Vinha hoje a fazer "Radio zapping" quando reparei num concurso que estava a decorrer e que perguntava algo do género:
“Se vires a mulher do teu melhor amigo numa relação relação extra-conjugal, contas ao teu amigo?”
Podemos sempre alegar que não temos nada a ver com isso, mas eu defendo que temos.
Não numa óptica individual mas numa perspectiva global de consciencialização dos actos humanos.
Tem a ver com isso mesmo - responsabilização dos actos.
Não responsabilizando, perdemos a consciencialização.
É como ter alguém vítima de boatos e não avisá-lo. É ser cúmplice de uma injustiça.
Pois é, já denunciei. Porque acho que se fosse comigo, gostava que os meus amigos fizessem o mesmo.
É tudo uma questão de princícios.
Se a máquina de sandes nos fica com os 50 cêntimos, independentemente da quantia, o que interessa é o princípio.
O nosso dever é reclamar, caso contrário acabamos vítimas da nossa própria complacência.
Se não defendemos o espaço dos outros, os da nossa tribo, pelo menos temos o dever para com nós próprios de defender o nosso próprio espaço.
Por uma questão de valor e de auto-estima.
Sem comentários:
Enviar um comentário