Olho para a Lua e imagino quantos antes de mim, terão olhado para ela, da mesma forma que eu, neste preciso momento.
Quantos, homens e mulheres, olharam da porta das suas cavernas, esmagados pelo tecto que se lhes abatia.
Quantos, cientistas e filósofos, terão perscrutado, ao longo de todos estes milénios, por entre as luzes da escuridão, a resposta e o significado para suas questões, e respectivas razões.
E quantos continuarão ainda, largos anos depois desta minha viagem, a fazer exactamente o mesmo.
A lua, essa mantêm-se a mesma.
Impávida.
Quase que complacente.
O que pensará ela de quem a vê?
Serão assim tão diferentes os olhos que a observam, ao longo de todos estes anos?
Até quando?
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