O método associado.
Ter uma ou duas personagens fictícias que permitam ao autor disfarçar os seus próprios defeitos.
Há 2 hipóteses - ou encaras os defeitos frontalmente ou disfarças como se todo o Mundo fosse incapaz de ver o indisfarçável.
Prefiro encarar os defeitos - prefiro apelar aos princípios, à moral, ao carácter.
O mais provável é cruzares com meio Mundo a dizer: "Coroa", "Antiquado", "bota de elástico".
Discordo. A nossa adolescência é feita de tentativas de aceitação por parte de todos quando no fundo é tão fácil - basta ter força e assumirmos a nossa posição. Erguer o punho e assumir que somos donos do Mundo - do nosso Mundo.
"Black Eyed Peas - Don't Lie" - Simplesmente fenomenal - é de arrepiar e dar vontade e explodir de energia. Parece contrasenso para quem gritou e gosta de gritar "No fuel left for the pilgrims" - No entanto é fantástico e no fundo fala mais uma vez de uma coisa tão simples "Don't Lie".
Por um lado tens o "people" a clamar pelo rebelde, pelo fora da lei e depois é interessante como ao de leve passa para o "cool", para o que tem a sua verdade, para o maduro - para o mais à frente.
É "cool" ter estilo e com estilo ter carácter ou será o carácter que dá o estilo?
A força vem de dentro - o sumo do sumo nasce da água. Quanto mais translúcida melhor.
Sem comentários:
Enviar um comentário