Todo
o Homem tem um caminho e duas grandes tarefas a executar.
Encontrar
o Caminho.
Percorrer
o Caminho.
Encontrar
no seio das suas convicções, o percurso e depois seguir as pistas com as todas forças
do seu espírito.
Por
vezes, o Caminho do Homem coincide com o da Multidão.
Neste
período de alinhamento, que pode começar na infância ou na velhice, durar um
momento ou uma vida inteira, o Homem é colocado à prova e tentado a largar o seu
Caminho, deixando-se diluir aos poucos no rebanho, embalado num cântico ancestral
de pertença que ecoa na sua essência.
A
Multidão tem este poder de catapultar o Ego e Vaidade para o pedestal e com
isso cortar raízes e embaciar visões.
E
tem também o poder de desaparecer, da mesma forma como apareceu, sem rancor ou
remorso.
Tem
o seu próprio navegar.
Sacia-se
e Esquece.
E
o Homem fica.
O
ritmo e a cadência do Homem são a fonte que a Multidão procura, e na qual pretende saciar a sua sede, até a
levar à secura.
A
última batalha nunca será no meio da multidão e por isso convém ter presente
que embora possam por segundos, dias ou décadas a partilhar convicções, a Multidão
tem uma vida própria, distinta da do Homem.
Nunca
esqueças a velha máxima:
“Quem
sou eu, de onde venho e para onde vou”.
Não
deixes secar a fonte da juventude da qual brota a tua convicção porque não é a
multidão, mas sim tu, quem pode percorrer o Teu Caminho.
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