Viver uma vida no espelho retrovisor é avançar no desconhecido de vendas postas.
O passado é importante para enquadrar, para servir de experiência, para dar corpo.
Mas há que deixá-lo ir.
O passado é corrosivo quando vivido em forma de grilhões.
Devemos libertarmo-nos dele.
Bom ou mau, já foi.
Agora há que dar espaço e seguir em frente.
Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
quinta-feira, 28 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
Soma das partes
O valor de um Homem mede-se pela soma das partes que vivem na memória dos outros.
O valor de uma Vida mede-se pela soma das partes que não morrem na memória dos outros.
O valor de uma Vida mede-se pela soma das partes que não morrem na memória dos outros.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Depois da vitória
Depois da vitória, o Porquê.
Tentar escrutinar de onde surgiu a oportunidade,
e por onde deambulou a sorte enquanto desenhavas o teu destino.
Se a vitória te soube bem, então foi porque tiveste bons adversários.
A primeira coisa que bons adversários fazem é levantar o queixo e definir o que vão melhorar para a próxima oportunidade.
Respeita os teus adversários e não te esqueças de fazer o mesmo.
A vitória é um momento efémero. Apenas louros e taças.
No percurso para a obter é que estão os tesouros.
E entre eles os teus grandes adversários.
Os que te levam a dar mais um passo.
Um pequena nota para um gigante olímpico: Sergei Bubka
35 recordes mundiais e uma capacidade imensa de se reinventar.
Podia ter tido só 2 ou 3 recordes mundiais mas até nisso mostrou a sua grande capacidade de gerir o ego.
Estava antes de tempo e soube adaptar-se avançando aos poucos.
Podia ter comido o bolo em 2 ou 3 dentadas. Decidiu alimentar-se 35 vezes e deixar uma marca na história.
Tentar escrutinar de onde surgiu a oportunidade,
e por onde deambulou a sorte enquanto desenhavas o teu destino.
Se a vitória te soube bem, então foi porque tiveste bons adversários.
A primeira coisa que bons adversários fazem é levantar o queixo e definir o que vão melhorar para a próxima oportunidade.
Respeita os teus adversários e não te esqueças de fazer o mesmo.
A vitória é um momento efémero. Apenas louros e taças.
No percurso para a obter é que estão os tesouros.
E entre eles os teus grandes adversários.
Os que te levam a dar mais um passo.
Um pequena nota para um gigante olímpico: Sergei Bubka
35 recordes mundiais e uma capacidade imensa de se reinventar.
Podia ter tido só 2 ou 3 recordes mundiais mas até nisso mostrou a sua grande capacidade de gerir o ego.
Estava antes de tempo e soube adaptar-se avançando aos poucos.
Podia ter comido o bolo em 2 ou 3 dentadas. Decidiu alimentar-se 35 vezes e deixar uma marca na história.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Outlier
Sê um Outlier.
Sente orgulho em aceitar o desafio.
Significa aceitar questionar-se, criar estrutura.
Dar corpo.
Conhecer-se.
Saltar fora do rebanho.
Criar alma.
Sente orgulho em aceitar o desafio.
Significa aceitar questionar-se, criar estrutura.
Dar corpo.
Conhecer-se.
Saltar fora do rebanho.
Criar alma.
O adulto e a criança
Ser adulto significa compreender as regras do jogo.
Significa aprender que há o bom e o mau.
Significa escolher de forma consciente, agir e compreender as consequências.
Significa dar espaço para a sua criança correr, questionar e inventar.
Significa garantir à sua criança que não tem que se preocupar com as camadas de sociedade impostas.
O interface é o adulto que deve garantir - a criança brinca lá dentro.
Significa aprender que há o bom e o mau.
Significa escolher de forma consciente, agir e compreender as consequências.
Significa dar espaço para a sua criança correr, questionar e inventar.
Significa garantir à sua criança que não tem que se preocupar com as camadas de sociedade impostas.
O interface é o adulto que deve garantir - a criança brinca lá dentro.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Desencontro momentâneo
Num sopro inesperado, escapaste-me por entre os dedos.
Num desencontro, alguém decidiu tirar-te de mim,
Sem me deixar dizer-te adeus.
Sem um simples Porquê.
Restou-me a dor do que não te disse,
e a mágoa do que não te dei
Apenas ficou um deserto de pó seco e de emoções amargas.
Num sonho viste dizer-me que era no deserto que te devia procurar.
Disseste-me que devia olhar o céu e não o chão.
Por isso ergui-me das sombras e tornei-me viajante,
Procurando voltar a reconhecer o teu sorriso algures nesta ou noutra vida.
Sei que virá o momento em que vou reconhecer os teus cabelos, a tua voz.
Sei que nessa altura me dirás em silêncio,
que a tua ausência, agora cravada nas minhas lágrimas,
serviu tão somente para eu aprender a saborear de novo, o teu perfume, a teu olhar, a tua presença.
Acordei de repente, em sobressalto.
Perguntaste-me: "O que se passa?"
Olhei-te nos olhos e disse: Estou feliz, acabei de poupar uma vida.
Num desencontro, alguém decidiu tirar-te de mim,
Sem me deixar dizer-te adeus.
Sem um simples Porquê.
Restou-me a dor do que não te disse,
e a mágoa do que não te dei
Apenas ficou um deserto de pó seco e de emoções amargas.
Num sonho viste dizer-me que era no deserto que te devia procurar.
Disseste-me que devia olhar o céu e não o chão.
Por isso ergui-me das sombras e tornei-me viajante,
Procurando voltar a reconhecer o teu sorriso algures nesta ou noutra vida.
Sei que virá o momento em que vou reconhecer os teus cabelos, a tua voz.
Sei que nessa altura me dirás em silêncio,
que a tua ausência, agora cravada nas minhas lágrimas,
serviu tão somente para eu aprender a saborear de novo, o teu perfume, a teu olhar, a tua presença.
Acordei de repente, em sobressalto.
Perguntaste-me: "O que se passa?"
Olhei-te nos olhos e disse: Estou feliz, acabei de poupar uma vida.
sábado, 16 de junho de 2012
Religiões
Ao não contar a história toda, deixamos espaço para outros finais.
Quem nos ouve acaba por surpreender, fazendo por vezes muito mais do que nós seríamos capazes ou estaríamos à espera que acontecesse.
No fundo, não mostrámos a nossa fronteira e como tal deixámos espaço a que outras fronteiras mais além fossem desenhadas.
Nos dias em que me levanto mais ateu penso se a religião não será mais do que uma grande mentira muito bem contada, criada com o único propósito de trazer ao de cima o melhor que há em nós.
Quem nos ouve acaba por surpreender, fazendo por vezes muito mais do que nós seríamos capazes ou estaríamos à espera que acontecesse.
No fundo, não mostrámos a nossa fronteira e como tal deixámos espaço a que outras fronteiras mais além fossem desenhadas.
Nos dias em que me levanto mais ateu penso se a religião não será mais do que uma grande mentira muito bem contada, criada com o único propósito de trazer ao de cima o melhor que há em nós.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Deserto
Desertos de emoções,
Desertos de sensações,
Uma seca de sentimentos.
São Oceanos de capas,
Mil formas de afogar uma dor,
A solidão encontra-se sempre escondida debaixo da pedra, longe da luz.
Acender uma lanterna às vezes é o suficiente para iluminar os rubis mergulhados na lama, desejando de serem encontrados.
Uma raio de sol é quanto basta para provocar uma chuva de inesperados momentos que lavam as máscaras petrificadas e trazem para a rua o que todos anseiam e desesperam.
Vida
Desertos de sensações,
Uma seca de sentimentos.
São Oceanos de capas,
Mil formas de afogar uma dor,
A solidão encontra-se sempre escondida debaixo da pedra, longe da luz.
Acender uma lanterna às vezes é o suficiente para iluminar os rubis mergulhados na lama, desejando de serem encontrados.
Uma raio de sol é quanto basta para provocar uma chuva de inesperados momentos que lavam as máscaras petrificadas e trazem para a rua o que todos anseiam e desesperam.
Vida
domingo, 10 de junho de 2012
A última milha
A última milha é a mais importante.
É onde o cansaço questiona a convicção.
Onde a dúvida questiona a Fé.
Se uma equipa inteira se reune para dar voz a um homem, esse homem não pode desiludir no último minuto.
Esse último momento é o momento da coesão, para o qual todos trabalharam.
Todos prescindiram de algo no caminho - há que provar o valor do que escolheram em troca.
Não é razoável que tudo seja em vão por um desplicente: "Amanhã também é dia.."
"Amanhã" nunca será igual a "Hoje". Será sempre um dia diferente.
A reta final é o momento onde as batalhas são ganhas,
Onde as grandes equipas nascem,
Onde se desenham as bases para que a história se volte a repetir.
Se alguém te provar que o Destino existe, e que cada pessoa tem o seu, diria que então Ele estará a contar contigo para a última milha - não O desiludas.
Depois da meta, a desilusão espera os que não se esforçaram.
Os que deram tudo por tudo sabem que a vitória não é a medalha, é a paz interior.
Não baixes os braços.
Não largues o osso.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Mais, Quero mais
Por coincidência ou talvez não, li ontem um artigo muito interessante que descrevia actos que valem mais do que palavras,
Por coincidência ou talvez não, ouvi hoje uma rubrica que abordava a ética que vive para lá das Leis,
Esta vida que nos foi concedida é o tabuleiro de jogo onde podemos experimentar e aprender.
Haverão sempre desafios difíceis de compreender mas não podemos esquecer que quando tivermos que ir, o que ficará será simplesmente o Pó do nosso corpo e a Imortalidade dos nossos actos.
Quando em dificuldade, o melhor a fazer é mudar de tabuleiro - Ajuda a relativizar as pequenas chatices do dia-a-dia.
Senão vejamos:
Pensa na chatice que te apoquenta.
Agora ouve o que te digo.
Sabes que no IPO existe um regime de acompanhamento aos que já ultrapassaram um problema oncológico- Chamam-lhe a consulta dos DUROs (Doente que ultrapassou a realidade oncológica). Nome apropriado, não?
Ainda te lembras da tua chatice?
Só de pensar que existem DUROs com menos de metade da minha idade faz com que tudo desapareça num ápice.
É por isso que prefiro gritar ao Mundo afirmando que se me mostrares o que tens de melhor, devolver-te-ei na mesma moeda.
Ou por outras palavras, se quiseres vir comigo, dou-te boleia.
Se não quiseres, tudo bem.
Tens é que sair da frente, porque já há mais gente no carro que não está disposta a perder nem mais um segundo - Vais no próximo.
Agora percebo o mestre chinês que se recusou a ensinar determinado aluno.
Não podemos perder muito tempo com quem não quer aprender.
Por respeito a quem quer e acima de tudo por respeito a nós próprios.
Há-de haver nova oportunidade no futuro.
Há que dar espaço ao amadurecimento e voltar a tentar, talvez mais tarde.
Esta resolução permite-me confiar mais em quem devo confiar.
Mesmo que não conheça como conhecemos um Irmão.
Aprendi a estar atento aos actos e neles reconhecer o carácter de quem os pratica.
Olhar para lá das tácticas.
Separar o trigo do joio.
Grandes Famílias, Grande Equipas ou Grandes Empresas são todas feitas deste tempero, deste reconhecimento de que existe algo que as une pela positiva, como se fosse uma energia invisível que cola todas as peças.
Tudo começa a partir de uma sub-cultura de honestidade e transparência, quase tribal, que se alastra pela Organização como um vírus.
A chamada cultura da empresa.
Já chega! O era das caixinhas já terminou.
Está na hora de dar mais e de exigir mais.
O tempo urge.
Por coincidência ou talvez não, ouvi hoje uma rubrica que abordava a ética que vive para lá das Leis,
Esta vida que nos foi concedida é o tabuleiro de jogo onde podemos experimentar e aprender.
Haverão sempre desafios difíceis de compreender mas não podemos esquecer que quando tivermos que ir, o que ficará será simplesmente o Pó do nosso corpo e a Imortalidade dos nossos actos.
Quando em dificuldade, o melhor a fazer é mudar de tabuleiro - Ajuda a relativizar as pequenas chatices do dia-a-dia.
Senão vejamos:
Pensa na chatice que te apoquenta.
Agora ouve o que te digo.
Sabes que no IPO existe um regime de acompanhamento aos que já ultrapassaram um problema oncológico- Chamam-lhe a consulta dos DUROs (Doente que ultrapassou a realidade oncológica). Nome apropriado, não?
Ainda te lembras da tua chatice?
Só de pensar que existem DUROs com menos de metade da minha idade faz com que tudo desapareça num ápice.
É por isso que prefiro gritar ao Mundo afirmando que se me mostrares o que tens de melhor, devolver-te-ei na mesma moeda.
Ou por outras palavras, se quiseres vir comigo, dou-te boleia.
Se não quiseres, tudo bem.
Tens é que sair da frente, porque já há mais gente no carro que não está disposta a perder nem mais um segundo - Vais no próximo.
Agora percebo o mestre chinês que se recusou a ensinar determinado aluno.
Não podemos perder muito tempo com quem não quer aprender.
Por respeito a quem quer e acima de tudo por respeito a nós próprios.
Há-de haver nova oportunidade no futuro.
Há que dar espaço ao amadurecimento e voltar a tentar, talvez mais tarde.
Esta resolução permite-me confiar mais em quem devo confiar.
Mesmo que não conheça como conhecemos um Irmão.
Aprendi a estar atento aos actos e neles reconhecer o carácter de quem os pratica.
Olhar para lá das tácticas.
Separar o trigo do joio.
Grandes Famílias, Grande Equipas ou Grandes Empresas são todas feitas deste tempero, deste reconhecimento de que existe algo que as une pela positiva, como se fosse uma energia invisível que cola todas as peças.
Tudo começa a partir de uma sub-cultura de honestidade e transparência, quase tribal, que se alastra pela Organização como um vírus.
A chamada cultura da empresa.
Já chega! O era das caixinhas já terminou.
Está na hora de dar mais e de exigir mais.
O tempo urge.
domingo, 3 de junho de 2012
O Corvo e a Raposa de La Fontaine
A curiosidade é algo de precioso que devemos nutrir dentro de nós.
A curiosidade do Corvo é o que nos faz seguir em frente e manter o nosso Querer.
Mas no caminho do Corvo cruzam-se muitas Raposas.
O Corvo defronta-se com muitas táticas ardilosas de Raposas que brincam com a sua curiosidade,
Táticas que tentam levar a atenção do Corvo para aquilo que não é do seu melhor interesse.
É aqui que a curiosidade matou o Gato - A curiosidade desmedida e descontrolada,
utilizada de forma mais desadequada.
Ao aprender a reconhecer o canto das Raposas ou Sereias, o Corvo percebe que o mais importante afinal é o Queijo que já está no seu bico, ao seu alcance.
Às vezes é preciso perder muitas batalhas antes de aprender a dar valor ao Queijo.
..É preciso esquecer o Ego..
Há que focar a curiosidade no horizonte, nos objectivos do nosso Querer.
Há que deixar a raposa a falar sozinha, abrir as nossas asas e voar.
E não há que ter pena da raposa.
Ela também está no seu processo de aprendizagem, tal como nós.
O Corvo tem que aprender o que é o Queijo.
A Raposa tem ainda que passar fome antes de conseguir que lhe crescam as asas.
Subscrever:
Mensagens (Atom)