Parar para observar.
Num qualquer centro comercial, parar apenas, e observar quem passa.
Olhar e imaginar as suas vidas, as suas paixões e os seus desencantos.
Imaginar os seus projectos, as suas acções, e o que deriva dos seus valores.
Fazer suposições sobre o que aconteceu a cada uma destas pessoas para serem hoje o que são, neste momento.
Constatar que ao circularem, parecem estar noutro plano, noutro tempo que não o Agora.
Foi entre estes cálculos de “Derivadas e Primitivas” que me dei conta de mim.
Porque reparei que à minha semelhança, ali estava outra pessoa, também sentada no Agora, também a observar.
Olhei, para quem como eu contemplava, e isso fez-me compreender perante este espelho que, tal como eu, ele estava ali para compreender.
Os outros, nós, o Todo.
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