The people you choose will make the person you are.
Saber escolher é uma arte que se aprende ao longo do tempo.
Na nossa vida há muitos tipos de interacções.
Pessoas que fazem tangentes e outras que fazem secantes,
Pessoas que marcam diâmetros.
Pessoas que vêm e pessoas que vão.
Ao escrever estas linhas lembro-me de um mar de gente com quem já tive o prazer de partilhar um, alguns ou muitos momentos.
Algumas delas provavelmente vão ler este post - e que bons momentos foram!
Mas o ponto que quero defender é que também há alturas em que temos que ter o discernimento de escolher Não Estar.
Por uma questão de auto-estima, há que saber excluir o que não é certo na nossa vida.
Praticar o bem, respeitar e ajudar, desde que isso não implique prejudicarmo-nos a nós próprios.
Parece pouco altruísta mas não é. Pelo contrário, é mais do que se pode imaginar, inclusivé para de quem nos devemos afastar.
Em tudo há uma lição.
Às vezes basta dar um tempo. Outras vezes não é suficiente.
No avião, se houver um acidente e formos ao lado de uma criança, as indicações são as de primeiro colocarmos a máscara a nós próprios e só depois colocar a máscara à criança.
A Madre Teresa de Calcutá não passava fome. E foi assim que conseguiu ajudar muitas mais pessoas do que se não tivesse tido o discernimento de se auto-preservar.
É um bom senso que quando levado a situações limites como é o caso de muitos dos episódios passados no Evereste, é encarado por quem não está lá a sofrer na pele, como pura crueldade.
Julgo que esta conclusão se aplica a determinadas personagens que cruzam o nosso caminho.
Temos que ter o discernimento de polidamente afastarmo-nos, por respeito ao valor que tem a nossa breve existência neste Mundo.
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