segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O poder da decisão

Vivemos rodeados de milhares de fontes de informação.
Tanta informação que nos faz perder o hábito de pensar.
Assimilar, assimilar e não pensar.
Um turbilhão de informação que nos arrasta para um remoinho de lixo audio-visual.

Temos que ser capazes de manter a sanidade e a liberdade de escolha.
E acima de tudo escolher.
Permitirmo-nos à escolha e à imposição do que queremos para nós.

Lembro-me dos tempos de miúdo em que jogávamos à apanhada.
Gostava de seleccionar um alvo e depois perseguí-lo até se cansar.
Bem sei que não era divertido para os restantes porque passava por eles sem os tentar apanhar - Lembro-me perfeitamente de quem gostava de perseguir.
Era eu e o Eduardo - um duelo a dois. Ambos tínhamos a resistência física e a vontade de irmos ao limite.

Ele e eu jogávamos o nosso próprio jogo da apanhada.

Ele era quem mais respeitava, porque simplesmente era o mais difícil de apanhar.
Por isso ainda hoje me lembro das corridas que fazíamos.

Escolher significa decidir o que queremos para nós.
Escolher significa projectar as nossas ambições.

"Separar o trigo do joio".
Como seria bom se separar o trigo do joio fosse algo que fizesse parte da nossa natureza - inato no dia-a-dia - e não apenas nos dias em que temos fome.

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