sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Primeiro lugar

Em tempos dissertei sobre as virtudes do 2º lugar mas acabei por nunca falar no primeiro lugar.

Passada a adrenalina de vencedor resta um objectivo mais sublime.
Manter-se em primeiro lugar.

A grande vantagem de ser o primeiro é que passas a pertencer à nata da nata. Os teus concorrentes são os que te querem simplesmente tirar o lugar.

Estudar-te-ão até à exaustão.
Estudarão para serem mais e melhores.
Se queres efectivamente ser o melhor, na prática não significa que tenhas que conseguir atingir determinado patamar.
Significa que tenhas que conseguir manter pelo menos um nível de melhoria constante, que te permite seres sempre o primeiro.

Quem melhor para te ajudar do que os teus directos adversários?
Aqueles a quem deves respeito por te mostrarem as tuas falhas e por fazerem com que o 1ºlugar tenha significado.

A propósito - todos os grandes líderes cercaram-se de grandes segundos lugares. Homens de confiança numa relação de respeito e admiração mútua.


Sergei Bubka é um exemplo: Não pelo que acabei de descrever mas sim porque não só foi capaz de se manter no primeiro lugar como ainda por cima teve a supremacia de se auto-reinventar a cada ano que passava, sem ajuda dos seus directos competidores (porque simplesmente não haviam) e conseguir quebrar 35 records mundiais.

Ser campeão não é só isto - é também ter paciência e viver uma corrida de fundo - uma maratona.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Todos temos um sonho

Todos temos os nossos sonhos.
Todos conhecemos um determinado sonho de há 47 anos atrás.
O que por vezes nem todos conseguem lembrar é a força de vontade e convicção que este homem demonstrou, sob pena de perder a sua própria vida que acabou por acontecer dias mais tarde - mas a sua marca ficou, para bem de muitos outros.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Acreditamos no que nos é útil e não no que é verdadeiro

Esta frase ouvia-a da boca do conceituado professor David Sloan Wilson da Universidade de Binghamton.

É uma grande verdade na medida em que explica o porquê da existência de religiões e das crenças que cada um tem.

Acreditamos naquilo que queremos ouvir - Simplesmente porque nos parece uma melhor melodia - faz mais sentido..

O nosso julgamento está pré-condicionado pelas experiências adquiridas.
E tal é a força deste condicionamento que muitas vezes acabamos por inventar argumentos inúteis para justificar decisões incompreensíveis à luz do nosso consciente.

Reparem no absurdo: Nós, a convencermo-nos a nós próprios, da justificabilidade de decisões que na verdade já tínhamos tomado, antes mesmo de elas acontecerem.

Nós somos o acumulado de tudo o que vivemos para trás e de certa maneira todas essas experiências passadas condicionam as experiências futuras.

Lançar a pedra ao charco de vez em quando faz com que se saia do rebanho.
Faz com que se levante a cabeça e avalie com discernimento, qual é na verdade o rumo a seguir - porventura até pode ser o mesmo, mas na realidade nunca o será, porque passará a ser feito de forma consciente. E isso faz toda a diferença.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A beleza da irracionalidade

Conseguir encontrar a beleza na irracionalidade é permitirmo-nos procurar outros pontos de vista, até agora desconhecidos.

Estarmos disponíveis para apreciar os contornos de argumentos descabidos é prepararmo-nos para descobertas nunca antes vislumbradas.

Aprender a saborear as diferenças torna-nos mais sábios, senhores de uma vida mais preenchida.

É o amargo de boca que se converte num pedaço de algodão doce.