quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Clássico

Um clássico dos vídeos TED, daqueles que convém rever de tempos a tempos.
Aprende-se sempre mais qualquer coisa.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Post it

Existe um método de análise denominado o Quadrante Mágico da Gartner.
Desenhando 2 eixos ortogonais divide-se o plano em 4 áreas e a partir daí faz-se o rating das empresas de um determinado mercado, separando-as em "Leaders", "Challengers", "Visionaries" e "Niche players".

Ao fazer este exercício "genérico-táctico", lembrei-me que o ser humano começou por desenhar de forma plana, em apenas 2 eixos esquecendo o 3º eixo.

Olhei para o diagrama e pensei por momentos que também aqui havia a falta do 3º eixo.

Em cada suposto quadrante, transposto agora para 3 dimensões deixa de haver um simples plano, passando a haver um espaço também ele a 3 dimensões.

Passo a ilustrar:


Juntando apenas 1 dimensão, deixei de ter 4 simples quadrantes para tipificar as coisas, passando agora a ter 8 cubos cheios de hipóteses.
De repente, o rating cego e redutor das 4 áreas passa a ter muitas mais hipóteses para classificar o que quer que seja.
Muitas mais hipóteses significa poder olhar para um Mundo mais abrangente, muito mais justo e verdadeiro.

Fez-me lembrar o quão redutor é o preconceito e a tipificação simples e plana de uma mente tacanha.

Depois olhei de novo para o diagrama que tinha acabado de desenhar e pensei:
E se os eixos xyz deixassem eles próprios de ser parte de um plano e passassem a ser curvilíneos, como se fizessem parte dos contornos de uma esfera.

Então aí, os cubos recém-desenhados unir-se-iam no outro extremo de cada esfera com os cubos supostamente opostos.

Fez-me reflectir na abrangêngia do Círculo face ao Cubo ou o Plano. Simplesmente porque permite o reencontro de extremos.

Estas divagações levam-me a pensar que passei dos simples 4 quadrantes para 8 cubos , para o circulo completo adicionando apenas uma dimensão. E se agora juntasse mais uma? O que aconteceria?

Apenas para perceber que saber que nada sabemos é crucial para manter o caminho aberto a novas descobertas.
DEscobertas essas que por vezes surgem de um simples click ou de um conjunto retorcido de metáforas por entre eixos ortogonais, planos e sólidos geométricos.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Estranho Mundo

Que estranho Mundo é este,
Onde só saboreamos depois de sofrer.
Onde só sabemos depois de desconhecer.
Onde só Somos quando deixamos de tentar ser.

Que lógico Mundo é este,
Onde só nos respeitam depois de respeitarmos,
Onde só nos olham depois de Olharmos.
Onde só Aprendemos depois de ensinarmos.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Yang

Madrugada,
No horizonte, o Sol nasce à tua frente.
No vale, uma neblina de mistério.
A estrada, vazia.
No rádio, 30 seconds to Mars - Night of the Hunter, volume 16.

Experimenta.
Se és um Guerreiro vais entender.
Vais recordar.
Vais incorporar todas as tuas batalhas ganhas.

É nestas alturas em que nos deixamos levar, que incorporaramos o Tigre ou o Urso Pardo e entregamos o corpo como instrumento de uma intenção.

Depois voltamos.
E ao voltar sentimos que Recordando ficámos novamente mais fortes.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Como o Desenrascar cria lacunas entre a Percepção e a Impressão

É sobejamente conhecida a fama do Português em "desenrascar".
Uma coisa é valorizar esta atitude na perspectiva de adaptabilidade - Acho bem.
Outra coisa é julgar que esta excepção pode-se tornar no método.

O problema de constantemente "desenrascarmos" induz-nos em erro e pode levar-nos a acreditar que isso é suficiente.
Ao julgarmos que nos "safamos" perdemos a capacidade de melhorar.
E pior que isso, convencemo-nos que não precisamos de aprender.

Dou um exemplo:
Posso julgar que me "safo" a falar espanhol com o belo do "Portunhol".
Aqui ou ali, num diálogo básico e com muita linguagem gestual à mistura, e ignorando uma ou outra situação mais caricata, podemos julgar que o "Portunhol" desenrasca.

O problema é extrapolarmos e pensarmos que esse mesmo Portunhol arranhado que vai safando numa qualquer viagem de Férias às Caraíbas é o mesmo Portunhol que pode fechar negócios com um potencial parceiro Argentino.

Sugestão:
O primeiro passo para desmistificar esta questão é tirar umas aulas de Espanhol. Vais perceber a dimensão do desfasamento que existe entre a percepção que tu tens do teu Espanhol e a impressão que causas em quem está do outro lado da conversa.

Conclusão:
Desenrascar pode ser adequado nalguns casos, mas não faças disso uma regra.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Retirar da religião o que ela tem de melhor

Deixo-vos este vídeo com Alain de Botton no seu melhor.

4 Perguntas

Ontem morrias, prostrado na cama.
Hoje transbordas felicidade.
Amanhã, logo se verá..
Um dia de cada vez.

Uma montanha russa de altos e baixo, de euforias e depressões onde o tempo nunca serve nem de conforto nem de água para lavar mágoas.

Espelhado no teu rosto está o desespero e nos teus olhos a paixão.
No teu corpo, a dor, na tua alma a solidão.

E perguntas-me assim, no meio de nada:
- O que estás aqui a fazer? Não aqui comigo, mas Aqui na tua Vida?
- O que fazes tu com o tempo que esbanjas e que eu desejaria que fosse meu?
- Com quem esperas travar as tuas batalhas?
- O que esperas alcançar?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Glória

Ao ver o meu filho a folhear as páginas da História Interminável pensava na porta que se lhe abriu ao aprender a ler.
O facto de saber ler leva-o a um patamar totalmente diferente. Um salto para outra dimensão.

Um salto da mesma dimensão será quando incorporamos o valor e o pecado do Ego.
E mesmo quando nos esquecemos da lição podemos sempre contar com os Mestres que nos rodeiam e que volta e meia nos colocam no pedestal para depois nos tirarem o tapete. Os Grandes Mestres que permitem que com cada queda aprendamos mais um pouco a cada dia que passa.

Recordo a história de Aquiles.
Ele não lutava pela glorificação dos Homens.
Ele lutava pela aceitação dos seus Deuses.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

As nossas escolhas

Partilho um vídeo muito interessante sobre as nossas escolhas e a forma como essas escolhas nos tornam felizes ou infelizes.

Um pormenor interessante. Ao minuto 20:30 é abordado algo que eu já tinha inferido mas que surge agora sustentado através de dados científicos e que passo a citar:
"Quando a nossa ambição é limitada, trabalhamos com alegria.
Quando a nossa ambição é ilimitada, leva-nos a mentir, a enganar, a roubar, a magoar os outros e a sacrificar coisas que têm realmente valor"

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Uma prenda para partilhar

Imagina aquela criança que acaba de receber uma prenda.
Tal é a sua emoção que a primeira coisa que quer fazer é partilhá-la com quem mais gosta - os seus Pais, os seus irmãos.

É assim que me sinto hoje.

Hoje, vindo do nada, totalmente inesperado, alguém me ofereceu uma prenda. É essa prenda valiosa que quero partilhar agora contigo.

Hoje, a meio da tarde abri o embrulho e lá dentro estava o seguinte - Uma simples frase:
"És um espalha-sorrisos."

Esta frase é para mim um reencontro com quem sou.
Representa um retomar de um caminho já há algum tempo perdido.
Esta frase siginifica a prova de que consegui voltar ao meu trilho.

É esta frase que quero que leves contigo.
Porque "Espalhar Sorrisos" todos somos capazes.
Nem sempre é fácil, é certo.
Para sorrir, às vezes é preciso aprender a chorar.
Mas quando bebes dessas lágrimas, passas a dar o verdadeiro valor ao sorriso.
Porque significa que já houve momentos em que não o tiveste e sabes o quanto isso custa.

Olha à tua volta com atenção.
Repara e vê a imensidão de pessoas com quem podes partilhar esta prenda que partilho agora contigo.

Garanto-te que ao sorrires nos olhos, tocas sempre alguém.
Mesmo que não seja no imediato,
Mesmo que nunca o venhas a saber.

Mas hoje eu soube e por isso também quero que tu o saibas.