quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Moisés

Reza a história que Moisés abriu caminho pelo Mar Vermelho.

Hoje em dia a comunidade científica faz conjecturas sobre eventuais maremotos que terão acontecido por essa altura.
Independentemente de haver ou não uma explicação lógica para o texto, para mim é mais uma metáfora: Não numa perspectiva milagrosa de mão divina, mas numa perspectiva engenhosa de capacidade humana.

A Fé em nós próprios faz-nos superar obstáculos.
E depende sempre dos desafios a que nos propomos.
Dar o passo ligeiramente maior do que a perna nunca fez mal a ninguém - apenas aguça o engenho.

É que no final de contas vai tudo parar à gestão de prioridades.
Há quem diga que trabalha bem sobre pressão. Se calhar tem a ver com o facto de que, em pressão, não precisa de haver gestão de prioridades - afinal de contas só há uma.

Mas vendo bem, tudo na nossa vida é gestão de prioridades. É análise cognitiva, intuitiva ou instintiva do que cada coisa representa para nós, em termos do valor que lhe atribuímos. Se não avaliamos o que isso representa em termos de valor, não gerimos correctamente as nossas prioridades ou simplesmente não as definimos.
É nessa altura que alguém começa a defini-las por nós.

Escolhe ou sê escolhido.
Escolher nem sempre é fácil - significa tomar partido - pressupõe confronto ou  defesa de pontos de vista.

Por entre campos de batalha, há sempre o nosso caminho a descobrir, tal como Moisés encontrou o seu.
Basta apenas ter fé. Em quem? Talvez em nós próprios.


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