Uma máquina capaz de garantir a não intrusão no momento não presente por parte do viajante.
Uma máquina que oferece ao passageiro a virtude do esquecimento, e liberta-o de paradoxos.
Que transforma o seu corpo num mero utensílio, efémero, terreno.
O que dirias?
Gostarias de, ainda assim, espreitar outros Momentos?
E se no final descobrisses que a essa máquina foi dado o nome de "Reencarnação"?
E ao mesmo tempo percebesses que ao inventor desta máquina tivéssemos atribuído, nós os viajantes, com o passar do tempo, o nome "Deus"?
Será que assim tudo isto passaria a a fazer sentido?
Será que tornava tudo isto mais fácil?
Ou será que não?
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