Nada, em Tudo se converte
Mas do Tudo, nada nascerá.
Nem mesmo, o Nada.
Para, o Tudo ao Nada chegar,
Por terra estéril, terá que deambular.
Porque o Tudo de nada vale.
Quando é frio de necessidades
e paralisado de vontades.
Tal como a um bloco de gelo,
Ao Tudo, impõe-se o picador.
A ruptura que traz o Tudo
de novo ao estado,
líquido.
Nesse estado,
o Tudo encontra o fino equilíbrio de trapezista,
O balanço entre a estrutura e a flexibilidade.
O ponto de fervura no qual da água, brota a Vida.
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