segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Conexão

Tal como quando observo um estereograma,

É assim que me sinto quando estás por perto.


Quase que vejo, mas não vejo.

Quase que estou, mas não estou.


Uma sensação de trapezista sobre corda bamba.


Num ligar quase desligado.

Num desligado, afinal vivo.


Corro para apagar o som e baixar as luzes.

Porque é isto que eu tenho que estudar.


Vou aprendendo aos poucos a ignorar interferências 

e a tomar atenção aos pequenos sinais subtis que me deixas no canto do olho.


De tempos a tempos, lá estás tu.

Como que a desafiar.

Como que a arrepiar.

Tu que afinal sou Eu, do outro lado.

Do suposto inconsciente.


Posso ignorar ou posso ouvir.

Se ignorar, vou arrepender-me de nunca ter ouvido.

Se ouvir, vou arrepender não ter ignorado.


Não são vozes do além.

São vozes de dentro, da intuição.


Do que sabemos, sem saber saber.

São as palavras que trazem-nos conforto e alegria.

e que preenchem a nossa alma com a luz do Sol que ilumina a nossa Montanha.



1 comentário:

Unknown disse...

O meu segredo para ti é:

- Entrega o teu ser ao Universo
- Dá o amor que de ti emana
- Acredita que, seja qual for o contexto que vives vale sempre a pena a experiência

Um Abraço saudoso

Helena Santos