sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O fantasma assustado

Pobre desta alma,
que insiste em não ver
Que a forma de encontrar a calma
Está no dar, não no querer

O fantasma por si só pensa que vê coisas que os outros não veêm.
Como se não bastasse, assustado age irreflectidamente.
Não percebe que todos o veêm.
Que para todos está nu.

Nos seus joguinhos de sedução
só consegue iludir o cego
E ainda por cima este sujeito
não está na sua dimensão

O fantasma está só
Ele chora por afecto e atenção
O seu coração petrificou
Esquecido da sua grande paixão

Há que reencarnar
Há que voltar a viver
O Mundo não está cheio de leões
Apenas de bons corações

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