Sobrevoando Frankfurt olho para o solo e vejo minúsculas casas, rios, pontes.
Como uma grande Lilliput.
Pequenas formigas atarefadas no seu dia-a-dia.
Nas suas disputas, nas suas conquistas.
Quantas delas relativas, quantas mesquinhas e insignificantes.
Quase que custa a crer que tão pequenas criaturas tenham levado o Planeta a esta situação ambiental tão premente.
Um passo a seguir ao outro.
Um passo que nada vale e eis senão quando da Revolução Industrial se chega num ápice à asfixia ecológica.
O meu filho mais velho dizia: "Mas porque é que o Mundo está assim - Eu não queria que estivesse assim".
O que ele via era apenas o National Geographic mas para quem ainda não cegou perante o preço da poluição, parecia-lhe um autêntico filme de terror.
E penso eu, se será necessário que sejam os nosso filhos o último rasgo de esperança para acordarmos.
Se somos capazes de afirmar de alto e bom som que seríamos de revirar um Mundo do avesso para proteger o bem dos nossos filhos, o que fazemos então quando são eles próprios a acusarem-nos como origem desse Mal?
Colocámos o Homem na Lua.
Podemos colocá-lo de novo na Terra?
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