Um dos erros cognitivos sobejamente conhecidos no mundo da Psicologia é o efeito de manada.
Aquele efeito que nos leva a acreditar em coisas simplesmente pelo facto de que todos à nossa volta acreditam.
Alguns tristes exemplos: Gangs, Seitas, Claques de futebol, Bulling, etc
Ter coragem para levantar a voz no meio da manada nem sempre é fácil principalmente sabendo que hoje em dia ter razão não é o suficiente.
O facto da “Public Option” do plano nacional de saúde dos Democratas não ter vingado da forma como se esperaria tem exactamente a ver com a brilhante campanha dos Republicanos, que apesar de não terem “razão”, conseguiram criar o ruído suficiente para a opinião pública acreditar no contrário.
Posto isto vale a pena levantar a voz ? Claro que sim! Mas não quando temos razão – Levantar a voz quando temos convicção.
A convicção é uma forma de estar e a razão não é eterna – depende sempre do contexto.
Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O Homem e o ambiente que o rodeia
O Homem faz-se à luz do ambiente que o rodeia.
Ou à luz do ambiente que ele cria à sua volta.
"Diz-me com quem andas - dir-te-ei quem és"
Família, amigos, fontes de informação.
Sobre a família e sobre as escolhas dos amigos já muito se tem dito.
Mas e sobre as fontes de informação?
Que inputs tens tu do Mundo que te rodeia? Onde pára o jornalismo isento?
Para onde vai o jornalismo com as reduções de custos inerentes ao fenómeno da Internet?
Para onde seguem os Governos sem informação isenta que informe o público em Geral.
A Internet, tal como qualquer outra grande invenção traz muito de bom e muito de menos bom - As evoluções disruptivas requerem sempre adaptação ao novo paradigma.
E no caso do jornalismo, diria que ainda faltam mais alguns anos até chegarmos ao fundo, para depois nos predispormos a pagar pela informação isenta - dita "premium".
Ou à luz do ambiente que ele cria à sua volta.
"Diz-me com quem andas - dir-te-ei quem és"
Família, amigos, fontes de informação.
Sobre a família e sobre as escolhas dos amigos já muito se tem dito.
Mas e sobre as fontes de informação?
Que inputs tens tu do Mundo que te rodeia? Onde pára o jornalismo isento?
Para onde vai o jornalismo com as reduções de custos inerentes ao fenómeno da Internet?
Para onde seguem os Governos sem informação isenta que informe o público em Geral.
A Internet, tal como qualquer outra grande invenção traz muito de bom e muito de menos bom - As evoluções disruptivas requerem sempre adaptação ao novo paradigma.
E no caso do jornalismo, diria que ainda faltam mais alguns anos até chegarmos ao fundo, para depois nos predispormos a pagar pela informação isenta - dita "premium".
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Qualidade de serviço
Fui surpreendido ontem na farmácia:
Pedi 3 embalagens do produto X e a senhora que me estava a atender retorquiu:
Então? Mudou de marca? Não costuma levar o produto Y?
Como dizem os ingleses, fiquei "flabbergasted".
Num Mundo de CRMs, ERPs, SONASOIs e SKIPs ali estava à minha frente uma pessoa que se preocupava.
Alguém, que tinha reservado algures no seu cérebro, um conjunto de neurónios para mim.
Fiquei surpreendido e feliz por este simples gesto.
Naturalmente que esta farmácia ganhou um cliente fixo.
Levou-me a pensar nos softwares de CRM que proliferam e que guardam todas as nossas interacções com as empresas de quem somos clientes e que conseguem maravilhas como quando ligamos para um qualquer call-centre e nos respondem automaticamente "Olá Sr XXXX, já não nos ligava desde dia xx/xx/xxxx"
Mas não é a mesma coisa - cheira a falso, sabe a falso.
Podemos sempre fingir que somos felizes mas nunca chega a ser a mesma coisa.
É esta parte que creio que nós como seres humanos nunca poderemos abdicar - da interacção física, do olhar, da expressão, do movimento e acima de tudo, da relação que aglutina todo este conjunto.
Pedi 3 embalagens do produto X e a senhora que me estava a atender retorquiu:
Então? Mudou de marca? Não costuma levar o produto Y?
Como dizem os ingleses, fiquei "flabbergasted".
Num Mundo de CRMs, ERPs, SONASOIs e SKIPs ali estava à minha frente uma pessoa que se preocupava.
Alguém, que tinha reservado algures no seu cérebro, um conjunto de neurónios para mim.
Fiquei surpreendido e feliz por este simples gesto.
Naturalmente que esta farmácia ganhou um cliente fixo.
Levou-me a pensar nos softwares de CRM que proliferam e que guardam todas as nossas interacções com as empresas de quem somos clientes e que conseguem maravilhas como quando ligamos para um qualquer call-centre e nos respondem automaticamente "Olá Sr XXXX, já não nos ligava desde dia xx/xx/xxxx"
Mas não é a mesma coisa - cheira a falso, sabe a falso.
Podemos sempre fingir que somos felizes mas nunca chega a ser a mesma coisa.
É esta parte que creio que nós como seres humanos nunca poderemos abdicar - da interacção física, do olhar, da expressão, do movimento e acima de tudo, da relação que aglutina todo este conjunto.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
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