Hoje fui à procura da Mensagem.
Já me tinha sido dito o sítio onde a procurar. Só ainda não tinha tido tempo.
E hoje fui.
Naturalmente que foi no tempo certo. No dia e na hora que tinha de ser.
Aproximei-me. Como uma águia, afastei os pombos no meu caminho.
Entrei e sentei-me. Esperei, atento.
E a Mensagem surgiu.
Claro,
não nos moldes em que eu estava à espera.
À primeira vista surge-me uma visita de estudo, irritante, incomodativa que perturbava a minha concentração em algo que deveria surgir.
Mas foi essa mesma visita de estudo que me abriu os olhos e quebrou a capa que me impedia de tomar atenção ao que quer que fosse.
E foi assim que surgiu no meu momento sagrado um D. João V.
Um misto de marketing e farsa.
Era na verdade D. João V Magnânime, Magnífico ou pequeno e gordo? José Saramago é que o sabe bem.
Mas depois vi que mais à frente ou neste caso mais acima era onde estava escrita a solução.
Era a Madeira!
Houve um Carpinteiro famoso não houve?
Os chineses também falam da Madeira - símbolo de Renascimento e Expansão.
No fundo, as escadas podem ser de Barro, Pedra, Mármore, Ouro ou Marfim mas os últimos degraus são de Madeira.
Sempre a Madeira.
A Madeira surge assim no patamar superior daquele Mosteiro e foi para mim hoje, a Mensagem.
Depois das lutas, das conquistas e das vitórias,
Depois de despidas as vaidades e as riquezas,
O que encontras é a Madeira.
A Madeira é a Ponte com que te ligas à Terra.
A Madeira é a Visão, a Iluminação.
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