Só porque percebi que querer para nós, significa inevitavelmente não deixar para os outros.
Por isso é que a corrupção é mais latente em países onde a fome abunda.
É sempre muito fácil apontar o dedo ao político corrupto mas difícil não desviar o olhar quando somo nós a passar à frente, na fila de trânsito.
Não será a mesma corrupção, fruto da mesma raiz?
Corrupção, num sentido de injustiça.
Numa Injustiça de saber que se outros o fazem impunemente, então porque não nós também?
Na dúvida sobre se o que fazemos fará a diferença.
Onde será que fica a fronteira?
Onde fica a linha da razoabilidade e até que ponto devemos ser intransigentes?
A resposta é: fica no nível em que queremos colocar a nossa fasquia.
Só de nós depende o quão alto queremos voar.
Só nós saberemos até aonde estamos dispostos a lutar para preservar a nossa liberdade.
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