sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Sonho e realidade

A necessidade de te provares diferente parece que sai de dentro
Parece que é como uma necessidade de desabafo. Que urge
Que quer rebentar pelo peito fora como uma ansiedade
Como um sentimento que flutua ao som da música.
As portas não abrem nem fecham - não existem.

O voar, o libertar - salta e voa.
O azul.
Apetece rodopiar como um furação onde o seu olho é a tua essência, o teu âmago.
Vôo a pique -Sê Capelo Gaivota - à velocidade do impulso do neurónio.
Puxa as ondas para as tuas mãos a arrepiar... e depois a calma.

É assim - este pode ser um momento de uma vida.

E agora pergunto? Este texto parece incompreensível? Se calhar não é.

Como é que tu te permites libertar?
Nunca cantaste no carro?
Nunca te apeteceu dar um berro sem que ninguém estivesse lá para te censurar?
Permite-te. Explora o que tu és.

Porque não deitares-te no chão a contemplar as formigas se já o fizeste em criança?

Agora já não podes? Talvez.
Mas se isso acontece acredita que não são os outros que o impedem. És tu.

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Vento Harmónico Branco

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