segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O papel

Vi ontem na furnas (Ericeira) uma placa que dizia:


“Quando um barco navega sem destino,

todos os ventos são desfavoráveis.”


E isso espoletou em mim a seguinte reflexão:


A reflexão do papel.

De qual o papel a desempenhar?

De que papel a cumprir?


Que papel escolhemos?

Quando vier a hora da nossa morte, aquela que dará valor a toda a nossa vida, que papel queremos ter desempenhado?

Qual será a nossa marca?

O que é que teremos mudado?

Em que é que esta nossa viagem influenciou o Mundo onde escolhemos viver?


Compreendo agora a frase “ Estar ao serviço”.

Colocarmo-nos ao serviço significa abstrairmo-nos de quem somos, para centrarmos a nossa atenção no que é importante, que é aquilo que mudamos, a obra que resulta da nossa existência.


Entendo agora que atuamos, apenas pelo fato de estaremos vivos, pelo fato de respirarmos.

Seja na ação ou na inação.


Assim, quando fizermos o balanço, será fácil perceber para que é que serviu esta viagem.

Será mais fácil entender os “meios que justificaram os fins”.


Na certeza de que garantimos não perder de vista quais foram afinal os nossos fins.



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