A velocidade que o Mundo de hoje nos imprime faz com que grande parte das nossas decisões acabem por não ser devidamente ponderadas.
Muitas delas são inclusivamente tomadas de forma inconsciente, nascidas do berço de valores e princípios que nos são incutidos pelo processo contínuo de educação.
Mas nas situações em que conseguimos ponderar e avaliar em concreto os impactos de algumas decisões ou atitudes, somos colocados perante a balança dos prós e contras.
São os momentos em que o nosso discernimento é o fiel da balança.
É nestas situações que somos convidados a quantificar o verdadeiro valor das decisões tomadas e entendemos por vezes, que o custo de determinadas decisões pode muitas vezes ser muito menor do que afinal aparenta ser, se tivermos em consideração que do outro lado da balança está o inquestionável valor de poder adormecer de consciência tranquila.
São as decisões que nos afectam no interior, que não têm a ver com os outros, mas sim com a nossa origem e essência.
São as decisões que apelam para a solidez do nosso carácter e personalidade.
Daquelas que quando são mal tomadas, nos doem cá dentro, num desmoronar de sentimentos de desilusão, demostrando a natureza de sermos eternos aprendizes, em última análise Humanos.
Mas do outro lado está o espelho de uma sapiência construída aos longo dos anos - o valor de uma existência.
Saber que há atitudes e posições que defendemos que nos enchem de orgulho, que nos envaidecem, que nos enchem de significado, que nos preenchem com histórias para contar aos nossos netos.
Vitórias anónimas, vividas e comemoradas a sós.
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