Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
sábado, 19 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Sorte ou azar
Dias de sorte, dias de azar.
Não estaremos a falar da mesma coisa - dias de acasos?
Azortes ou Sazares?
Há vezes em que os acasos são benéficos, e noutras situações nem tanto.
Da mesma maneira que não nos devemos preocupar com os azares, o mesmo dever-se-ia aplicar aos dias de sorte. Acontecem. é apenas mais um dos factores imponderáveis das nossas vidas.
Ganhar no Totoloto é a mesma coisa que nos cair um satélite artificial em cima da cabeça, ou andará próximo disso.
Dizia um amigo meu no outro dia que neste caso um satélite já está naturalmente habilitado a cair ainda que em condições muito remotas e portanto essa é a razão pela qual joga no Totoloto - assim estão efectivamente em igualdade de circunstâncias. O bom e o mau. :-)
Parece engraçado mas tem o seu quê de verdade - Equilibrar os acasos é importante porque se estamos constantemente a fechar as portas aos bons acasos, então claramente o nosso futuro prevê-se repleto de maus acasos - depois lamentamo-nos que "Não temos sorte nenhuma.."
Comprar o bilhete do totoloto serve apenas para ilustrar o conceito porque na realidade o acto de "não comprar o bilhete" acontece em muitas outras situações - é preciso abrir as hipóteses do Bom também poder acontecer.
Boas apostas
Não estaremos a falar da mesma coisa - dias de acasos?
Azortes ou Sazares?
Há vezes em que os acasos são benéficos, e noutras situações nem tanto.
Da mesma maneira que não nos devemos preocupar com os azares, o mesmo dever-se-ia aplicar aos dias de sorte. Acontecem. é apenas mais um dos factores imponderáveis das nossas vidas.
Ganhar no Totoloto é a mesma coisa que nos cair um satélite artificial em cima da cabeça, ou andará próximo disso.
Dizia um amigo meu no outro dia que neste caso um satélite já está naturalmente habilitado a cair ainda que em condições muito remotas e portanto essa é a razão pela qual joga no Totoloto - assim estão efectivamente em igualdade de circunstâncias. O bom e o mau. :-)
Parece engraçado mas tem o seu quê de verdade - Equilibrar os acasos é importante porque se estamos constantemente a fechar as portas aos bons acasos, então claramente o nosso futuro prevê-se repleto de maus acasos - depois lamentamo-nos que "Não temos sorte nenhuma.."
Comprar o bilhete do totoloto serve apenas para ilustrar o conceito porque na realidade o acto de "não comprar o bilhete" acontece em muitas outras situações - é preciso abrir as hipóteses do Bom também poder acontecer.
Boas apostas
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Estereótipos
Será possível entender sem estereotipar?
Julgo que sim mas é muito mais difícil.
É possível encontrar nexo no desconexo.
Ver a agulha sem saber que existe palheiro ou sequer que é uma agulha.
Nem tem que ser agulha - pode ser por exemplo um pionés.
Depende de quem está a ler e que tipo de linguagem melhor entende.
Leva-me à seguinte questão: Encontrar a agulha ou Encontrar apenas?
Certo é que Olhar a fins e não a meios é muitas vezes perigoso.
Por outro lado Olhar a meios e não a fins é transparente e sereno, porventura mais Feliz nos Fins.
Na verdade, a vida é a Tua recompensa.
Repara só como o reflexo do sol no mar vai sempre na tua direcção.
Julgo que sim mas é muito mais difícil.
É possível encontrar nexo no desconexo.
Ver a agulha sem saber que existe palheiro ou sequer que é uma agulha.
Nem tem que ser agulha - pode ser por exemplo um pionés.
Depende de quem está a ler e que tipo de linguagem melhor entende.
Leva-me à seguinte questão: Encontrar a agulha ou Encontrar apenas?
Certo é que Olhar a fins e não a meios é muitas vezes perigoso.
Por outro lado Olhar a meios e não a fins é transparente e sereno, porventura mais Feliz nos Fins.
Na verdade, a vida é a Tua recompensa.
Repara só como o reflexo do sol no mar vai sempre na tua direcção.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Eu, que não percebo nada de futebol
Não esqueço a noite de 2004 em que o Ricardo defendeu sem luvas.
Vi nessa noite um Homem de Raça.
O Instinto e a Força de vencer corriam-lhe nas veias.
Vi um Scolari Adulto que deixou fluir sem receios, sem medos - porque viu no Ricardo o que eu vi também e porque ele sabia que o Ricardo não ia falhar - porque simplesmente não era isso que ia acontecer.
E assim foi - ele defendeu com paixão e marcou com emoção.
Nessa noite eu fui adepto de futebol.
Porque vi a alma, a fé e a viagem.
Vi espelhado no rosto do Eusébio o que nunca o ouvi dizer por palavras.
Vi um povo unido.
Foi um bom Momento.
Vi nessa noite um Homem de Raça.
O Instinto e a Força de vencer corriam-lhe nas veias.
Vi um Scolari Adulto que deixou fluir sem receios, sem medos - porque viu no Ricardo o que eu vi também e porque ele sabia que o Ricardo não ia falhar - porque simplesmente não era isso que ia acontecer.
E assim foi - ele defendeu com paixão e marcou com emoção.
Nessa noite eu fui adepto de futebol.
Porque vi a alma, a fé e a viagem.
Vi espelhado no rosto do Eusébio o que nunca o ouvi dizer por palavras.
Vi um povo unido.
Foi um bom Momento.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Efeito de manada
Um dos erros cognitivos sobejamente conhecidos no mundo da Psicologia é o efeito de manada.
Aquele efeito que nos leva a acreditar em coisas simplesmente pelo facto de que todos à nossa volta acreditam.
Alguns tristes exemplos: Gangs, Seitas, Claques de futebol, Bulling, etc
Ter coragem para levantar a voz no meio da manada nem sempre é fácil principalmente sabendo que hoje em dia ter razão não é o suficiente.
O facto da “Public Option” do plano nacional de saúde dos Democratas não ter vingado da forma como se esperaria tem exactamente a ver com a brilhante campanha dos Republicanos, que apesar de não terem “razão”, conseguiram criar o ruído suficiente para a opinião pública acreditar no contrário.
Posto isto vale a pena levantar a voz ? Claro que sim! Mas não quando temos razão – Levantar a voz quando temos convicção.
A convicção é uma forma de estar e a razão não é eterna – depende sempre do contexto.
Aquele efeito que nos leva a acreditar em coisas simplesmente pelo facto de que todos à nossa volta acreditam.
Alguns tristes exemplos: Gangs, Seitas, Claques de futebol, Bulling, etc
Ter coragem para levantar a voz no meio da manada nem sempre é fácil principalmente sabendo que hoje em dia ter razão não é o suficiente.
O facto da “Public Option” do plano nacional de saúde dos Democratas não ter vingado da forma como se esperaria tem exactamente a ver com a brilhante campanha dos Republicanos, que apesar de não terem “razão”, conseguiram criar o ruído suficiente para a opinião pública acreditar no contrário.
Posto isto vale a pena levantar a voz ? Claro que sim! Mas não quando temos razão – Levantar a voz quando temos convicção.
A convicção é uma forma de estar e a razão não é eterna – depende sempre do contexto.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O Homem e o ambiente que o rodeia
O Homem faz-se à luz do ambiente que o rodeia.
Ou à luz do ambiente que ele cria à sua volta.
"Diz-me com quem andas - dir-te-ei quem és"
Família, amigos, fontes de informação.
Sobre a família e sobre as escolhas dos amigos já muito se tem dito.
Mas e sobre as fontes de informação?
Que inputs tens tu do Mundo que te rodeia? Onde pára o jornalismo isento?
Para onde vai o jornalismo com as reduções de custos inerentes ao fenómeno da Internet?
Para onde seguem os Governos sem informação isenta que informe o público em Geral.
A Internet, tal como qualquer outra grande invenção traz muito de bom e muito de menos bom - As evoluções disruptivas requerem sempre adaptação ao novo paradigma.
E no caso do jornalismo, diria que ainda faltam mais alguns anos até chegarmos ao fundo, para depois nos predispormos a pagar pela informação isenta - dita "premium".
Ou à luz do ambiente que ele cria à sua volta.
"Diz-me com quem andas - dir-te-ei quem és"
Família, amigos, fontes de informação.
Sobre a família e sobre as escolhas dos amigos já muito se tem dito.
Mas e sobre as fontes de informação?
Que inputs tens tu do Mundo que te rodeia? Onde pára o jornalismo isento?
Para onde vai o jornalismo com as reduções de custos inerentes ao fenómeno da Internet?
Para onde seguem os Governos sem informação isenta que informe o público em Geral.
A Internet, tal como qualquer outra grande invenção traz muito de bom e muito de menos bom - As evoluções disruptivas requerem sempre adaptação ao novo paradigma.
E no caso do jornalismo, diria que ainda faltam mais alguns anos até chegarmos ao fundo, para depois nos predispormos a pagar pela informação isenta - dita "premium".
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Qualidade de serviço
Fui surpreendido ontem na farmácia:
Pedi 3 embalagens do produto X e a senhora que me estava a atender retorquiu:
Então? Mudou de marca? Não costuma levar o produto Y?
Como dizem os ingleses, fiquei "flabbergasted".
Num Mundo de CRMs, ERPs, SONASOIs e SKIPs ali estava à minha frente uma pessoa que se preocupava.
Alguém, que tinha reservado algures no seu cérebro, um conjunto de neurónios para mim.
Fiquei surpreendido e feliz por este simples gesto.
Naturalmente que esta farmácia ganhou um cliente fixo.
Levou-me a pensar nos softwares de CRM que proliferam e que guardam todas as nossas interacções com as empresas de quem somos clientes e que conseguem maravilhas como quando ligamos para um qualquer call-centre e nos respondem automaticamente "Olá Sr XXXX, já não nos ligava desde dia xx/xx/xxxx"
Mas não é a mesma coisa - cheira a falso, sabe a falso.
Podemos sempre fingir que somos felizes mas nunca chega a ser a mesma coisa.
É esta parte que creio que nós como seres humanos nunca poderemos abdicar - da interacção física, do olhar, da expressão, do movimento e acima de tudo, da relação que aglutina todo este conjunto.
Pedi 3 embalagens do produto X e a senhora que me estava a atender retorquiu:
Então? Mudou de marca? Não costuma levar o produto Y?
Como dizem os ingleses, fiquei "flabbergasted".
Num Mundo de CRMs, ERPs, SONASOIs e SKIPs ali estava à minha frente uma pessoa que se preocupava.
Alguém, que tinha reservado algures no seu cérebro, um conjunto de neurónios para mim.
Fiquei surpreendido e feliz por este simples gesto.
Naturalmente que esta farmácia ganhou um cliente fixo.
Levou-me a pensar nos softwares de CRM que proliferam e que guardam todas as nossas interacções com as empresas de quem somos clientes e que conseguem maravilhas como quando ligamos para um qualquer call-centre e nos respondem automaticamente "Olá Sr XXXX, já não nos ligava desde dia xx/xx/xxxx"
Mas não é a mesma coisa - cheira a falso, sabe a falso.
Podemos sempre fingir que somos felizes mas nunca chega a ser a mesma coisa.
É esta parte que creio que nós como seres humanos nunca poderemos abdicar - da interacção física, do olhar, da expressão, do movimento e acima de tudo, da relação que aglutina todo este conjunto.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Aquecimento Global vs Falta de compaixão pelos nossos filhos
O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
É possível não ter compaixão pelos nossos filhos?
Claramente! E porquê? Por causa do Aquecimento Global.
Como é que nos podemos dar ao luxo de vivermos como vivemos sabendo que a vida dos nossos filhos muito provavelmente será bem diferente da nossa?
James Balog disse-o e muito bem: Temos um problema grave de percepção.
Falta de percepção sobre o que realmente está a acontecer ao nosso Planeta.
Mais do que palavras, as imagens.
Convido-vos a ver 2 vídeos sobre este tema:
O primeiro vídeo dá-nos as evidências;
O segundo monstra-nos o impensável há meia dúzia de anos atrás.
Estes vídeos levaram-me a reflectir sobre o seguinte - Tenho ou não tenho compaixão pelos meus filhos?
O que faço eu para evitar o Aquecimento Global?
O que pensarei eu sobre o que fiz quando olhar para trás daqui a alguns anos?
Este é o primeiro post onde falo sobre a minha vida profissional e sobre o que me move. Redução de CO2.
Implemento soluções de comércio electrónico na esperança de que possamos todos deixar de consumir as toneladas e toneladas de papel que consumimos diariamente, de forma inútil.
(Segundo o relatório de sustentabilidade de 2007 da Confederação Europeia deIndústrias de Papel, cada tonelada de papel representa 0,34 Toneladas de CO2
ver: http://www.cepi.org/Objects/1/files/CEPI%20SR%20FINAL%20WEB.pdf)
Sei que não é onde se pode reduzir de forma mais drástica os níveis de CO2 mas é a forma que neste momento está ao meu alcance e por isso é a forma profissional que neste momento encontro para desempenhar o meu papel de Pai Responsável.
É nesta forma que me sinto neste momento motivado para fazer a diferença.
Um ditado índio já muito antigo que me marcou desde pequeno:
"A Terra não é a herança dos nossos pais, mas um empréstimo dos nossos filhos"
E porque quero que este Post não seja apenas um desabafo, pergunto-te: O que vais tu fazer? Não é amanhã! O que vais fazer AGORA?
Começa pelos vídeos:
1º vídeo:
2º vídeo
É possível não ter compaixão pelos nossos filhos?
Claramente! E porquê? Por causa do Aquecimento Global.
Como é que nos podemos dar ao luxo de vivermos como vivemos sabendo que a vida dos nossos filhos muito provavelmente será bem diferente da nossa?
James Balog disse-o e muito bem: Temos um problema grave de percepção.
Falta de percepção sobre o que realmente está a acontecer ao nosso Planeta.
Mais do que palavras, as imagens.
Convido-vos a ver 2 vídeos sobre este tema:
O primeiro vídeo dá-nos as evidências;
O segundo monstra-nos o impensável há meia dúzia de anos atrás.
Estes vídeos levaram-me a reflectir sobre o seguinte - Tenho ou não tenho compaixão pelos meus filhos?
O que faço eu para evitar o Aquecimento Global?
O que pensarei eu sobre o que fiz quando olhar para trás daqui a alguns anos?
Este é o primeiro post onde falo sobre a minha vida profissional e sobre o que me move. Redução de CO2.
Implemento soluções de comércio electrónico na esperança de que possamos todos deixar de consumir as toneladas e toneladas de papel que consumimos diariamente, de forma inútil.
(Segundo o relatório de sustentabilidade de 2007 da Confederação Europeia deIndústrias de Papel, cada tonelada de papel representa 0,34 Toneladas de CO2
ver: http://www.cepi.org/Objects/1/files/CEPI%20SR%20FINAL%20WEB.pdf)
Sei que não é onde se pode reduzir de forma mais drástica os níveis de CO2 mas é a forma que neste momento está ao meu alcance e por isso é a forma profissional que neste momento encontro para desempenhar o meu papel de Pai Responsável.
É nesta forma que me sinto neste momento motivado para fazer a diferença.
Um ditado índio já muito antigo que me marcou desde pequeno:
"A Terra não é a herança dos nossos pais, mas um empréstimo dos nossos filhos"
E porque quero que este Post não seja apenas um desabafo, pergunto-te: O que vais tu fazer? Não é amanhã! O que vais fazer AGORA?
Começa pelos vídeos:
1º vídeo:
2º vídeo
Compaixão
Ainda inspirado pelo discurso eloquente de Karen Armstrong de que fiz referência há alguns posts atrás tenho a dizer o seguinte:
Reconhece a tua dor para que possas compreender a dor dos outros,
Reconhece o teu valor para que possas compreender o valor dos outros,
e no final, pratica a compaixão.
Reconhece a tua dor para que possas compreender a dor dos outros,
Reconhece o teu valor para que possas compreender o valor dos outros,
e no final, pratica a compaixão.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O esmagador poder da Web2.0
O impacto que um cliente insatisfeito pode ter hoje em dia é esmagador.
Aqui está o exemplo de um passageiro da United AirLines cuja guitarra foi partida e não teve o devido "CustomerCare"
À data que escrevo este post, o vídeo já foi visto no Youtube 5 milhoes de vezes e tem associadas 35 mil mensagens de solidariedade.
Diria que no mínimo a United AirLines contabiliza já 35 mil clientes potencialmente perdidos....
Créditos para o Blog:
http://bemequer-malmequer.blogspot.com/2009/08/united-breaks-guitars.html
Aqui está o exemplo de um passageiro da United AirLines cuja guitarra foi partida e não teve o devido "CustomerCare"
À data que escrevo este post, o vídeo já foi visto no Youtube 5 milhoes de vezes e tem associadas 35 mil mensagens de solidariedade.
Diria que no mínimo a United AirLines contabiliza já 35 mil clientes potencialmente perdidos....
Créditos para o Blog:
http://bemequer-malmequer.blogspot.com/2009/08/united-breaks-guitars.html
Autismo ou falta de Humildade
Debates autistas.
Orgulhos disparados em vários sentidos.
Diálogos? nem vê-los.
Tão chocante chega a ser que por vezes se duvida da própria inteligência dos intervenientes.
Por tanto não quererem entender, duvidamos se realmente conseguem.
Impõe-se um pouco de Humildade, como sinal de raciocínio lógico e claro.
Estava eu a terminar este post quando vem ter comigo este video - nem de propósito.
Como eu gosto quando "coincidências" acontecem..
Orgulhos disparados em vários sentidos.
Diálogos? nem vê-los.
Tão chocante chega a ser que por vezes se duvida da própria inteligência dos intervenientes.
Por tanto não quererem entender, duvidamos se realmente conseguem.
Impõe-se um pouco de Humildade, como sinal de raciocínio lógico e claro.
Estava eu a terminar este post quando vem ter comigo este video - nem de propósito.
Como eu gosto quando "coincidências" acontecem..
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sabedoria infantil
Não podemos contar-lhes tudo.
Não devemos mostrar-lhes um Mundo que sabemos ainda não estarem preparados para conhecer.
Não podemos porque sabemos que também querem estar lá, de imediato, mesmo sabendo que não têm idade suficiente.
Não ter idade suficiente é simplesmente demasiado injusto.
Porque sabem que por muito que digamos que outras oportunidades virão,
Na realidade não virão.
O futuro será concerteza diferente do presente.
As experiências podem ser até semelhantes, mas seguramente diferentes – os locais e as pessoas são sempre diferentes.
Esta sabedoria está presente nas crianças.
Na sua ânsia em participarem está implícito o conhecimento inato de que o futuro não é o presente.
No fundo, é bom saber que não somos ignorantes, mas em boa verdade também nunca deixamos de o ser.
Não devemos mostrar-lhes um Mundo que sabemos ainda não estarem preparados para conhecer.
Não podemos porque sabemos que também querem estar lá, de imediato, mesmo sabendo que não têm idade suficiente.
Não ter idade suficiente é simplesmente demasiado injusto.
Porque sabem que por muito que digamos que outras oportunidades virão,
Na realidade não virão.
O futuro será concerteza diferente do presente.
As experiências podem ser até semelhantes, mas seguramente diferentes – os locais e as pessoas são sempre diferentes.
Esta sabedoria está presente nas crianças.
Na sua ânsia em participarem está implícito o conhecimento inato de que o futuro não é o presente.
No fundo, é bom saber que não somos ignorantes, mas em boa verdade também nunca deixamos de o ser.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Aeroporto de Lisboa - Chegadas
As chegadas do aeroporto são local de felicidade e reencontro.
Nos rostos, as saudades que se afogam.
Nas faces o espelho de ãnsias e carinhos que se querem revelados.
Curiosa a máscara do Antes.
Interessante o ser humano do Depois que nasce quando o seu familiar ou amigo chegam.
O abraço à chegada demonstra a força de cada tribo.
Nos rostos, as saudades que se afogam.
Nas faces o espelho de ãnsias e carinhos que se querem revelados.
Curiosa a máscara do Antes.
Interessante o ser humano do Depois que nasce quando o seu familiar ou amigo chegam.
O abraço à chegada demonstra a força de cada tribo.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Quando os miúdos são um frete
Ao meu lado estão Pai e Filho a cumprir um ritual de suposta aproximação através de um almoço nas docas.
Dois estranhos frente-a-frente num debate mudo.
Há ideias e pensamentos no ar.
Simplesmente não são trocados.
Pela vestimenta e rugosidade da pele deduzo que o pai é um homem do mar.
O filho veste bem. Está na moda mas usa um olhar distante e triste.
Este encontro é insuportável até para mim que estou de fora.
Resulta do que não se fez ou disse.
Resulta do que não se deu ou criou.
Isto é um frete , gritam os olhos do pai.
Isto é um frete, dirá o filho quando o pai não for mais do que um peso morto à espera do momento derradeiro.
O que podia ter sido feito?
Que homem poderiam ter sido?
Fica para a próxima.
O almoço acabou.
O pai sai apressado.
O filho levanta-se e corre atrás - até quando?
Dois estranhos frente-a-frente num debate mudo.
Há ideias e pensamentos no ar.
Simplesmente não são trocados.
Pela vestimenta e rugosidade da pele deduzo que o pai é um homem do mar.
O filho veste bem. Está na moda mas usa um olhar distante e triste.
Este encontro é insuportável até para mim que estou de fora.
Resulta do que não se fez ou disse.
Resulta do que não se deu ou criou.
Isto é um frete , gritam os olhos do pai.
Isto é um frete, dirá o filho quando o pai não for mais do que um peso morto à espera do momento derradeiro.
O que podia ter sido feito?
Que homem poderiam ter sido?
Fica para a próxima.
O almoço acabou.
O pai sai apressado.
O filho levanta-se e corre atrás - até quando?
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Close your eyes and see
Fecha os olhos e ouve este video.
Pára um pouco. Esqueçe tudo o resto e respira.
Deixa-te envolver e observa. O que encontras?
O que és ou o que procuras?
Pára um pouco. Esqueçe tudo o resto e respira.
Deixa-te envolver e observa. O que encontras?
O que és ou o que procuras?
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Tráfego aéreo ao longo de um dia
Vale a pena ver este vídeo.
Por curiosidade, quantas toneladas de CO2 terão sido libertadas?
Por curiosidade, quantas toneladas de CO2 terão sido libertadas?
sexta-feira, 19 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Riqueza II
A fórmula da riqueza está em distinguir a riqueza da pobreza.
Parece fácil mas tem muito que se lhe diga.
Parece fácil mas tem muito que se lhe diga.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A liderança com significado
Madre Teresa de Calcutá não foi uma líder imposta.
Foi uma mulher de carácter, reconhecida nas fileiras da batalha.
Uma líder que não estava só.
Foi uma mulher de carácter, reconhecida nas fileiras da batalha.
Uma líder que não estava só.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Conhecimento é Poder
Conhecimento é mesmo Poder, mas com uma importante ressalva:
Resulta tanto mais quanto maior for o número de indivíduos que o partilhem e o utilizem num objectivo comum.
Resulta tanto mais quanto maior for o número de indivíduos que o partilhem e o utilizem num objectivo comum.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Imagens que valem mil palavras
Inspirado neste vídeo, lá abri conversa, algures nos Restauradores.
Chama-se Emília - deve ter os seus 60 anos.
Para ela, estar ali é estar a "trabalhar no escritório". Conversámos um pouco.
Voltei mais tarde e perguntei-lhe o que fazia ali a horas tão tardias.
Respondeu-me : "estou a fazer horas extras - para ganhar mais algum"...
Fantástica a boa disposição.
Disse-me entre outras coisas que "os outros não têm que levar com a nossa mal disposição ou tristeza"..
ahhh tanta boa gente que devia ouvir estas singelas palavras de uma pedinte.
Eu já estava a prever isto - abri conversa e aconteceu o que esperava - Aprendi.
terça-feira, 5 de maio de 2009
O Universo contra ti
Há alturas da nossa vida em que o Universo parece estar contra nós.
Tudo parece correr mal.
Quanto mais nos esforçamos por alcançar os nossos propósitos, maiores se tornam os obstáculos - É quando a dúvida se instala.
Questionamo-nos sobre se o que nos propomos fazer, deve ser mesmo feito.
Felizmente não é todos os dias que isto acontece, mas quando entramos neste remoinho de coincidências, é de bradar aos céus - Dá vontade de gritar!
São testes. Testes à nossa convicção, à nossa persistência, à nossa resiliência, como lhe chamam os teóricos.
Depois tudo se desvanece. Nada fica a não ser uma lembrança de uma estúpida sequência de coincidências que nos infligiu um gancho bem colocado na boca do estômago.
Tão bem colocado que por vezes é extremamente difícil retirar boas conclusões.
De onde tiramos as lições de vida?
Quanto mais embrenhados estamos em combater, pior é a nossa visão do todo.
Respirar, respirar, respirar.
Incorporar.
O vento bate mais forte ou mais suave, mas o bambu mantém-se vivo e cresce, não "firme e hirto como uma barra de ferro" mas sim "duro e flexível".
Tudo parece correr mal.
Quanto mais nos esforçamos por alcançar os nossos propósitos, maiores se tornam os obstáculos - É quando a dúvida se instala.
Questionamo-nos sobre se o que nos propomos fazer, deve ser mesmo feito.
Felizmente não é todos os dias que isto acontece, mas quando entramos neste remoinho de coincidências, é de bradar aos céus - Dá vontade de gritar!
São testes. Testes à nossa convicção, à nossa persistência, à nossa resiliência, como lhe chamam os teóricos.
Depois tudo se desvanece. Nada fica a não ser uma lembrança de uma estúpida sequência de coincidências que nos infligiu um gancho bem colocado na boca do estômago.
Tão bem colocado que por vezes é extremamente difícil retirar boas conclusões.
De onde tiramos as lições de vida?
Quanto mais embrenhados estamos em combater, pior é a nossa visão do todo.
Respirar, respirar, respirar.
Incorporar.
O vento bate mais forte ou mais suave, mas o bambu mantém-se vivo e cresce, não "firme e hirto como uma barra de ferro" mas sim "duro e flexível".
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Sisu
Pesquisando na Net encontra-se Sissu como mais um acrónimo norte americano:
"Security,
Interoperability,
Supportability,
Sustainability,
Usability" by (US Air Force IT systems)
Mas não..
Sisu não é nada disso - representa algo muito mais nobre.
Sisu não tem tradução.
Sisu é algo que está dentro do coração Finlandês tal como Saudade está no coração de um Português.
Talvez o sinónimo mais próximo e em bom Português será Perseverança.
Mas suspeito que Perseverança está um pouco aquém do que será Sisu.
É como ouvir os Ingleses dizer "I miss you" - comparado com Saudade é da mesma forma uma pobre aproximação.
Por isso vale a pena olhar para estas 4 letras que encerram nelas um sentimento.
"SISU"
Vale a pena dizê-lo vezes sem conta,
Dizê-lo de dentro,
Sentir a força que tem lá dentro.
SI...SU.
Por entre rajadas de frio, contra as dificuldades.
SI...SU.
QI-HAI.
"Security,
Interoperability,
Supportability,
Sustainability,
Usability" by (US Air Force IT systems)
Mas não..
Sisu não é nada disso - representa algo muito mais nobre.
Sisu não tem tradução.
Sisu é algo que está dentro do coração Finlandês tal como Saudade está no coração de um Português.
Talvez o sinónimo mais próximo e em bom Português será Perseverança.
Mas suspeito que Perseverança está um pouco aquém do que será Sisu.
É como ouvir os Ingleses dizer "I miss you" - comparado com Saudade é da mesma forma uma pobre aproximação.
Por isso vale a pena olhar para estas 4 letras que encerram nelas um sentimento.
"SISU"
Vale a pena dizê-lo vezes sem conta,
Dizê-lo de dentro,
Sentir a força que tem lá dentro.
SI...SU.
Por entre rajadas de frio, contra as dificuldades.
SI...SU.
QI-HAI.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O Corvo e a Raposa e o Dragão
É triste assistir os corvos em acção.
Dá até pena vê-los grasnarem argumentos falsos.
Porque mentem? Não entendo.
Só vale a pena se a plateia for crédula ou gostar de ser enganada – também há quem goste, é verdade.
Sobre as Raposas o cenário é ligeiramente diferente.
Eu até acho estimulante e divertido vê-las ladrar.
São sempre criaturas muito inteligentes.
Assalta-me no entanto a vontade de perceber uma estirpe particular de Raposas e compreender o que lhes vai na alma.
O porquê das suas motivações, da necessidade que têm em construir universos paralelos.
Observar com ternura até, a forma ardilosa e minunciosa com que manipulam verdades.
Não deixo de me entristecer, é certo.
Triste porque não as vejo crescer.
Triste por assistir a tanto talento e inteligência desperdiçados nos meios e não nos fins.
Triste por vê-las definhar, envenenadas nas suas próprias teias.
Na realidade não são Raposas, são antes Dragões de Komodo.
Mordem e esperam – pequenas dentadas, pequenas manipulações de verdades.
Tira-se a estes Dragões o que é a Verdade, e é como retirar-lhes o habitat.
Deixam de ter com o que manipular, perdem a dentadura.
Por vezes tem que ser assim para trazer ao de cima o seu verdadeiro potencial.
É nosso dever ajudar estes Dragões a perceberem o seu valor para deixarem de ser rastejantes de Komodo e passarem a ser verdadeiros Dragões Chineses.
O trabalho efectuado resulta sempre do trabalho desenvolvido.
Dá até pena vê-los grasnarem argumentos falsos.
Porque mentem? Não entendo.
Só vale a pena se a plateia for crédula ou gostar de ser enganada – também há quem goste, é verdade.
Sobre as Raposas o cenário é ligeiramente diferente.
Eu até acho estimulante e divertido vê-las ladrar.
São sempre criaturas muito inteligentes.
Assalta-me no entanto a vontade de perceber uma estirpe particular de Raposas e compreender o que lhes vai na alma.
O porquê das suas motivações, da necessidade que têm em construir universos paralelos.
Observar com ternura até, a forma ardilosa e minunciosa com que manipulam verdades.
Não deixo de me entristecer, é certo.
Triste porque não as vejo crescer.
Triste por assistir a tanto talento e inteligência desperdiçados nos meios e não nos fins.
Triste por vê-las definhar, envenenadas nas suas próprias teias.
Na realidade não são Raposas, são antes Dragões de Komodo.
Mordem e esperam – pequenas dentadas, pequenas manipulações de verdades.
Tira-se a estes Dragões o que é a Verdade, e é como retirar-lhes o habitat.
Deixam de ter com o que manipular, perdem a dentadura.
Por vezes tem que ser assim para trazer ao de cima o seu verdadeiro potencial.
É nosso dever ajudar estes Dragões a perceberem o seu valor para deixarem de ser rastejantes de Komodo e passarem a ser verdadeiros Dragões Chineses.
O trabalho efectuado resulta sempre do trabalho desenvolvido.
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Ideias / Mentores / Investidores
O que seriam das grandes ideias sem Grandes Mentores para as direccionarem e Grandes Investidores para as colocarem em prática.
Como o próprio Shai AGassi da BetterPlace diz, seriam apenas estudo no papel que morreriam numa qualquer secretária de um Poder instalado.
Shai Agassi teve uma ideia fantástica quando colocou em causa a Cadeia de Valor associada ao Mercado automóvel.
Teve o factor diferenciador de contar com um Mentor Prémio Nobel da Paz - Shimon Peres
Shai teve ainda a argúcia, a arte e o engenho de conseguir envolver um dos homens de negócios mais influentes do Mundo - Carlos Ghosn
Colocou estes três ingredientes dentro da mesma Panela e preparem-se meus amigos.
Em 5 anos o Mundo vai mudar.
Bastou uma solução Ovo de colombo e o Empowerment para a fazer germinar.
A boa notícia é que Portugal já assinou acordo com a Renault em Julho/2008.
Como o próprio Shai AGassi da BetterPlace diz, seriam apenas estudo no papel que morreriam numa qualquer secretária de um Poder instalado.
Shai Agassi teve uma ideia fantástica quando colocou em causa a Cadeia de Valor associada ao Mercado automóvel.
Teve o factor diferenciador de contar com um Mentor Prémio Nobel da Paz - Shimon Peres
Shai teve ainda a argúcia, a arte e o engenho de conseguir envolver um dos homens de negócios mais influentes do Mundo - Carlos Ghosn
Colocou estes três ingredientes dentro da mesma Panela e preparem-se meus amigos.
Em 5 anos o Mundo vai mudar.
Bastou uma solução Ovo de colombo e o Empowerment para a fazer germinar.
A boa notícia é que Portugal já assinou acordo com a Renault em Julho/2008.
O que um Pai pode fazer
Quando achas que foste um bom Pai para os teus filhos, tira 5 minutos para ver este filme e depois pensa naquilo que podes fazer para deixares de ser apenas um bom Pai.
domingo, 12 de abril de 2009
Homens que ficam homens quando ainda são crianças
Aos 6 anos de idade não nos preocupamos com que tipo de Homens seremos daí a 30 anos.
Mas na verdade, é nesta tenra idade que os futuros homens se tornam Homens.
Quando surgem as experiências que nos tatuam.
Quando a pele é limpa e permite tatuagens mais profundas.
São estas memórias que estabelecem que tipo de pilares sustentarão a nossa vida.
São invariavelmente momentos fugazes da nossa existência, que demoram eternidades até serem verdadeiramente entendidos e incorporados quando finalmente conectamos os pontos.
De uma coisa tenho certeza - Hoje, já tenho idade para me preocupar com que tipo de Homem serei daqui a 30 anos e sei também que as experiências não deixaram de acontecer.
Os olhos estão atentos - a pele é que por vezes já está endurecida.
Mas na verdade, é nesta tenra idade que os futuros homens se tornam Homens.
Quando surgem as experiências que nos tatuam.
Quando a pele é limpa e permite tatuagens mais profundas.
São estas memórias que estabelecem que tipo de pilares sustentarão a nossa vida.
São invariavelmente momentos fugazes da nossa existência, que demoram eternidades até serem verdadeiramente entendidos e incorporados quando finalmente conectamos os pontos.
De uma coisa tenho certeza - Hoje, já tenho idade para me preocupar com que tipo de Homem serei daqui a 30 anos e sei também que as experiências não deixaram de acontecer.
Os olhos estão atentos - a pele é que por vezes já está endurecida.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Matt Harding e os 5 minutos de fama
Falo-vos hoje deste fabuloso vídeo do Matt Harding.
Pela sua simplicidade e pelo facto de com um pequeno vídeo de 4:30 nos mostrar que somos todos iguais - todos queremos a felicidade de forma mais ou menos explícita.
E mostrar que somos acima de tudo sociais.
A viagem de MAtt já tinha sido feita em 2003 mas foi sozinho - ele próprio confessa que com pessoas o desafio foi maior mas o retorno incomensuravelmente superior.
Para mim são 4:30 que vou lembrar durante algum tempo.
Para o Matt terá sido concerteza uma life changing experience.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Ratan Tata e o Nano
Hoje falo do Sr Ratan Tata que tem desenvolvido um esforço titânico para lutar contra o status-quo da indústria automóvel.
Este homem conseguiu colocar ao alcance de muitos, algo que até agora nem poderiam sonhar - Estou a falar naturalmente do novo automóvel Nano que a Tata está a lançar e que se apresenta como o verdadeiro carro low-cost.
Quero chamar à atenção ao facto de em Outubro passado ter havido uma série de manifestações de agricultores contra a Tata que fizeram com que se cancelasse a primeira fábrica. (quem estaria por detrás destes tumultos? Mistério).
Ainda assim, o homem não desistiu - incorreu em custos extras e decidiu levar por diante esta iniciativa pondo em causa o Business Case - todos o acusavam de Idealista.
Também houve ambientalistas que vieram acusá-lo de fabricar um automóvel que não cumpre as normas mais recentes sobre a poluição (mais uma vez pergunto - quem estaria por detrás destes tumultos? O Mistério começa a desvanecer-se..).
É certo que o Nano não é dos carros mais ecológicos, mas ainda assim está muito aquém dos níveis de CO2 de outras marcas que já por cá andam há mais tempo.
Infelizmente se assiste cada vez mais à utilização de causas nobres para alavancar interesses escondidos - é a "viding"
Bottom line - Este senhor lá vai trilhando o seu caminho, contra todas as adversidades.
Os grandes construtores começam agora a levar este senhor cada vez mais a sério.
O mercado Indiano não é de se desprezar.
ainda por cima a malfadada crise não permite aos big players desenvolver as iniciativas proteccionistas que necessitavam - estão mais preocupados é em sobreviver.
Por outro lado com os tempos que correm, quantos europeus não vão querer experimentar o Nano? - se calhar só precisa de um toque "Fashion".
Em 2011 prevê-se a sua chegada à Europa cumprindo os níveis de CO2 comunitários.
Pessoalmente acho que até lá vão conseguir massa crítica para alavancar um Nano Electric.
Este homem conseguiu colocar ao alcance de muitos, algo que até agora nem poderiam sonhar - Estou a falar naturalmente do novo automóvel Nano que a Tata está a lançar e que se apresenta como o verdadeiro carro low-cost.
Quero chamar à atenção ao facto de em Outubro passado ter havido uma série de manifestações de agricultores contra a Tata que fizeram com que se cancelasse a primeira fábrica. (quem estaria por detrás destes tumultos? Mistério).
Ainda assim, o homem não desistiu - incorreu em custos extras e decidiu levar por diante esta iniciativa pondo em causa o Business Case - todos o acusavam de Idealista.
Também houve ambientalistas que vieram acusá-lo de fabricar um automóvel que não cumpre as normas mais recentes sobre a poluição (mais uma vez pergunto - quem estaria por detrás destes tumultos? O Mistério começa a desvanecer-se..).
É certo que o Nano não é dos carros mais ecológicos, mas ainda assim está muito aquém dos níveis de CO2 de outras marcas que já por cá andam há mais tempo.
Infelizmente se assiste cada vez mais à utilização de causas nobres para alavancar interesses escondidos - é a "viding"
Bottom line - Este senhor lá vai trilhando o seu caminho, contra todas as adversidades.
Os grandes construtores começam agora a levar este senhor cada vez mais a sério.
O mercado Indiano não é de se desprezar.
ainda por cima a malfadada crise não permite aos big players desenvolver as iniciativas proteccionistas que necessitavam - estão mais preocupados é em sobreviver.
Por outro lado com os tempos que correm, quantos europeus não vão querer experimentar o Nano? - se calhar só precisa de um toque "Fashion".
Em 2011 prevê-se a sua chegada à Europa cumprindo os níveis de CO2 comunitários.
Pessoalmente acho que até lá vão conseguir massa crítica para alavancar um Nano Electric.
terça-feira, 24 de março de 2009
Rebirth
Hoje caíste da cama.
Em sobressalto acordei e vi-te ali, a chorar de gatas.
Peguei em ti e verifiquei que foi tudo só um grande susto.
Apertei-te nos meus braços.
Aos poucos consolei o teu choro, dentro de mim.
Aos poucos foste acalmando.
Aos poucos foste-me acordando..
Não para o dia que estava a nascer mas sim para a consciência do cordão umbilical que me liga a ti.
Em sobressalto acordei e vi-te ali, a chorar de gatas.
Peguei em ti e verifiquei que foi tudo só um grande susto.
Apertei-te nos meus braços.
Aos poucos consolei o teu choro, dentro de mim.
Aos poucos foste acalmando.
Aos poucos foste-me acordando..
Não para o dia que estava a nascer mas sim para a consciência do cordão umbilical que me liga a ti.
quinta-feira, 19 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Peace
John Lennon - Imagine
À medida que vou crescendo, melhor te compreendo.
Nota: Já tinha dado o meu tributo a este Senhor noutro fórum mas julgo que é adequado aqui no meu Blog - além disso, nunca é demais lembrar.
À medida que vou crescendo, melhor te compreendo.
Nota: Já tinha dado o meu tributo a este Senhor noutro fórum mas julgo que é adequado aqui no meu Blog - além disso, nunca é demais lembrar.
Mensagem
Hoje fui à procura da Mensagem.
Já me tinha sido dito o sítio onde a procurar. Só ainda não tinha tido tempo.
E hoje fui.
Naturalmente que foi no tempo certo. No dia e na hora que tinha de ser.
Aproximei-me. Como uma águia, afastei os pombos no meu caminho.
Entrei e sentei-me. Esperei, atento.
E a Mensagem surgiu.
Claro,
não nos moldes em que eu estava à espera.
À primeira vista surge-me uma visita de estudo, irritante, incomodativa que perturbava a minha concentração em algo que deveria surgir.
Mas foi essa mesma visita de estudo que me abriu os olhos e quebrou a capa que me impedia de tomar atenção ao que quer que fosse.
E foi assim que surgiu no meu momento sagrado um D. João V.
Um misto de marketing e farsa.
Era na verdade D. João V Magnânime, Magnífico ou pequeno e gordo? José Saramago é que o sabe bem.
Mas depois vi que mais à frente ou neste caso mais acima era onde estava escrita a solução.
Era a Madeira!
Houve um Carpinteiro famoso não houve?
Os chineses também falam da Madeira - símbolo de Renascimento e Expansão.
No fundo, as escadas podem ser de Barro, Pedra, Mármore, Ouro ou Marfim mas os últimos degraus são de Madeira.
Sempre a Madeira.
A Madeira surge assim no patamar superior daquele Mosteiro e foi para mim hoje, a Mensagem.
Depois das lutas, das conquistas e das vitórias,
Depois de despidas as vaidades e as riquezas,
O que encontras é a Madeira.
A Madeira é a Ponte com que te ligas à Terra.
A Madeira é a Visão, a Iluminação.
Já me tinha sido dito o sítio onde a procurar. Só ainda não tinha tido tempo.
E hoje fui.
Naturalmente que foi no tempo certo. No dia e na hora que tinha de ser.
Aproximei-me. Como uma águia, afastei os pombos no meu caminho.
Entrei e sentei-me. Esperei, atento.
E a Mensagem surgiu.
Claro,
não nos moldes em que eu estava à espera.
À primeira vista surge-me uma visita de estudo, irritante, incomodativa que perturbava a minha concentração em algo que deveria surgir.
Mas foi essa mesma visita de estudo que me abriu os olhos e quebrou a capa que me impedia de tomar atenção ao que quer que fosse.
E foi assim que surgiu no meu momento sagrado um D. João V.
Um misto de marketing e farsa.
Era na verdade D. João V Magnânime, Magnífico ou pequeno e gordo? José Saramago é que o sabe bem.
Mas depois vi que mais à frente ou neste caso mais acima era onde estava escrita a solução.
Era a Madeira!
Houve um Carpinteiro famoso não houve?
Os chineses também falam da Madeira - símbolo de Renascimento e Expansão.
No fundo, as escadas podem ser de Barro, Pedra, Mármore, Ouro ou Marfim mas os últimos degraus são de Madeira.
Sempre a Madeira.
A Madeira surge assim no patamar superior daquele Mosteiro e foi para mim hoje, a Mensagem.
Depois das lutas, das conquistas e das vitórias,
Depois de despidas as vaidades e as riquezas,
O que encontras é a Madeira.
A Madeira é a Ponte com que te ligas à Terra.
A Madeira é a Visão, a Iluminação.
terça-feira, 3 de março de 2009
A tristeza das coisas
Custa-me olhar para o lado e observar certas pessoas.
Deparar-me com Vazios tomados de mágoa.
Uma cólica imensa por na realidade não serem de facto Vazios,
mas sim vidas apagadas, perdidas no nevoeiro do tempo.
Vidas sem sentido, ressuscitadas no leito da morte num súbito arrependimento fora de tempo.
Um deixar que se foi...
Suspiro a suspiro, numa resignação ensurdecida.
BASTA!!
Numa perspectiva egoista e egocêntrica, sinto-me terrivelmente feliz.
Por nestes breves instantes me recordar que luto por uma vida com mais significado.
Deparar-me com Vazios tomados de mágoa.
Uma cólica imensa por na realidade não serem de facto Vazios,
mas sim vidas apagadas, perdidas no nevoeiro do tempo.
Vidas sem sentido, ressuscitadas no leito da morte num súbito arrependimento fora de tempo.
Um deixar que se foi...
Suspiro a suspiro, numa resignação ensurdecida.
BASTA!!
Numa perspectiva egoista e egocêntrica, sinto-me terrivelmente feliz.
Por nestes breves instantes me recordar que luto por uma vida com mais significado.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Dois Pombos
Dois pombos fazem a corte a meus pés.
Dois pombos numa luta incessante em perpetuar a espécie.
Dois simples pombos com um objectivo único, instintivo.
E eis que entendo.
O significado sou eu que o dou, a todo o momento.
Os pombos não são eles, sou eu.
Olho mais de perto e finalmente vejo.
Não são dois pombos quaisquer.
São dois pombos amputados.
Trazem ambos apenas uma pata.
Das segundas patas restam apenas sombras de cotos, gastos no alcatrão, quase que imperceptíveis.
E a minha leitura à primeira vista pobre e rude ilumina-se agora com valores que aos pombos não pensava atribuir.
Dois pombos unidos, não no sexo, mas sim na companhia.
Os carinhos outrora interpretados como obsessão carnal, são agora os meus ensinamentos.
Dois pombos companheiros na solidão da exclusão social.
Dois,
Ali proscritos aos olhos de Darwin.
Pernetas, mancos e aleijados.
Dois,
Companheiros até à morte.
Numa experiência íntima.
Uma só vida, a Dois, e à parte.
Dois pombos numa luta incessante em perpetuar a espécie.
Dois simples pombos com um objectivo único, instintivo.
E eis que entendo.
O significado sou eu que o dou, a todo o momento.
Os pombos não são eles, sou eu.
Olho mais de perto e finalmente vejo.
Não são dois pombos quaisquer.
São dois pombos amputados.
Trazem ambos apenas uma pata.
Das segundas patas restam apenas sombras de cotos, gastos no alcatrão, quase que imperceptíveis.
E a minha leitura à primeira vista pobre e rude ilumina-se agora com valores que aos pombos não pensava atribuir.
Dois pombos unidos, não no sexo, mas sim na companhia.
Os carinhos outrora interpretados como obsessão carnal, são agora os meus ensinamentos.
Dois pombos companheiros na solidão da exclusão social.
Dois,
Ali proscritos aos olhos de Darwin.
Pernetas, mancos e aleijados.
Dois,
Companheiros até à morte.
Numa experiência íntima.
Uma só vida, a Dois, e à parte.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
"Quando o poder sobe à cabeça".
Autoritarismos, arrogâncias, egos inflamados e afins
Dito agora de outra forma,
com outras palavras,
talvez doutros tempos,
doutras culturas:
O arrepio atravessa a espinha
O Tigre apodera-se dos teus olhos
O animal encarna.
O ego cresce.
A sensação enebria.
O poder é teu.
E depois…
O lado negro.
O reverso da medalha.
O instinto mortal do tigre.
A sede de vingança.
O erro.
Domestica o tigre que há em ti.
Dito agora de outra forma,
com outras palavras,
talvez doutros tempos,
doutras culturas:
O arrepio atravessa a espinha
O Tigre apodera-se dos teus olhos
O animal encarna.
O ego cresce.
A sensação enebria.
O poder é teu.
E depois…
O lado negro.
O reverso da medalha.
O instinto mortal do tigre.
A sede de vingança.
O erro.
Domestica o tigre que há em ti.
Material genético
Fiquei ontem a saber que apenas 0,0001% de material genético me diferencia do meu semelhante.
Leva-me a questionar o que isso quererá dizer relativamente aos meus pensamentos.
Visto à larga escala e do ponto de vista de quem nos analisa como espécie ao longo dos milénios, na realidade os nossos pensamentos também diferem apenas em 0,0001%?
Será que todas estas divergências que existem no Mundo se refletem em apenas 0,00001%
Se assim é, então porquê o sacrifício de querermos mostrar as nossas diferenças, de querer impôr as nossas verdades, quando na realidade somos todos iguais ou pelo menos em apenas 99,9999% dos casos...
Estas diferenças de pensamento são como formigas a disputar um grão de areia.
Valem o que valem.
Orgulhosamente sós,
Donos dos nossos dogmas e preconceitos.
Senhores da nossa cegueira.
Leva-me a questionar o que isso quererá dizer relativamente aos meus pensamentos.
Visto à larga escala e do ponto de vista de quem nos analisa como espécie ao longo dos milénios, na realidade os nossos pensamentos também diferem apenas em 0,0001%?
Será que todas estas divergências que existem no Mundo se refletem em apenas 0,00001%
Se assim é, então porquê o sacrifício de querermos mostrar as nossas diferenças, de querer impôr as nossas verdades, quando na realidade somos todos iguais ou pelo menos em apenas 99,9999% dos casos...
Estas diferenças de pensamento são como formigas a disputar um grão de areia.
Valem o que valem.
Orgulhosamente sós,
Donos dos nossos dogmas e preconceitos.
Senhores da nossa cegueira.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O que morre primeiro?
A propósito das noites frias de Lisboa e dos sem-abrigo que não se aproximam das carrinhas por terem vergonha das câmaras e dos jornalistas.
Leva-me a questionar: O que morre primeiro? A Esperança ou o Orgulho?
Leva-me a questionar: O que morre primeiro? A Esperança ou o Orgulho?