Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Apontador
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Reforço positivo
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Vira o disco e toca o mesmo
Depois de se muito se cansar com a barulheira da discoteca, acaba por adormecer,
Ali,
Mesmo em cima da coluna,
no meio da pista.
Dorme profundamente,
Embalado nas batidas e indiferente ao tumulto em seu redor.
À medida que o sonho se instala, vai sacudindo e limpando do seu corpo os últimos actos reflexos, filhos de um som que já não é o seu.
As músicas deixaram ser sentidas e converteram-se tão somente num zumbido surdo e latente, que vive lá longe, no fundo da sala, do outro lado da porta.
Amanhã, um novo amanhecer, uma nova esperança.
Amanhã uma nova vontade de voltar a ouvir a música, pelo prazer da melodia.
De saborear as pautas, pelo sabor das notas.
Por tudo isto, fazer uma pausa é importante para não esquecer.
Para continuar a reconhecer nos olhares, a profundidade dos seus espaços.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Dicas
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Sentido
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Profundidade
Boomerang
Quem decide ser Mulher, decide vestir o Início e o Fim, encarnar a Raíz e a razão do Todo.
Quem opta por ser Homem escolhe por outro lado e para si, a rota firme do boomerang, que na procura da inconstância, mantém-se fiel aos braços de quem se predispôs a amar.
Entender o que representa o Homem e a Mulher na nossa Vida,
em que partes da nossa Vida se apresentam,
e acima de tudo reconhecer a base destes princípios,
É meio caminho para cumprirmos a nossa missão, de forma quase tão inevitável como a gravidade que nos prende ao chão.
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Gravidade
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Escrita
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Voltar a casa
A nossa vida pode ser vista como um acto continuo ou então como um conjunto desgarrado de flashes sagrados.
Gosto de observar multidões porque para mim representa a oportunidade de ter a visão discreta e descontínua de uma conjunto de vidas que aparentemente não tem nada a ver umas com as outras. Mas que afinal têm.
E por isso, olhar a multidão é para mim a a confirmação do continuo,do presente e do interrelacionado.
Cada pessoa, cada olhar, cada gesto, são aquilo que eu próprio percepciono da realidade que me rodeia e portanto, espelhos do que eu sou.
Tudo é sempre o Todo.
Cada um de nós é o criador da continuidade à sua volta.
Cada um de nós é o fio condutor que traz sentido a todas as experiências que vivência.
Ter a percepção dessa continuidade é como voltar a casa.
E para isso basta deixar que as dúvidas se diluam no exacto momento em que deixam de existir.
Basta relaxar a vista e baixar a guarda.
E nessa altura então,
permitir-se Ver os padrões que se desembrulham à nossa frente.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Diálogo de samurais
Um bom debate de ideias é das melhores coisas que se pode ter na Vida.
Porque é para isso que aceitámos a viagem - para Aprender.
Que melhor realização pode então existir do que encontrar para esse acto de Aprender, alguém que partilha objectivos, metas, ideais e utopias.
Assim,
A cada frase cumprida,
A cada história contada,
Cresce a vontade de voltar à carga, de querer mais e mais, de forma incessante, contínua e determinada.
Olhos nos olhos, perdemos-nos por entre Tempos, até ao sinal de chegada.
Depois,
Depois não há despedidas.
Um reconhecer apenas.
Basta simplesmente o sinal de respeito adulto, de amizade e de agradecimento, pela aprendizagem partilhada.
Somos samurais,
na luta pela vida honrada.
“Arigato gozaimashita”.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Chuva
Os pobres de espírito encolhem os ombros e assumem a culpa do destino.
Simplesmente lamentam-se e sacodem a água do capote.
Até ao dia.
O dia em que com a água, vão-se os amigos.
E com os amigos, o capote.
Resta-lhes tão somente,
Chorar, a chuva.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
O calor de dentro
domingo, 9 de novembro de 2014
Portas
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Assimetrias
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Desculpa, por ser quem sou.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Escola da vida
Fora da bolha
Os EUs de ontem, hoje e amanhã
Imagina que hoje sonhas com uma coisa fantástica que vais fazer amanhã cedo.
Imagina que amanhã cedo, ouves o despertador e rebolas para o lado..
O que é que o teu EU de amanhã está a dizer ao teu EU de hoje?
Da mesma forma pergunto: O que é que o teu EU de hoje, com quem estou agora a falar, já fez para honrar e respeitar o teu EU de ontem?
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Evento social
Ontem foi dia de evento social.
Social ou anti-social?
De vez em quando gosto de assistir a uma boa feira das vaidades.
Porventura serei incluído nela. Não faz mal.
Para perceber, tenho que participar.
Vim porque quero ouvir.
No meio desta burguesia pedante, existem algumas personagens que me suscitam curiosidade, e por isso não quero perder a oportunidade de ouvir de viva voz a opinião dos poucos grandes gestores portugueses com muito para me ensinar.
Não vim para sociabilizar.
Hoje vim para observar.
Má educação, diriam alguns.
Não creio.
Sou convidado para esta festa.
E embora duvide que consiga fazer parte dela, tenho também a noção que não sou o único.
Daí se chamar uma feira de vaidades.
Uma vaidade repleta de falsas expectativas, de uma sociabilização projectada em função do achamos que os outros procuram.
Deste tipo de sociabilização dispenso.
Mas não será que também neste meio, não teremos os mesmos anseios e as mesmas dúvidas?
Alguém espoletou uma conversa,
e despidas as máscaras,
constato que sim.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Alinhamento
Palcos
Encontro de desconhecidos
Marquei na minha agenda um encontro com antigos colegas da primária.
Fico contente pela oportunidade proporcionada, porque muitos deles não vejo há 30 anos.
Sinto como se sempre estivessem presentes.
Há uma memória que nos une.
Feita de boas e más recordações.
Hesito e penso - 30 anos.
O que é que pode acontecer em 30 anos?
Uma rápida pesquisa na net diz-me que em Portugal há 80 reclusos a cumprir a pena máxima de 25 anos.
Há vidas nascidas e terminadas em menos de 25 anos.
20 anos são suficientes para um Mundo de possibilidades. De sucessos e insucessos, de virtudes e vícios.
E a Malala Yousafzai tem apenas 17.
Não são 17 neste caso, são 30.
Algures no percurso das nossas vidas, vivemos juntos.
Não tenho dúvidas - somos todos diferentes.
Amadurecidos de experiências,
Cheias e Vazias,
Que ajudaram-nos a ficar Adultos, Maiores.
E neste caso, Desconhecidos.
Vai ser bom reviver,
Vai ser bom acima de tudo actualizar as versões empoeiradas que vivem na minha memória, de cada um destes meus amigos e amigas com quem vivi uma parte importante da vida.
Actualizar estas versões que vivem até hoje intactas,
envoltas num imaginário de experiências semi-esquecidas,
Crescidas sobre preconceitos e agregados de notícias soltas
e que navegam hoje soltas, por entre as camadas que compõem aquilo que eu sou.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Máquina do tempo
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Receita de ouro
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Silêncio
Lost and found
"Loss of Yourself"
Dizia-me no outro dia uma recém-amiga que quando teve um acidente de carro foi como uma experiência de "Loss of Yourself"
"Loss of Yourself".
Perda de si mesmo.
Ausência.
Arrancar um pedaço.
Diria que temos na nossa vida muitos acidentes de carro.
Momentos em que nos perdemos de nós próprios.
Alturas em que nos esquecemos do que é ser "Ser".
O "Loss of Yourself" é a falta de raíz.
É o medo de morrer,
É a sensação de que há ainda trabalho a fazer.
Quando as pancadas são fortes, por vezes viramo-nos para o "Ser Maior" na esperança de encontrar sentido.
Como se o sentido fosse algo que estivesse fora, fosse externo, estranho e desconhecido.
O sentido está dentro.
É a agulha dentro da bússola.
O contacto com o "Ser Maior" equilibra - diz-nos o que fazer.
"Find Yourself!"
Encontra-te e verás que não há pancada que te magoe.
Não há fronteira que não possa ser relativa.
Depende sempre da perspectiva que lhe deres.
Se a fronteira que se colocar à tua frente for demasiado alta, cria asas e voa.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Relembrar, as tuas mãos.
As tuas mãos,
Trémulas e forradas com pele envelhecida.
Esguias e manchadas pelo passar dos tempos.
As tuas mãos,
Transbordando solidão,
Encharcadas em saudade.
Foi hoje,
Num inspirar e expirar profundo que percebeste que este Mundo ainda é teu.
Que voltaste a usar o sorriso que pertence a esse semblante, iluminado.
Foi hoje,
Neste gesto de Apoiar,
Neste dizer que te Ouço,
Que por entre olhares te fui dizendo que estava contigo, aqui, agora.
E foi por alguém te Ouvir que acordaste,
não sei se o que tu És,
se o que eu Sou.
Por breves momentos, fizeste-me entender que não sou eu que te venho ensinar,
És tu.
Tu,
Com esses olhos azuis de menina,
Foste tu que fizeste parar por momentos o meu relógio.
Que fizeste-me relembrar o que ainda tenho para aprender
até conseguir chegar ao brilho dos teus olhos,
secretamente escondidos por debaixo..
..das Tuas Mãos.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
O porteiro da discoteca
Existem restaurantes em Lisboa onde sou previsível.
Sítios que escolhi, não tanto pela comida mas acima de tudo pelo ambiente e pelo trato.
Sítios onde há pessoas especiais com brio naquilo que fazem.
Pessoas que não me conhecem, mas que estão atentas a padrões.
São Homens e Mulheres que guardam dentro de si, pedaços de mim.
E também há sítios que risquei do mapa,
Sítios onde estive uma única vez e para onde naturalmente não sinto vontade de retornar.
Basta um primeiro impacto, uma primeira linha, uma interacção com o “Porteiro da Discoteca”.
Quem me pergunta por esse lugares só tem uma resposta – Há outras opções.
A propósito de discotecas, fui barrado à porta de uma, há muitos anos atrás.
E ainda bem que assim foi.
Fez-me pensar.
Fez-me pensar na sensação de rejeição,
da não pertença,
da exclusão e desvalor.
Mais chocante ainda, provocada por alguém a quem não lhe reconheci qualquer legitimidade para o fazer – um perfeito desconhecido.
Vale a pena identificarmos os porteiros das nossas discotecas.
As barreiras que deixamos crescer.
Ontem pode ter sido um porteiro, amanhã pode ser uma mágoa.
Para evitar cairmos no ridículo de olhar ao espelho e pensar se o porteiro vai gostar da nossa roupa, mais vale focarmos a nossa atenção nos objectivos que queremos cumprir, não nos obstáculos.
A gerência pode mudar. Os objectivos, convém que não.
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Um icebergue nunca vive só
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Agora, não depois.
Num misto de antecipação e receio pressinto a chegada de mais uma prova
Num misto de insegurança e convicção digo-te que estou preparado.
Preparado para mostrar que sou capaz, naquilo que me quiseres colocar à prova.
Preparado para poder não estar à altura.
Preparado para aprender e quem sabe, surpreender-me.
Talvez seja impossível estar totalmente preparado.
Talvez porque se assim fosse, à partida já estaria a perder.
Eu é que escolhi este caminho, logo não há tempo a perder.
O aprender é agora, não depois.