sábado, 18 de setembro de 2010

Fronteiras

Flutuar e sentir a água empurrar-nos para a tona, para a fronteira.

E depois lentamente levantar o braço e sentir o peso imenso que ele tem ao descolar da linha de água.

É como se os elementos nos quisessem levar sempre para a fronteira. Para a zona de conflito e ao mesmo tempo de equilíbrio, mas que não significa zona de progresso ou evolução.

Há quem opte por não ultrapassar fronteiras e há quem insita em ultrapassá-las às cegas, à bruta.
Tal como o que depois de um bom pedaço ao sol decide de repente mergulhar na água. Como se receasse que avançando devagar poderia não conseguir.

E é neste ponto que reside a minha reflexão de hoje,

Não temos que ultrapassar as fronteiras às cegas. Até porque dessa maneira podemos magoar ou ser magoados.
Podemos olhar para os desafios e enfrentá-los, dentada a dentada, usufruindo cada pedaço dessa viagem, na certeza porém de que não há volta atrás. As fronteiras foram feitas para ser suplantadas. Apenas o saborear cada passo que nos leva ao seguinte, sempre no caminho dos nossos objectivos.

É esta atitude que nos faz fortes e enraizados.

Nem todos temos que ser como o Lewis Pugh detentor de um espírito indomável moldado pela famosa SAS do regimento brtânico para conseguir cumprir os nossos objectivos. Mas a verdade é que estes Homens servem-nos de exemplo.
Por isso podemos sempre começar com coisas simples, pequenas dentadas.

Um princípio de treino com uma fronteira simples de ultrapassar:
Banho quente seguido de duche frio - Experimenta

É bom que treines porque na derradeira Fronteira não vais querer ser recordado como o que se apagou como uma vela mas sim como o que Lutou como um Urso.

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