Os seus discursos tornam-se inúteis por tão indecifráveis que são, sem se conseguir entender o que é defendido ou se propositadamente nada se defende, a nada se compromete.
Uma tristeza.
Semelhante ao
cenário triste de assistir ao génio que por dislexia não consegue partilhar com
o Mundo, o que lhe vai na alma.
O último nasceu
assim, por adaptar.
O primeiro, desadaptou-se
algures no caminho.
A um há que dar
a mão.
Ao outro há que
explicar que é essencial simplificar,
sob pena de não obter eco de quem o rodeia.
Não se deve
perder tempo com discursos retorcidos quando vivemos num Tempo em que não há
tempo e onde a sede é pela transparência.
Urge focar no
essencial das vidas, das relações, das palavras.Clarificar o conteúdo e simplificar a forma.
Já la vai o tempo em que palavras de 5 tostões compravam pão.
E não basta migrar do ”Felicitações amistosas” para o ”Porreiro Pá”
Tens que ser um trabalho de reflexão, para se conseguir encontrar dentro de cada um de nós, o conteúdo importante e depois, transmiti-lo eficazmente no pouco tempo de antena que actualmente disponibilizamos uns aos outros.
Eficácia na
transmissão e clareza na convicção.
Em casos mais
difíceis, a única forma é voltar à escola, mas desta vez à escola do descomplicómetro.
Existem muitas,
e às vezes batem à nossa porta quando menos se espera, mas ao mesmo tempo, quando
mais se precisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário