Não posso deixar de falar sobre estes dois Senhores.
Fantástica a forma como encaram o desporto.
Como pessoas nada conheço,
Mas como desportistas, têem todo o meu respeito.
Julgo que o fascínio advém daquilo que não entendo na Paixão.
O fascínio pela força, pela vontade, pela coerência.
O fascínio pelo ideal de uma pessoa que na realidade não existe.
Para mim estes homens demonstram paixão.
Quanto ao Armstrong, julgo que teve a sorte de lhe terem dada uma luz.
Uma 2ª oportunidade para mostrar o que vale. E ele escolheu a bicicleta.
Terá sido a forma que encontrou para melhor se testar quanto aos seus limites.
Quanto ao Agassi, acho que ainda não tenho palavras.
Começam a ser tanto os professores que já nem sei o que dizer.
A propósito, considero romântica a figura de um mentor,
De alguém mais velho e experiente que a determinada altura da sua vida decide passar testemunho,
confiar a outro mais novo os ensinamentos de uma vida.
Alguém que acompanha, aconselha, abre portas, estimula e deposita confiança.
Dar o impulso que por vezes falta para singrar, para marcar diferença.
Porque trata-se simplesmente disso, de oportunidade.
A sorte é para quem gosta de gastar dinheiro no Casino.
Isto para dizer que estes dois senhores são a materialização de parte de um Mentor Imaginário que representa o que há de bom na Humanidade.
Aprender, reaprender e voltar a aprender.
Depois, quando chegar o momento, passar o testemunho ao seguinte.
Like father and son
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