Por ironia do destino eram pretas as únicas luvas que encontrei na casa das ferramentas.
Pretas como que apropriadas para fazer algo que eu nunca havia feito.
Encontrei-te ontem prostrado no jardim, de barriga para baixo, rijo, imóvel.
Percebi logo que o teu momento havia chegado.
Morreste.
Não sei se de forma tranquila ou se a lutar como um urso. Mas um Urso eras de certeza no teu interior.
Ainda hoje recordo o episódio onde tu obstinadamente lutaste perante um cavalo, sem olhar a receios ou a tamanhos.
Muito me marcou a tua força de guerreiro romano ao levantares-te depois da pancada e lançares-te novamente à carga com o mesmo ímpeto, a mesma raça, a mesma convicção.
Passados 9 anos desde que vieste ter connosco estavas agora mais sereno, mas ainda assim Leão por dentro, num instinto impossível de domesticar.
Passados nove anos, deste a tua jornada por cumprida.
Hoje fui eu que ouvi o som ouco do teu corpo vazio a tombar para o buraco.
Hoje coube-me a mim atirar terra por cima de ti.
Serás mais um dos professores a recordar.
Deixo o teu corpo no sítio onde o decidiste abandonar.
Adeus Sky – Obrigado pelas tuas lições.
Apenas uma foto para te recordar, para te homenagear:
Existem momentos em que o tempo pára e dá lugar à inspiração. São Pensamentos, Sentimentos, Segredos. Como Repórter de "Momentos", publico aqui os segredos que tenho para ti .____________________(desde 05/12/2005)
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Razão e justiça
As discussões por vezes não são mais do que simples disputas de egos.
Neste tipo de contendas mesquinhas por vezes é preciso sabermos suplantar os nossos próprios limites.
Ter razão nem sempre significa fazer justiça e fazer justiça nem sempre se pauta pela razão.
Há que lutar por ser Maior.
Neste tipo de contendas mesquinhas por vezes é preciso sabermos suplantar os nossos próprios limites.
Ter razão nem sempre significa fazer justiça e fazer justiça nem sempre se pauta pela razão.
Há que lutar por ser Maior.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Felicidade ou tristeza
Olhar para o Charlie Chaplin enche-me sempre de profunda tristeza.
Não sei porquê mas parece-me ver isso nos seus olhos.
Talvez seja essa a beleza do cinema mudo - a facilidade com que nos trasporta para o mundo das emoções e linguagem corporal.
A tristeza que vejo nos seus olhos talvez esteja relacionada simplesmente com o facto de que ele deveria ter perfeita noção das provações pelas quais o seu público passava.
Estou convencido que ele sabia muito bem qual era o seu papel naquele período conturbado da história Mundial.
Aqui vai um pequeno tributo a um Grande Homem.
Não sei porquê mas parece-me ver isso nos seus olhos.
Talvez seja essa a beleza do cinema mudo - a facilidade com que nos trasporta para o mundo das emoções e linguagem corporal.
A tristeza que vejo nos seus olhos talvez esteja relacionada simplesmente com o facto de que ele deveria ter perfeita noção das provações pelas quais o seu público passava.
Estou convencido que ele sabia muito bem qual era o seu papel naquele período conturbado da história Mundial.
Aqui vai um pequeno tributo a um Grande Homem.
Moisés
Reza a história que Moisés abriu caminho pelo Mar Vermelho.
Hoje em dia a comunidade científica faz conjecturas sobre eventuais maremotos que terão acontecido por essa altura.
Independentemente de haver ou não uma explicação lógica para o texto, para mim é mais uma metáfora: Não numa perspectiva milagrosa de mão divina, mas numa perspectiva engenhosa de capacidade humana.
A Fé em nós próprios faz-nos superar obstáculos.
E depende sempre dos desafios a que nos propomos.
Dar o passo ligeiramente maior do que a perna nunca fez mal a ninguém - apenas aguça o engenho.
É que no final de contas vai tudo parar à gestão de prioridades.
Há quem diga que trabalha bem sobre pressão. Se calhar tem a ver com o facto de que, em pressão, não precisa de haver gestão de prioridades - afinal de contas só há uma.
Mas vendo bem, tudo na nossa vida é gestão de prioridades. É análise cognitiva, intuitiva ou instintiva do que cada coisa representa para nós, em termos do valor que lhe atribuímos. Se não avaliamos o que isso representa em termos de valor, não gerimos correctamente as nossas prioridades ou simplesmente não as definimos.
É nessa altura que alguém começa a defini-las por nós.
Escolhe ou sê escolhido.
Escolher nem sempre é fácil - significa tomar partido - pressupõe confronto ou defesa de pontos de vista.
Por entre campos de batalha, há sempre o nosso caminho a descobrir, tal como Moisés encontrou o seu.
Basta apenas ter fé. Em quem? Talvez em nós próprios.
Hoje em dia a comunidade científica faz conjecturas sobre eventuais maremotos que terão acontecido por essa altura.
Independentemente de haver ou não uma explicação lógica para o texto, para mim é mais uma metáfora: Não numa perspectiva milagrosa de mão divina, mas numa perspectiva engenhosa de capacidade humana.
A Fé em nós próprios faz-nos superar obstáculos.
E depende sempre dos desafios a que nos propomos.
Dar o passo ligeiramente maior do que a perna nunca fez mal a ninguém - apenas aguça o engenho.
É que no final de contas vai tudo parar à gestão de prioridades.
Há quem diga que trabalha bem sobre pressão. Se calhar tem a ver com o facto de que, em pressão, não precisa de haver gestão de prioridades - afinal de contas só há uma.
Mas vendo bem, tudo na nossa vida é gestão de prioridades. É análise cognitiva, intuitiva ou instintiva do que cada coisa representa para nós, em termos do valor que lhe atribuímos. Se não avaliamos o que isso representa em termos de valor, não gerimos correctamente as nossas prioridades ou simplesmente não as definimos.
É nessa altura que alguém começa a defini-las por nós.
Escolhe ou sê escolhido.
Escolher nem sempre é fácil - significa tomar partido - pressupõe confronto ou defesa de pontos de vista.
Por entre campos de batalha, há sempre o nosso caminho a descobrir, tal como Moisés encontrou o seu.
Basta apenas ter fé. Em quem? Talvez em nós próprios.
sábado, 18 de setembro de 2010
Fronteiras
Flutuar e sentir a água empurrar-nos para a tona, para a fronteira.
E depois lentamente levantar o braço e sentir o peso imenso que ele tem ao descolar da linha de água.
É como se os elementos nos quisessem levar sempre para a fronteira. Para a zona de conflito e ao mesmo tempo de equilíbrio, mas que não significa zona de progresso ou evolução.
Há quem opte por não ultrapassar fronteiras e há quem insita em ultrapassá-las às cegas, à bruta.
Tal como o que depois de um bom pedaço ao sol decide de repente mergulhar na água. Como se receasse que avançando devagar poderia não conseguir.
E é neste ponto que reside a minha reflexão de hoje,
Não temos que ultrapassar as fronteiras às cegas. Até porque dessa maneira podemos magoar ou ser magoados.
Podemos olhar para os desafios e enfrentá-los, dentada a dentada, usufruindo cada pedaço dessa viagem, na certeza porém de que não há volta atrás. As fronteiras foram feitas para ser suplantadas. Apenas o saborear cada passo que nos leva ao seguinte, sempre no caminho dos nossos objectivos.
É esta atitude que nos faz fortes e enraizados.
Nem todos temos que ser como o Lewis Pugh detentor de um espírito indomável moldado pela famosa SAS do regimento brtânico para conseguir cumprir os nossos objectivos. Mas a verdade é que estes Homens servem-nos de exemplo.
Por isso podemos sempre começar com coisas simples, pequenas dentadas.
Um princípio de treino com uma fronteira simples de ultrapassar:
Banho quente seguido de duche frio - Experimenta
É bom que treines porque na derradeira Fronteira não vais querer ser recordado como o que se apagou como uma vela mas sim como o que Lutou como um Urso.
E depois lentamente levantar o braço e sentir o peso imenso que ele tem ao descolar da linha de água.
É como se os elementos nos quisessem levar sempre para a fronteira. Para a zona de conflito e ao mesmo tempo de equilíbrio, mas que não significa zona de progresso ou evolução.
Há quem opte por não ultrapassar fronteiras e há quem insita em ultrapassá-las às cegas, à bruta.
Tal como o que depois de um bom pedaço ao sol decide de repente mergulhar na água. Como se receasse que avançando devagar poderia não conseguir.
E é neste ponto que reside a minha reflexão de hoje,
Não temos que ultrapassar as fronteiras às cegas. Até porque dessa maneira podemos magoar ou ser magoados.
Podemos olhar para os desafios e enfrentá-los, dentada a dentada, usufruindo cada pedaço dessa viagem, na certeza porém de que não há volta atrás. As fronteiras foram feitas para ser suplantadas. Apenas o saborear cada passo que nos leva ao seguinte, sempre no caminho dos nossos objectivos.
É esta atitude que nos faz fortes e enraizados.
Nem todos temos que ser como o Lewis Pugh detentor de um espírito indomável moldado pela famosa SAS do regimento brtânico para conseguir cumprir os nossos objectivos. Mas a verdade é que estes Homens servem-nos de exemplo.
Por isso podemos sempre começar com coisas simples, pequenas dentadas.
Um princípio de treino com uma fronteira simples de ultrapassar:
Banho quente seguido de duche frio - Experimenta
É bom que treines porque na derradeira Fronteira não vais querer ser recordado como o que se apagou como uma vela mas sim como o que Lutou como um Urso.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Outra face do mesmo cubo
A propósito de algo que me aconteceu hoje, lembrei-me de um post intitulado "Esmolas" que já publiquei em tempos mas agora numa nova perspectiva.
Na perspectiva dos pedintes a quem lhes falta outra coisa que não é o dinheiro.
São os pedintes de afecto.
O texto outrora publicado relatando um episódio que tive com um pedinte das ruas de Lisboa volta a ganhar vida, de uma forma totalmente diferente. Ora experimenta: Esmolas
Na perspectiva dos pedintes a quem lhes falta outra coisa que não é o dinheiro.
São os pedintes de afecto.
O texto outrora publicado relatando um episódio que tive com um pedinte das ruas de Lisboa volta a ganhar vida, de uma forma totalmente diferente. Ora experimenta: Esmolas
Fusão
Quando o homem e a máquina são um só.
Reparem no nível de treino necessário para se chegar a esta performance.
Só com muita paixão. De toda uma equiipa.
Reparem no nível de treino necessário para se chegar a esta performance.
Só com muita paixão. De toda uma equiipa.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
5.000 páginas lidas
Passei agora a marca de 5.000 páginas acedidas.
Obrigado a todos os que seguem este Blog.
Os vossos feedbacks são sempre bem-vindos e muito apreciados.
Obrigado a todos os que seguem este Blog.
Os vossos feedbacks são sempre bem-vindos e muito apreciados.
Corpo-prisão
A propósito da recente discussão sobre quem criou o Universo e a respectiva inflexão de discurso por parte de Stephen Hawking lembrei-me de pensar sobre o que é que a Humanidade terá feito para merecer um homem como este encurralado num corpo-prisão.
Que tipo de mensagem podemos retirar deste fenómeno?
Será que foi preciso existir este corpo-prisão para dar asas ao homem que hoje é?
Outra pergunta que me incomoda é afinal de contas o que é mais restritivo?
O corpo físico ou a falta de flexibilidade cognitiva?
Que tipo de mensagem podemos retirar deste fenómeno?
Será que foi preciso existir este corpo-prisão para dar asas ao homem que hoje é?
Outra pergunta que me incomoda é afinal de contas o que é mais restritivo?
O corpo físico ou a falta de flexibilidade cognitiva?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O desafio
Cabe-me olhar para ti, olhos nos olhos,
Cabe-me abraçar-te assim destino inesperado.
Cabe-me perceber a natureza destes sentidos e as dúvidas que vivem nestas palavras.
Mais haveria por alcançar,
Mais haveria por desfrutar.
Mais...ou talvez menos.
As experiências vivem-se, sem repetição.
Nada será novamente como já foi.
Cabe-me abraçar-te assim destino inesperado.
Cabe-me perceber a natureza destes sentidos e as dúvidas que vivem nestas palavras.
Mais haveria por alcançar,
Mais haveria por desfrutar.
Mais...ou talvez menos.
As experiências vivem-se, sem repetição.
Nada será novamente como já foi.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
O toque de Midas
Fantástico quando fazemos o “click”.
Quando de repente tudo faz sentido e tudo se torna tão fácil, tão simples.
Como se de repente o nosso cérebro entrasse em sintonia com tudo o que o rodeia e absorve tudo e apenas o necessário.
Incorpora o todo, o essencial e o suficiente para cumprir o propósito.
Nesse momento entramos no fluxo.
Faz-me lembrar a história de Midas e o seu famoso toque relatado na mitologia grega.
Tudo parece perfeito, simples e fantástico. Sentimo-nos iluminados, quase que sobre-humanos.
Até ao momento em que Midas toca na sua filha e a transforma numa estátua.
Aí percebe que o seu toque pode ser ao mesmo tempo a salvação e a perdição.
As grandes torres nunca foram feitas com alicerces de barro.
Quando de repente tudo faz sentido e tudo se torna tão fácil, tão simples.
Como se de repente o nosso cérebro entrasse em sintonia com tudo o que o rodeia e absorve tudo e apenas o necessário.
Incorpora o todo, o essencial e o suficiente para cumprir o propósito.
Nesse momento entramos no fluxo.
Faz-me lembrar a história de Midas e o seu famoso toque relatado na mitologia grega.
Tudo parece perfeito, simples e fantástico. Sentimo-nos iluminados, quase que sobre-humanos.
Até ao momento em que Midas toca na sua filha e a transforma numa estátua.
Aí percebe que o seu toque pode ser ao mesmo tempo a salvação e a perdição.
As grandes torres nunca foram feitas com alicerces de barro.