Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
terça-feira, 30 de junho de 2015
Minuto de silêncio
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Professor
Colibri
domingo, 28 de junho de 2015
Não digas adeus
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Saudades ao nascer do sol
“Pai, estás a fazer um bom trabalho”
Basta isto.
Não é preciso beijos, nem prendas nem rebuçados.
Só é preciso isto.
A frase simples e inesperada, solta por entre conversas.
Entregue assim, de forma inocente, por entre olhares sinceros e abraços apertados.
Como se tudo fosse tão simples.
Como se não fosse “Nada”.
Esta simples frase é só o pequeno “Nada” que encerra nela a força que me faz vestir a capa de Super-Homem todos os dias.
Mesmo que eu já saiba que no silêncio dos vossos pensamentos já tenham entendido que não há homens voadores,
Mesmo que eu já saiba que a minha capa não esconde todas as cicatrizes,
Eu visto-a todos os dias.
E com ela levanto voo.
Tantas vezes quantas as necessárias forem, para ajudar-vos a encontrar o vosso Caminho.
A descobrirem o Verdadeiro super-herói que vive dentro do vosso peito.
Somos todos feitos do mesmo pó de estrelas e todos brilhamos no mesmo comboio.
Podemos estar em carruagens diferentes mas por gloriosos momentos fomos convidados a partilhar um mesmo percurso.
Esta é a jornada épica que escolhemos percorrer juntos.
Para ensinar e ser ensinados.
Para Sonhar e viver Acordados.
…
Dizem que a saudade vem sempre depois do Adeus.
Não é verdade.
A Saudade já vive em mim, desde o momento em que vocês decidiram fazer parte da minha viagem.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Velhos são os trapos
Procuras o simples e apenas obténs o complexo.
Porque uma vida de complexos foi o que construíste todos estes anos.
O simples aparenta assim ser o essencial para tudo o que tu és e no entanto, totalmente inalcansável.
Que dura que é a esta desconstrucão.
Que desafio,
Que necessidade de entrega.
Como se num segundo te fosse pedido todo o esforço de uma vida.
E no entanto..
No entanto é isso que procuras,
Que anseias,
Que precisas.
e que estás determinado a conseguir.
Se é essa a tua vontade,
então não há que olhar para trás.
está na hora de voltares a ser criança.
terça-feira, 2 de junho de 2015
Plataformas
Depois de 2 anos como voluntário do programa “Economia para o sucesso” da Junior Achievement, 2015 foi o ano de avançar para o programa “A Empresa”
No início há sempre espaço para o nervoso miudinho.
A adrenalina que faz-nos estar mais atentos.
Afinal de contas, a missão do voluntário JAP é essa mesma – a de estar atento.
De saber Ouvir e de Questionar.
De Catalisar.
De sentir a responsabilidade em procurar nos olhos dos futuros gestores deste País o brilho do que se deve iluminar.
De saber alimentar a faísca da curiosidade com o combustível da vontade em querer mais.
No programa “A Empresa” trabalhamos as faíscas.
Damos-lhe corpo, lume e alma.
Colocamos ao serviço as experiências que a Vida já nos ofereceu e fazemos com que sejam elas as plataformas de onde as promessas do amanhã levantam voo e concretizam-se em todo o seu esplendor.
Abram bem as vossas asas e voem bem alto, tão alto quanto Fernão Capelo Gaivota ousou alcançar.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Uma boa história
sexta-feira, 29 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
As pedras do nosso caminho
Saramago fala-me da estátua e da Pedra
De ir mais fundo,
De ir à essência do que é ser Pedra.
Daquilo que já se era antes de ser estátua, e depois de já não a ser.
Daquilo que se é, por dentro.
Saramago mostra-me a miríade de caminhos possíveis.
Relembra-me dos jogos de tabuleiro, onde somos peões e jogadores do nosso próprio destino.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Histórias
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Perspectivas
Sussurros,
Murmúrios e Burburinhos escondem-se todos os dias ao virar das nossas esquinas.
São unicórnios, estas pistas que escapam à nossa compreensão, quando as tentamos verbalizar.
São enigmas,
Segredos e mistérios, que compõem a riqueza da nossa existência e que se escondem para lá dos pontos de vista.
As perspectivas que defendemos são muitas vezes paredes, contra as quais invariavelmente esmagamos a nossa ignorância do que é ser um Todo e alcançar a Verdade.
domingo, 3 de maio de 2015
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Conversas atentas
quarta-feira, 29 de abril de 2015
A roleta e a bússola
segunda-feira, 27 de abril de 2015
O abraço
Ontem, no topo da sua coragem de 3 aninhos, um menino lançou-se à travessia de uma ponte de corda.
A meio, hesitou. Paralisou.
Na outra extremidade, um homem, no topo da árvore.
Um homem a quem de repente foi dada a missão de agir, de dar conforto, à criança que tremia.
Esse homem teve a sorte de estar ali, e também a presença de espírito de no momento certo, limpar-lhe todas as inseguranças e receios.
O homem não sabia, mas ele era um homem-Gorila.
Um velho e sábio Gorila de abraço quente e apertado.
Descobriu que era Gorila porque bastou só isso,
O abraço apertado.
Sem saber, fez o que devia.
O abraço fez com que tudo se desfizesse num ápice.
O Homem, agora Gorila, pegou no menino, agora Tarzan, e levou-o à outra extremidade.
O menino levantou o queixo e acenou para os seus Pais, que assistiam atentos e perplexos, num misto de orgulho e preocupação perante a façanha a que o seu rebento se havia proposto.
Talvez um dia o menino-Tarzan não se lembre.
Mas o homem-Gorila não esquecerá.
Porque da sua memória não sairá a imagem esculpida do momento em que ele soube estar à altura.
Foi a ele que lhe calhou esta sorte - podia ter sido qualquer outro.
Mas foi a ele que lhe deram este presente.
O presente de perceber que basta Um só abraço,
..porque é de abraços que a Vida é feita.
terça-feira, 21 de abril de 2015
O Sapo
Impostos sobre os combustíveis,
Portagens,
IVA,
IMI,
Imposto de Circulação,
Imposto de Selo,
Inspecções periódicas,
Certificações energéticas,
e muitos outros
..Tantas e tantas taxas e taxinhas, umas declaradas outras dissimuladas.
Chego à conclusão que todas estas migalhas são o grande Pão que nos tiram diariamente da boca.
Tudo para encher um balde roto, cheiro de buracos por onde se alimentam os impunes que desfilam sorridentes, perante a nossa passividade, com uma aparente imunidade acima de qualquer suspeita.
Viver neste País é difícil.
Não será o mais difícil - é certo. Há por aí muita tristeza pelo Mundo fora.
Mas ao ambicionar melhor, (em vez de comparar com o pior) só posso dizer que viver em Portugal é difícil.
E é triste dizer isto.
É difícil porque são inúmeros os lastros que se impõem à nossa população activa, paralizando-a.
Os Portugueses não têm motivação?
Os Portugueses não trabalham?
Mas afinal com quantos quilos às costas têm os Portugueses que trabalhar todos os dias para justificar o seu valor?
Não me venham falar de preguiçosos e de gerações rasca.
Há muita força nos braços.
...Daquela que só se encontrava nos melhores escravos de galés.
Como explicar esta realidade aos nossos filhos, sem parecer no mínimo anedótico?
Sem parecer um Sapo.
Um Sapo que vai cozendo lentamente na panela, até ser tarde demais.
As taxas e taxinhas são o lume brando, e nós, os Sapos que vamos cozendo.
Na Idade Média haviam senhorios que sabiam manter um modelo "sustentável" que lhes garantia o sustento.
Eles sabiam como manter os Sapos vivos para se manterem produtivos, por mais cruel que isto possa parecer.
Simples - inspiraram-se nos exemplos da Natureza.
Na altura o Sapo raramente cozia e nunca lhe saltava a tampa, ou pelo menos só lhe saltava uma vez.
Hoje, em 2015, seria suposto sermos mais inteligentes e acima de tudo mais Humanos.
Não.
Hoje em dia o estrangulamento das famílias portuguesas é de tal forma que só lhes resta uma solução
Saltar a tampa não, que somos um povo demasiado civilizado para isso. A revolução dos cravos é a prova inequivoca de uma revolução civilizada como mais nenhum povo foi capaz de o fazer.
Portanto a solução é saltar da panela - Fugir, Emigrar.
Tentar outras paragens onde o senhorio (País) seja mais "inteligente".
Já perdia a conta ao número de amigos a quem a Pátria os abandonou.
Amigos a viver com dor no peito por não poderem viver no sítio onde nasceram.
Ahh Portugal, assim resta-te um só Fado.
O Fado do moribundo,
Do País extinto de Sapos a quem cobrar mais taxas e taxinhas de que tanto dependes.
E depois vais viver do quê?
Casinos? Eonomias paralelas, esquemas e afins?
Levanta-me esse queixo Portugal!
Ainda vais a tempo.
Assume-te senhor do teu nariz!
Ainda não desisti deste Paraíso que só se reconhece por quem já vagueou lá por fora.
Mas também confesso que não vislumbro uma mudança de direcção num futuro próximo (independentemente da cor política).
Por isso, vou ensinando os meus filhos a pensar Global.
Não quero que eles aprendam a "Engolir Sapos"
segunda-feira, 13 de abril de 2015
4 Homens perdidos
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Tu sabes
Tu sabes, quando tens sede.
Tu sabes, quanto num deserto te afogas.
Tu sabes que futuro te espera,
E Tu sabes que o dia vai chegar.
Só não sabes quando...
Mas tu vês.
Tu vês o dia a chegar.
E Tu sentes.
Tu sentes, o arrepio a trespassar a espinha,
Porque quando o dia chega, a magia acontece e tudo se vai.
Tudo se evapora.
O deserto
A angústia,
A sede.
Chega a hora, o minuto,
O preciso momento em que o Mundo se vira para ti e diz:
Vai,
Voa - É a tua vez.
E Tu sabes,
Que foi para isso que nasceste.
Para voar.
Para fazer o que tem que ser feito.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Alinhamento
Recordo lembranças de criança, a acompanhar o som do aspirador com a minha voz, alinhando frequências, brincando às ressonâncias.
Talvez tenham sido as minhas primeiras lições do que significa “estar em alinhamento”.
Alinhar hoje em dia é diferente.
Não são som, são percepções.
São Momentos em que algo chove em mim, espontaneamente, impregnando-me de alma e coração num mar de motivação e clarividência.
Como? Quando? Porquê?
Perguntas que procuram resposta.
Tal como quando era miúdo,
São vivências de água fresca, em dias de deserto.
quinta-feira, 19 de março de 2015
História de um Bom Pai
Hoje é dia do Pai.
Dou-vos a conhecer a história de um Homem, que enfrentou chamas para salvar a sua família – um Bom Pai.
“
Tu deste-te a conhecer pelos teus actos, não pelas palavras.
Mostraste ser Grande onde muitos se revelam pequenos.
Deixaste que o teu carácter viesse à superfície.
Reagiste, prontamente, no momento certo.
Porventura sem medir consequências.
De forma instintiva avançaste,
Apenas porque tinha que ser.
Simplesmente porque a tua vida não faria sentido num futuro onde não vivessem, quem nesse momento te era pedido para salvar.
És um guerreiro, um Samurai.
Agora que a difícil Prova já pertence ao Passado, estás recuperado e pronto a enfrentar o Mundo que te rodeia,
Um Mundo onde tudo parece voltar à normalidade, aos poucos.
Mas a verdade é que não volta.
Nada será igual.
Tu não estás igual.
Estás mais forte.
Trazes no teu olhar a sabedoria daquilo que é importante na vida, ou melhor, na tua Vida.
Todos os outros que aprenderam com os teus atos agradecem-te pelo teu exemplo, e só esperam que no dia em que forem colocados à prova, saibam estar à altura daquilo que aprenderam com os teus ensinamentos.
Todos gostávamos que o episódio não tivesse existido.
Mas há quem diga que estas coisas acontecem com um propósito.
A espada de madeira que te entregamos encerra em si o símbolo de renascimento.
Tal como a Primavera que agora se inicia, esta espada representa a renovação de quem és, agora mais simples e verdadeiro,
Mais próximo da tua Essência.
Bem-vindo de volta"
quarta-feira, 18 de março de 2015
Sentido de responsabilidade
Dádiva
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Ação
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
A conquista da solidão
Conquistar a solidão é ser capaz de decifrar o que dizem os nossos pensamentos, para lá do ruído branco.
É não ter receio de enfrentar as cavernas escuras da nossa mente, e nelas encontrar as pérolas que lá se escondem.
A conquista da solidão é a conquista da Vida e da Morte.
É a conquista da felicidade.
Consegue-se, assim que damos conta de nós próprios, Unos, indivisíveis e Vivos.
Parte deste Mundo.
Alcança-se, a partir do instante em que ouvimos o que diz o corpo e o que a mente vislumbra.
Aprendemos a trabalhar o que somos por dentro, de forma a espelhá-lo no exterior.
E exteriorizamos o que queremos, conscientes de que o que escolhermos parecer, inevitavelmente cristalizar-se-á naquilo que somos cá dentro.
Tudo isto em silêncio, trabalhado nos meandros da nossa existência, assim que aprendemos a conquistar os nossos momentos de solidão.