas-lhe o gosto, tal qual Nascar, onde a velocidade inebria.
Por isso, saber escolher os parceiros para viver entre os melhores é peça-chave para realçar o que de melhor há em ti.
Porque quando sabemos que há Ouro em nós, e vontade para o descobrir, em Ouro nos transformamos – Nós e quem nos acompanha.
Crescer sempre.
O crescimento faz parte da nossa Natureza.
A única questão é até onde?
Dedicado aos Grande Homens e Mulheres com quem partilho a minha vida e que me fazem querer e ser Melhor.
Paixões, Famílias, Amigos ou Colegas.
Ser Melhor, entre equipas de Melhores.
Tarefa que exige o melhor de nós e que nos eleva as fasquias e acima de tudo o espírito.
Algo que nos traz aquilo que é mais precioso: A aprendizagem sobre como reconhecer o que é mais importante.
Aprender a ser exigente, não tanto com os outros, mas em particular com nós próprios.
Ser Melhor,
no Sucesso, na Compaixão,
no Entusiasmo e na Desilusão.
Avaliar a cada momento se nesse momento o que fazemos é o melhor que podemos fazer.
Aprender a questionar, a perguntar.
E com isso levarmo-nos ao limite daquilo que podemos fazer, seja física, mental, emocional ou espiritualmente.
Tirar o melhor partido e crescer o mais possível, no pouco tempo que nos foi concedido.
Saber manter o motor entre 80 a 100%, nem mais nem menos que isso.
Ao princípio pode parecer difícil, mas depois tomas-lhe o gosto, tal qual Nascar, onde a velocidade inebria.
Por isso, saber escolher os parceiros para viver entre os melhores é peça-chave para realçar o que de melhor há em ti.
Porque quando sabemos que há Ouro em nós, e vontade para o descobrir, em Ouro nos transformamos – Nós e quem nos acompanha.
Crescer sempre.
O crescimento faz parte da nossa Natureza.
A única questão é até onde?
Dedicado aos Grande Homens e Mulheres com quem partilho a minha vida e que me fazem querer e ser Melhor.
(Ouro - Foto tirada no Museu de História Natural em Lisboa)
50 cêntimos
Vinha hoje a fazer "Radio zapping" quando reparei num concurso que estava a decorrer e que perguntava algo do género:
“Se vires a mulher do teu melhor amigo numa relação relação extra-conjugal, contas ao teu amigo?”
Podemos sempre alegar que não temos nada a ver com isso, mas eu defendo que temos.
Não numa óptica individual mas numa perspectiva global de consciencialização dos actos humanos.
Tem a ver com isso mesmo - responsabilização dos actos.
Não responsabilizando, perdemos a consciencialização.
É como ter alguém vítima de boatos e não avisá-lo. É ser cúmplice de uma injustiça.
Pois é, já denunciei. Porque acho que se fosse comigo, gostava que os meus amigos fizessem o mesmo.
É tudo uma questão de princícios.
Se a máquina de sandes nos fica com os 50 cêntimos, independentemente da quantia, o que interessa é o princípio.
O nosso dever é reclamar, caso contrário acabamos vítimas da nossa própria complacência.
Se não defendemos o espaço dos outros, os da nossa tribo, pelo menos temos o dever para com nós próprios de defender o nosso próprio espaço.
Por uma questão de valor e de auto-estima.
“Se vires a mulher do teu melhor amigo numa relação relação extra-conjugal, contas ao teu amigo?”
Podemos sempre alegar que não temos nada a ver com isso, mas eu defendo que temos.
Não numa óptica individual mas numa perspectiva global de consciencialização dos actos humanos.
Tem a ver com isso mesmo - responsabilização dos actos.
Não responsabilizando, perdemos a consciencialização.
É como ter alguém vítima de boatos e não avisá-lo. É ser cúmplice de uma injustiça.
Pois é, já denunciei. Porque acho que se fosse comigo, gostava que os meus amigos fizessem o mesmo.
É tudo uma questão de princícios.
Se a máquina de sandes nos fica com os 50 cêntimos, independentemente da quantia, o que interessa é o princípio.
O nosso dever é reclamar, caso contrário acabamos vítimas da nossa própria complacência.
Se não defendemos o espaço dos outros, os da nossa tribo, pelo menos temos o dever para com nós próprios de defender o nosso próprio espaço.
Por uma questão de valor e de auto-estima.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Gargalhadas
Rir até mais não poder.
Rir até sentir a barriga a doer e o cérebro a explodir.
Ficar sem respiração até ao ponto de nos passar pela cabeça se toda esta risada fará mesmo sentido , ao ponto de nos sentirmos mal fisicamente.
Mas simplesmente não dá para parar - não há forma.
Apenas um meio - O de deixar-se envolver na alegria contagiante e usufruir de uma felicidade desmedida, despreocupada, espontânea e criativa.
Ahh, que saudades que tinha de uma boa gargalhada.
E tu? Há quanto tempo? É fácil - É só disponibilizares-te a isso, não esquecendo que é possível.
Já o fizeste.Podes fazê-lo novamente.
Vais ver - sabe bem.
Rir até sentir a barriga a doer e o cérebro a explodir.
Ficar sem respiração até ao ponto de nos passar pela cabeça se toda esta risada fará mesmo sentido , ao ponto de nos sentirmos mal fisicamente.
Mas simplesmente não dá para parar - não há forma.
Apenas um meio - O de deixar-se envolver na alegria contagiante e usufruir de uma felicidade desmedida, despreocupada, espontânea e criativa.
Ahh, que saudades que tinha de uma boa gargalhada.
E tu? Há quanto tempo? É fácil - É só disponibilizares-te a isso, não esquecendo que é possível.
Já o fizeste.Podes fazê-lo novamente.
Vais ver - sabe bem.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Encontros no silêncio
O medo do silêncio é o medo de nos encontrarmos com nós próprios.
Por entre silêncios surgem as conversas com o Eu
O medo do silêncio é o medo do desconhecido.
Medo daquele que tantas vezes é esquecido em prol dos outros.
O Eu.
Esse Eu com quem não falamos tanto quanto devíamos,
Que não conhecemos tanto quanto mereceríamos.
Encontros no silêncio é tão somente isto.
Parar, para falar connosco, sem medos.
Conhecer os lados obscuros e poder trabalhá-los.
Desvendar as pérolas escondidas e deslumbramo-nos.
Sermos Um com nós próprios. Inteiros, Unos.
Por entre silêncios surgem as conversas com o Eu
O medo do silêncio é o medo do desconhecido.
Medo daquele que tantas vezes é esquecido em prol dos outros.
O Eu.
Esse Eu com quem não falamos tanto quanto devíamos,
Que não conhecemos tanto quanto mereceríamos.
Encontros no silêncio é tão somente isto.
Parar, para falar connosco, sem medos.
Conhecer os lados obscuros e poder trabalhá-los.
Desvendar as pérolas escondidas e deslumbramo-nos.
Sermos Um com nós próprios. Inteiros, Unos.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ideia para mim
Olho para ti.
Olho ao espelho e olho para mim.
Somos o mesmo.
33 anos que nos separam.
E ali estás tu, com uma ideia para mim.
Olho ao espelho e olho para mim.
Somos o mesmo.
33 anos que nos separam.
E ali estás tu, com uma ideia para mim.
Here I am, In the middle of the crowd, looking for you
Volume no máximo.
Procuro a inspiração no meio da multidão.
Algures num aeroporto por esse Mundo fora.
Olhamos uns para os outros, desconfiados, desconfortáveis.
Alguns distraídos no seu próprio Mundo.
Esperando.
Um compasso de espera numa vida ou vidas em compasso de espera?
"What you feel is what you are and what you are is beautiful" - Goo Goo dolls: Slide
Procuro a inspiração no meio da multidão.
Algures num aeroporto por esse Mundo fora.
Olhamos uns para os outros, desconfiados, desconfortáveis.
Alguns distraídos no seu próprio Mundo.
Esperando.
Um compasso de espera numa vida ou vidas em compasso de espera?
"What you feel is what you are and what you are is beautiful" - Goo Goo dolls: Slide
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Maça de Adão
Ser abençoado com o facto de Saber o que é ser Pai.
Sentir nas nossas entranhas a Vida dos nossos filhos.
Amá-los mais do que a nós próprios.
..e depois ter que sê-lo, ausente.
Mais do que se gostaria.
Mais do que o nosso coração supostamente aguentaria.
Viver na escuridão e conhecer a luz.
..e depois voltar a apagar a lâmpada, reacendêndo-a de tempos a tempos.
Não parece justo, mas a verdade é que ainda não chegou a hora de chegarmos ao Paraíso.
Sentir nas nossas entranhas a Vida dos nossos filhos.
Amá-los mais do que a nós próprios.
..e depois ter que sê-lo, ausente.
Mais do que se gostaria.
Mais do que o nosso coração supostamente aguentaria.
Viver na escuridão e conhecer a luz.
..e depois voltar a apagar a lâmpada, reacendêndo-a de tempos a tempos.
Não parece justo, mas a verdade é que ainda não chegou a hora de chegarmos ao Paraíso.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Evidências escondidas por detrás do Nada
Olhar para esta foto que vinha na edição de Dezembro/2010 da National Geographic fez-me reflectir Naquilo que está lá, mas que não vemos.
Costumava pensar que o meu céu estrelado era limpo, livre de poluição visual, até ver esta foto.
Quantas e quantas estrelas estão lá, todas as noites, a olhar-me de volta e eu, cego sem as ver?
Quantas e quantas verdades estão na realidade à minha frente sem que eu as veja?
Ofuscado pelos holofotes, Surdo perante tanta berraria.
Por momento há que saber fechar os olhos.
Parar.
...
Parar.
Para conseguir ver do lado de fora, iluminar o nosso entendimento e compreender.
Para depois recomeçar, de outra forma, agora consciente.
Descobrindo aquilo que depois de descoberto, é afinal tão evidente.
Aquilo, que estava escondido mesmo à nossa frente.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
A pista de Pavlov
O teste Myers-Briggs foi desenhado para medir o perfil psicológico e a forma como tomamos decisões.
Este teste foi desenhado com base nos 16 tipos de personalidades descritos por Carl Jung que por sua vez seguiu as pisadas de Ivan Pavlov.
Como se explica o sucesso massivo de algumas inciativas, hoje em dia?
Pavlov é uma boa pista para farejar.
Este teste foi desenhado com base nos 16 tipos de personalidades descritos por Carl Jung que por sua vez seguiu as pisadas de Ivan Pavlov.
Como se explica o sucesso massivo de algumas inciativas, hoje em dia?
Pavlov é uma boa pista para farejar.
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